Invariância associativa entre percepção do suporte organizacional e capital social organizacional em trabalhadores brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3110Palavras-chave:
Suporte organizacional; Capital social organizacional; Modelo teórico; Trabalhadores.Resumo
Esta pesquisa pretende verificar a relação entre o suporte organizacional e capital social organizacional em trabalhadores. Com os acontecimentos sociais e econômicos nos últimos dez anos as empresas têm buscado avaliar os aspectos intrínsecos dos trabalhadores quanto a produtividade e criatividade. Assim, processos de gestão das políticas de incentivo e práticas organizacionais mais interpessoais vem recebendo mais investimentos. Participaram do estudo, 401 trabalhadores do Estado do Rio Grande do Norte, a maioria tinha idades entre 30 a 44 anos, eram homens, trabalham no setor público e uma renda acima de 4.001,00. Responderam a Escala de Percepção de Suporte Organizacional, Capital Social Organizacional e dados sociodemográficos por meio eletrônico através do Google forms. No programa estatístico AMOS 22.0 realizou-se a análise pretendida confirmando a hipótese de que o suporte organizacional influencia, positivamente, o capital social. Destaca-se que, considerando estes resultados, o quanto o suporte organizacional pode influenciar na qualidade produtiva e de interação social no ambiente laboral, quando focada no capital social.
Referências
Akgunduz, Y., Alkan, C., & Gök, Ö. A. (2018). Perceived organizational support, employee creativity and proactive personality: The mediating effect of meaning of work. Journal of Hospitality and Tourism Management, 34, 105-114.
Al-Hussami, M., Hammad, S., & Alsoleihat, F. (2018). The influence of leadership behavior, organizational commitment, organizational support, subjective career success on organizational readiness for change in healthcare organizations. Leadership in Health Services, 31(4), 354-370.
Armstrong, S. J., & Overton, T.S. (1997). Estimating non-responses bias in mailed surveys. Journal of Marketing Research, 13, 396 – 402.
Baker, W. E. (1990). Market networks and corporate behavior. American journal of sociology, 96(3), 589-625.
Baudelot, C. & Gollac, M. (2011). Trabajar para ser feliz? La felicidad y el trabajo en Francia. Buenos Aires: Miño y Dávila.
Bertoncello, B., & Borges-Andrade, J. E. (2015). Relações entre saúde mental do trabalhador e suporte organizacional. Revista Laborativa, 4(2), 85-102.
Bharati, P., Zhang, W., & Chaudhury, A. (2015). Better knowledge with social media? Exploring the roles of social capital and organizational knowledge management. Journal of Knowledge Management, 19(3), 456-475.
Bisquerra, R., Sarriera, J. C., & Martinez, F. (2004). Introdução à estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed.
Burt, R. S. (1992). The social structure of competition. In: Explorations in Economic Sociology, Russell Sage Foundation.
Byrne, B. M. (1989). A primer of LISREL: Basic applications and programming for confirmatory factor analytic models. New York: Springer-Verlag.
Campos, S. A. P., & Estivalete, V. D. F. B. (2013). O trabalho de quem ensina: suporte social, suporte organizacional e comprometimento. Revista Alcance, 20(1), 58-78.
Camps, S., & Marquès, P. (2011). Social capital and innovation: exploring intra-organisational differences. UAM-Accenture Working Papers, 7, 1-39.
Celep, C., & Yilmazturk, O. E. (2012). The relationship among organizational trust, multidimensional organizational commitment and perceived organizational support in educational organizations. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 46, 5763-5776.
Coleman, J. S. (1988). Social capital in the creation of human capital. American journal of sociology, 94, S95-S120.
Compton, W. C., & Hoffman, E. (2019). Positive psychology: The science of happiness and flourishing. SAGE Publications.
Conselho Federal de Psicologia (2000). Resolução nº 016/2000. Dispõe sobre a realização de pesquisa em Psicologia com seres humanos. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_016-00.aspx>. Acesso em: 1 dez. 2016.
Damásio, B. F. (2012). Uso da análise fatorial exploratória em Psicologia. Avaliação Psicológica, 11(2), p. 213-228.
Diógenes, L. C., Paschoal, T., Neiva, E. R., & Meneses, P. P. M. (2016). Intenção de rotatividade e percepção de suporte organizacional em um órgão público federal. Rev. Serv. Público, 67 (2), 147-172.
Eisenberger, R., Huntington, R., Hutchison, S., & Sowa, D. (1986). Perceived organizational support. Journal of Applied psychology, 71(3), 500.
Estivalete, V. D. F. B., de Andrade, T., Faller, L. P., Stefanan, A. A., & Souza, D. L. (2016). Suporte social e suporte organizacional como antecedentes do bem-estar no trabalho: a perspectiva de colaboradores de uma empresa de logística ferroviária. Revista de Administração, 14(2), 31-56.
Fandiño, A. M., Formiga, N. S., Menezes, R. M. P. (2018). Organizational Social Capital, Resilience and Innovation validation of a theoretical model for specialized workers. Journal of Strategy and Management, https://doi.org/10.1108/JSMA-05-2018-0041.
