Espiritualidade e saúde: Uma reflexão crítica sobre a vida simbólica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3113Palavras-chave:
Espiritualidade; Saúde Pública; Psicologia.Resumo
Atualmente, novos conceitos, ideias e definições sobre religião, religiosidade e espiritualidade são delineados pela Antropologia, Sociologia, Psicologia e têm ganhado novos espaços e sentidos na sociedade moderna. A espiritualidade pode ser percebida como uma dimensão possível do sujeito, atrelada às suas vivências e crenças, e que pode ser entendida como aspecto promotor da saúde no indivíduo desde que relacionada a uma atitude positiva de afirmação da vida por parte da pessoa que a vivencia. Em especial, os profissionais de saúde devem compreender e acolher as pessoas enfermas nas suas formas singulares de lidar com a doença, sendo essa atitude premissa necessária para o estabelecimento do vínculo terapêutico sob o viés da integralidade. O objetivo deste artigo é refletir sobre a interface espiritualidade e saúde enquanto possibilidade de sentidos atrelados às vivências humanas. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica exploratória por meio de textos acadêmicos, livros, jornais, bibliotecas eletrônicas e base de dados em publicações científicas – repositórios e indexadores (BVS, periódicos CAPES, PubMed) que apresentam subsídios para a abordagem do tema proposto. Por fim, sugere-se a inclusão deste tema nos currículos de formação dos profissionais de saúde, tendo em vista que a questão da espiritualidade surgirá no cotidiano ao lidar com os usuários da saúde.
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