Umidade de equilíbrio da madeira de Eucalyptus Spp. para o município de Montes Claros, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31160Palavras-chave:
Adsorção; Dessorção; Secagem; Equação de Simpson; Extrativos.Resumo
O conhecimento da umidade de equilíbrio da madeira (UEM) no local em que a madeira será aplicada é importante para que seus efeitos não comprometam o uso final da peça. Objetivou-se determinar a UEM de Eucalyptus em câmara climática e compara-los com a equação de Simpson (1971), determinar os teores de extrativos e sua influência sobre a UEM. Utilizaram 42 amostras de dois clones, metade foram submetidas à secagem natural, as demais à secagem artificial e em seguida dispostas na câmara climática. A câmara foi utilizada para determinar a UEM com condições típicas da região e a equação de Simpson para estimar a UEM a partir das médias mensais de temperatura e umidade relativa (UR). Para remoção dos extrativos aplicou-se três solventes: acetona, diclorometano e água milli-Q. Observa-se nos resultados que as médias de UEM tiveram valores mais próximos aos estimados pela equação de Simpson nas condições onde a UR simulada era próximo a 72%, a proximidade reduzia em função da queda da UR. Com a temperatura, um efeito similar ao da UR foi notado, a medida em que ela foi reduzida a diferença entre o estimado e observado aumentou. As amostras inicialmente secas em estufa apresentaram valores de UEM mais próximos aos estimados. A acetona mostrou-se com maior poder de extração. Conclui-se que valores médios de UEM mais próximos aos estimados por Simpson foram em condições de maior temperatura e UR 30°C e 72°%. Os extrativos apresentaram comportamento polar e a UEM média para Montes Claros foi de 12,42%.
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