A utilização de Artesunato e Cloroquina como alternativa terapêutica para tratamento de Leishmaniose tegumentar americana: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30995Palavras-chave:
Artesunato; Cloroquina; Leishmaniose Cutânea.Resumo
Objective: To carry out a review of studies published between 2016 and 2021 focusing on the treatment of Leishmaniasis with the drugs Artesunate and Chloroquine. Methods: This is an integrative literature review that was produced using the following steps: identification of the theme, formulation of the guiding question, definition of descriptors and selection of databases, establishment of exclusion and inclusion criteria of the studies, sampling of the literature and pre-selection of articles (reading of abstracts and titles); reading of the selected studies and, finally, interpretation of the results. Results: 134 studies were found for the drug Artesunate, 2 of which were included in this research and show the effectiveness of treatment with Artesunate in in vitro experiments against the species Leishmania amazonensis, L. tropica, L. infantum and L. donovani, as well as in in vivo assays against L. amazonensis. For the drug Chloroquine, 11 articles were found, 3 of which were included in the present study. Of these, two studies evaluated the action of this drug in human trials through intralesional and oral administration, and one evaluated its activity in vitro and in vivo against L. amazonensis. Final considerations: This article highlights studies that present Artesunate and Chloroquine as promising drugs for the treatment of Leishmaniasis. The low number of studies suggests the need for further investigations with in vivo tests and new forms of treatment (topical use) for the lesions.
Referências
Almeida, O. L. S. & Santos, J. B. (2011). Avanços no tratamento da leishmaniose tegumentar do novo mundo nos últimos dez anos: uma revisão sistemática da literatura. An Bras Dermatol, 86 (3), 497-506.
Aprigio, C. J. L. (2013). Caracterização das espécies de Leishmania em amostras biológicas de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana avaliados em sete unidades de saúde e estudo da fauna flebotomínica em áreas de três municípios do estado de Rondônia. Tese (Doutorado), Universidade Federal de Rondônia.
Bennis, I., Brouwer, V., Belriti, Z., Sahibi, H. & Boelaert, M. (2018). Carga psicossocial da leishmaniose cutânea localizada: uma revisão de escopo. Saúde Pública BMC, 358 (18), 1-12.
Brasil. (2010). Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Website BVMS. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_leishmaniose_tegumentar_americana.pdf.
Brasil. (2017). Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Website BVMS. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_leishmaniose_tegumentar.pdf.
Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. Website TABNET. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/ltabr.def.
Brígido, H. P. C., Silva e Silva, J. V., Bastos, M. L. C., Correa-Barbosa, J., Sarmento, R. M., Costa, E. V.S., Marinho, A. M. R., Coelho-Ferreira, M. R., Silveira, F. T. & Dolabela, M. F. (2020). Atividade antileishmania de Annona glabra L. (Annonaceae). Revista Eletrônica Acervo Saúde, 57 (Suplementar), 1-9.
Botelho, L. L. R., Cunha, C. C. A. & Macedo, M. (2011). O Método da Revisão Integrativa nos Estudos Organizacionais. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, 5 (11), 121-136.
Chakravarty, J. & Sundar, S. (2010). Drug resistance in leishmaniasis. J Global Infect Dis, 2 (2), 167-176.
Costa, M. V. (2017). A potência da educação interprofissional para o desenvolvimento de competências colaborativas no trabalho em saúde (Cap. 2, pp. 14-27). Porto Alegre: Editora Rede Unida.
Hanif, M. M., Akram, K. & Mustafá, G. (2016). Cloroquina intralesional versus oral na leishmaniose cutânea: comparação do resultado, duração do tratamento e dose total do medicamento. Journal Of College Of Physicians And Surgeons Pakistan, 26 (4), 260-262.
Infoleish: Boletim informativo da redeLEISH. Rio de Janeiro, jun. 2018
Júnior, E. C. F., Silva, A. F., Oliveira, A. N., Marques, M. H. V. P. & Pereira, J. V. (2020). Leishmaniose tegumentar americana: perfil epidemiológico dos casos notificados no Brasil entre os anos de 2009 a 2018 e considerações sobre os aspectos e manifestações de importância odontológica. Research, Society and Development, 9 (9), 1-20.
Malik, F., Hanif, M. M. & Mustafa, G. (2019). Comparing the Efficacy of Oral Chloroquine versus Oral Tetracycline in the Treatment of Cutaneous Leishmaniasis. Journal Of The College Of Physicians And Surgeons Pakistan, 29 (5), 403-405.
Mendes, A. P. M. (2019). Avaliação in vitro da atividade anti-Leishmania de compostos sintéticos. Dissertação (Mestrado), Universidade Nova de Lisboa.
Natesan, H. & Bischof, J. C. (2017). Multiscale thermal property measurements for biomedical applications. ACS Biomaterials Science & Engineering, 11 (3), 2669-2691.
Oliveira, P. M. M. & Santos, L. P. (2018). O papel do enfermeiro no tratamento de lesões na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Pró-UniverSus, 9 (1), 47-50.
Organização Mundial da Saúde, OMS (2017). Progresso sem precedentes contra doenças tropicais negligenciadas, relatórios da OMS. https://www.who.int/news/item/19-04-2017-unprecedented-progress-against-neglected-tropical-diseases-who-reports.
Organização Mundial da Saúde, OMS (2020). Leishimaniose. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs375/en/.
Paes, L. R. N. B. (2016). Distribuição espaço temporal dos casos humanos de leishmaniose tegumentar americana notificados no estado do rio de janeiro de 2001 a 2013 e associação com variáveis clínicas e populacionais. Tese (Doutorado), Fundação Oswaldo Cruz.
Rocha, V. P. C., Nonato, F. R., Guimarães, E. T., Freitas, L. A. R. & Soares, M. B. P. (2013). Activity of antimalarial drugs in vitro and in a murine model of cutaneous leishmaniasis. Journal of Medical Microbiology, 7 (62), 1001-1010.
Rossi, N. R. D. L. P. (2018). Reposicionamento de fármacos antimaláricos e estudo de combinações sobre Leishmania (L.) amazonensis. Dissertação (Mestrado), Fundação Universidade Federal de Rondônia.
Schubach, A. O. & Conceição-Silva, F. (Ed). (2014). Leishmaniose do continente americano. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.
Silva, M. A. (2022). Atividade in vitro e in silico de uma amida natural e seus respectivos análogos sintéticos contra Leishmania (Viannia) braziliensis. Tese (Doutorado), Universidade Federal de Rondônia.
Silva, M. A., et al. (2021). Antileishmanial activity evaluation of a natural amide and its synthetic analogs against Leishmania (V.) braziliensis: an integrated approach in vitro and in silico. Parasitology Research, 120 (6), 2199–2218.
Scott, P. & Novais, F. O. (2016). Cutaneous leishmaniasis: immune responses in protection and pathogenesis. Nature Reviews Immunology, 16 (9), 581-592.
Vasconcelos, J. M., et al. (2018). Leishmaniose tegumentar americana: perfil epidemiológico, diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 50 (3), 221-227.
Victória, C., et al. (2020). Comparação da composição do solo urbano de área endêmica e não endêmica para a Leishmaniose Visceral Americana (LVA). Veterinária e Zootecnia, 27, 1-12.
Wijnant, G. J., et al. (2017). Eficácia da terapia combinada de paromomicina-cloroquina na leishmaniose cutânea experimental. Antimicrobial Agents And Chemotherapy, 61 (8), 1-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Arlindo Gonzaga Branco Junior; Ítalo Diógenes Gomes da Silva; Saara Neri Fialho; Marcinete Latorre Almeida; Leandro do Nascimento Martinez; Norton Rubens Diunior Lucas Pejara Rossi; Minelly Azevedo da Silva; Carolina Bioni Garcia Teles
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