Fandiño, A. M., Marques, C. M. V. A., Menezes, R., & Bentes, S. R. (2015). Organizational social capital Scale based on Nahapiet and Ghosal model: development and validation. Organizational social capital Scale based on Nahapiet and Ghosal model: development and validation, (2), 25-38.
Faul, F., Erdfelder, E., Lang, A. G., & Buchner, A. (2007). G*Power 3: A flexible statistical power analysis program for the social, behavioral, and biomedical sciences. Behavior Research Methods, 39(2), 175-191. doi: 10.3758/BF03193146
Fernandes, C. M., Siqueira, M. M. M., & Vieira, A. M. (2014). Impacto da percepção de suporte organizacional sobre o comprometimento organizacional afetivo: o papel moderador da liderança. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 8(4), 140-162.
Fleury, L. F. O., Formiga, N. S., de Souza, M. A., & de Souza, M. A. F. (2017). Escala de Percepção de Suporte Organizacional: evidência da estrutura fatorial em trabalhadores brasileiros. Revista Psicologia em Pesquisa, 11(1).
Formiga, N S., Fleury, L. F. O., Fandiño, A. M. & Souza, M. A. (2016). Evidência empírica de uma medida da anomia organizacional em trabalhadores brasileiros. Revista de Psicologia da UCV, 18(1), 43-59.
Formiga, N. (2013). Verificação de um modelo causal entre anomia social e sentimento anômico. Revista Sul Americana de Psicologia, 1(2), 152-167.
Formiga, N. S., & Souza, M. A. D. (2014). Comprovação empírica de uma medida psicológica sobre a percepção do suporte organizacional em trabalhadores de diferentes empresas. Boletim-academia paulista de psicologia, 34(87), 510-552.
Formiga, N. S., Bassanin, L. L., Souza, M. V., Da Silva, F. M., & De Souza, M. A. (2015). Suporte organizacional em trabalhadores de diferentes empresas: comprovação de uma medida. Revista de Psicología Universidad de Antioquia, 7(1), 9-20.
Formiga, N. S., de Oliveira Freire, B. G., Batista, P. F. A., & Estevam, I. D. (2017). Suporte organizacional e autoestima em funcionários de organizações públicas e privadas no Brasil. Psicologia.com.pt, 1-15.
Formiga, N. S., Miranda, A. L. B. B., Araújo, I. T. D., Pastana, S. T. G., & Mafra, A. L. (2018). Evidência da invariância fatorial e validade convergente da escala de suporte organizacional: estudo com trabalhadores brasileiros. Boletim-Academia Paulista de Psicologia, 38(94), 27-35.
Formiga, N., Fleury, L. F. D. O., & Souza, M. A. D. (2014). Evidências de validade da escala de percepção de suporte organizacional em funcionários de empresa pública e privada. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 5(2), 60-76.
Formiga, N., Freire, B., & Fernandes, A. (2019). Evidência métrica de construto e invariância fatorial da escala de percepção de suporte organizacional em trabalhadores brasileiros. Revista de Gestão e Secretariado, 10(2), 194-221. doi:https://doi.org/10.7769/gesec.v10i2.870
Hair, J. F., Tatham, R. L., Anderson, R. E., & Black, W. (2005). Análise Multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman.
Ibrahim, H. I., Isa, A., Shahbudin, A. S. M. (2016). Organizational support and creativity: the role of developmental experiences as a moderator. Procedia Economics and Finance, 35, 509-514.
Instituto Gallup de Pesquisa (Estados Unidos). (2011). Disponível em: http://www.gallup.com/home.aspxr>. Acesso em: 25de Setembro de 2018.
Karatepe, O. M. (2015). Do personal resources mediate the effect of perceived organizational support on emotional exhaustion and job outcomes?. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 27 (1), 4-26.
Kurtessis, J. N., Eisenberger, R., Ford, M. T., Buffardi, L. C., Stewart, K. A., Adis, C. S. (2017). Perceived organizational support: A meta-analytic evaluation of organizational support theory. Journal of management, v. 43, n. 6, p. 1854-1884, 2017.
Lattin, J., Carroll, J. D. & Green, P. E. (2011). Análise de dados multivariados. São Paulo: Cengage Learning.
Lefebvre, V. M., Sorenson, D., Henchion, M., & Gellynck, X. (2016). Social capital and knowledge sharing performance of learning networks. International Journal of Information Management, 36(4), 570-579.
Marôco, J. (2010). Análise de equações estruturais: Fundamentos teóricos, software & aplicações. ReportNumber.
Martins, F. M., & de Araujo, B. F. V. B. (2017). Uma análise das relações entre suporte organizacional e comprometimento duplo de empregados no modelo outsourcing. Revista de Ciências da Administração, 19(49), 44-56.
Melo, P. T. N. B., van Bellen, H. M., & Zaro, E. S. (2015). A Qualidade do Capital Social com Stakeholders: Fator de Desenvolvimento Espúrio ou Sustentável. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 4(2), 1-17.
Miles, J., & Shevlin, M. (2001). Applying regression & correlation. A guide for students and researchers. London: Sage Publications.
Moreno, B. S. (2002). Gestão de pessoas: tendências e desafios na nova missão do RH de hoje. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Empres., Londrina, 3(2), 33-38.
Nahapiet, J., & Ghoshal, S. (1998). Social capital, intellectual capital, and the organizational advantage. Academy of management review, 23(2), 242-266.
Neves, V. F., Oliveira, Á. F., & Alves, P. C. (2014). Síndrome de burnout: impacto da satisfação no trabalho e da percepção de suporte organizacional. Psico, 45(1), 45-54.
Ofori, D., & Sackey, J. (2010). Assessing social capital for organisational performance: Initial exploratory insights from Ghana. Organizations and markets in emerging economies, 1(2), 71-91.
Oliveira, J. F. (2013). The influence of the social capital on business performance: an analysis in the context of horizontal business networks. Revista de Administração Mackenzie (Mackenzie Management Review), 14(3), 209-235.
Oliveira-Castro, G. A. D., Pilati, R., & Borges-Andrade, J. E. (1999). Percepção de suporte organizacional: desenvolvimento e validação de um questionário. Revista de Administração Contemporânea, 3(2), 29-51.
Pires, J. G., Nunes, M. F. O., & Nunes, C. H. S. D. S. (2015). Instrumentos baseados em psicología positiva no Brasil: uma revisão sistemática. Psico-USF, 20(2), 287-295.
Podsakoff, P. M., MacKenzie, S. B., Lee, J-Y, & Podsakoff, N. P. (2003). Common method biases in behavioral research: a critical review of the literature and recommended remedies. Journal of Applied Psychology, 88(5), 879-903.
Putnam, R. D. What makes democracy work?. (1993). National Civic Review, 82(2), 101-107.
Quandt, C. O., & Junior, P. R. P. (2014). Relações entre o Capital Social, o Compartilhamento de Conhecimento Interorganizacional e a Inovação em Empresas de Desenvolvimento de Softwares. International Journal of Knowledge Engineering and Management (IJKEM), 3(7), 136-152.
Ribeiro, S., Darosci, A., & Silva, N. (2018). Significados de Felicidade orientados pela Psicologia Positiva em Organizações e no Trabalho. Psicología desde el Caribe, 35(1), 60-80.
Rocha, S. H., & Bussinguer, E. C. A. (2017). A invisibilidade das doenças mentais ocupacionais no mundo contemporâneo do trabalho. Pensar-Revista de Ciências Jurídicas, 21(3)1104-1122.
Scorsolini-Comin, F. (2012). Por uma nova compreensão do conceito de bem-estar: Martin Seligman e a psicologia positiva. Paidéia (Ribeirão Preto), 22(53), 433-435. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300015
Seligman, M. E. P. (2012). Florescer: uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem-estar. Rio de Janeiro: Objetiva.
Silva, N., Tolfo, S. R. (2012). Trabalho significativo e felicidade humana: explorando aproximações. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 12(3), 341-354.
Siqueira, M. M. M. (1995). Antecedentes de comportamentos de cidadania organizacional: a análise de um modelo pós-cognitivo. Tese (Doutorado em Psicologia). Universidade de Brasília, Brasília.
Snyder, C. R., & Lopez, S. L. (2009) Psicologia Positiva: Uma abordagem científica e prática das qualidades humanas (Positive Psychology: the scientific and practical explorations of huanstrenths) (Tradução: Costa, R. C.). Porto Alegre: Artmed.
Souza, M. D. A. (2016). A influência da percepção de suporte organizacional e social na intenção de rotatividade de profissionais de tecnologia da informação de belo horizonte. Projetos, dissertações e teses do Programa de Doutorado e Mestrado em Administração, 10 (1).
Tabachnick, B. G., & Fidell, L. S. (2011). Using multivariate statistics. Needham Heights, MA: Allyn & Bacon.
Tondolo, R. R. P., Bitencourt, C. C., & Vaccaro, G. L. R. (2017). Capital social organizacional em um projeto inter-organizacional: um estudo desenvolvido no terceiro setor. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, 10 (1).
Tondolo, V. A. G., Tondolo, R. R. P., Puffal, D. P., & Bitencoutr, C. C. (2015). Capacidades dinâmicas e capital social organizacional: um estudo exploratório em ambiente de incubadora e parque tecnológico. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, 8 (4), 666-684.
Tsai, C., Horng, J., Liu, C., & Hu, D. (2015). Work environment and atmosphere: The role of organizational support in the creativity performance of tourism and hospitality organizations. International Journal of Hospitality Management, 46, 26-35.
Valentini, F., & Damásio, B. F. (2016). Variância Média Extraída e Confiabilidade Composta: indicadores de precisão. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(2), p. 1-7.
Van De Vijver, F., & Leung, K. (1997). Methods and data analysis for crosscultural research. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
Verstegen, B. HJ. (2011). A socio-economic view on management control. International journal of social economics, 38(2), p. 114-127.
Zhao, X., Tang, Qing., Liu, S., & Liu, F. (2016). Social capital, motivations, and mobile coupon sharing. Industrial Management & Data Systems, 116(1), 188-206.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.