Prevalência de alterações prostáticas em idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3102

Palavras-chave:

Idoso; Doenças prostáticas; Saúde do homen; Enfermagem.

Resumo

Objetivo: Identificar a prevalência dos tipos de alteração prostática em idosos, diagnosticadas por meio da biópsia. Metodologia: Pesquisa transversal e documental realizada entre julho e outubro de 2016 em 230 prontuários de idosos que realizaram biópsia prostática em um laboratório de patologia público na Região Oeste do Rio Grande do Sul. Foram analisadas as variáveis ano e tipo de alteração. Os dados foram tabulados em planilha do Excel e submetidos à análise estatística descritiva. Resultados: A prevalência de hiperplasia benigna prostática foi de 123 (53%) e de adenocarcinoma de 107 (46%). Conclusão do estudo: A prevalência de adenocarcionama aumentou no ano de 2015, porém no período analisado o maior número de casos são de idosos com Hiperplasia Benigna Prostática. Nota-se a importância da realização do exame diagnóstico, dados os elevados índices de alterações prostáticas, e a necessidade de desenvolver ações voltadas para o fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.

Biografia do Autor

Cenir Gonçalves Tier, Univerisidade Federal do Pampa

Enfermeria, Docente, Doutora.

Roberta Hilgert Recart, Prefeitura Municipal de Uruguaian

Enfermeira.

Letice Dalla Lana, Universidade Federal do Pampa

Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Mestre em Gerontologia Biomédica.

Bruna Sodré Simon, Universidade Federal do Pampa

Enfermeira, Doutora em Enfermagem

Raquel Pötter Garcia, Universidade Federal do Pampa

Enfermeira. Doutora em Enfermagem

Referências

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Publicado

28/03/2020

Como Citar

TIER, C. G.; RECART, R. H.; LANA, L. D.; SIMON, B. S.; GARCIA, R. P.; FURTADO, B. G. Prevalência de alterações prostáticas em idosos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 5, p. e72953102, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i5.3102. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3102. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde