Óleo de pimenta rosa Schinus terebinthifolius raddi usado como aditivo em dietas de Hyphessobrycon eques, Steindachner
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3118Palavras-chave:
Peixes ornamentais; Pigmentação; Serpae tetra.Resumo
O óleo de pimenta possui propriedades antioxidantes e antifúngicas que podem beneficiar a saúde e o bem-estar dos peixes. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios da inclusão do óleo de pimenta no desenvolvimento e coloração de peixes do Mato Grosso (Hyphessobrycon eques Steindachner, 1882). Um total de 68 espécimes de mato foi distribuído em quatro unidades de 10L em um sistema de recirculação individual e água termostatizada a 28° C. Durante o teste de 60 dias, os peixes foram alimentados com dieta comercial (CD) e dieta comercial suplementada com pimenta do Brasil essencial óleo (5g kg-1) (DP). Ao final do período experimental, foram avaliadas a sobrevivência, crescimento, coloração e termogenicidade. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey (P>0,05). A adição de óleo de pimenta brasileiro promoveu maior sobrevivência dos peixes (94,11%) e melhor fator de condição (1,87). Não houve diferença no consumo de dieta dos peixes. No entanto, os fatores de crescimento foram menores em comparação ao grupo controle, exceto pelo ganho de comprimento. O grupo controle apresentou maior peso homogêneo, enquanto a melhor uniformidade de tamanho foi obtida para o grupo DP. Em destaque, o DP proporcionou um aumento na termogenicidade dos peixes e também aumentou a coloração nos índices L* e a*. Conclui-se que essa dose de óleo de pimenta rosa não é recomendada como complemento para otimizar a coloração em peixes ornamentais, no entanto, a substância é mostrada como um bioativo promissor para o desenvolvimento do sistema imunológico desses peixes.
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