Análise multidimensional da fragilidade em idosos de uma comunidade brasileira: um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31182Palavras-chave:
Atividades cotidianas; Envelhecimento; Avaliação geriátrica; Fragilidade; Vida independente.Resumo
No Brasil, o processo de envelhecimento ocorre em condições econômicas, sociais e de saúde desfavoráveis. Por isso, uma melhor compreensão dos padrões de funcionalidade das diferentes populações idosas torna-se essencial, principalmente em tempos de Covid-19. O objetivo deste estudo foi avaliar a funcionalidade de idosos institucionalizados e da comunidade. Estudo transversal com 51 idosos, divididos em dois grupos: Grupo de Idosos Institucionalizados (GII) e Grupo de Idosos da Comunidade (GIC), avaliados pelo Mini Exame do Estado Mental, Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 (IVCF-20), Escala de Barthel, Escala de Lawton e Escala de Tinneti, foram realizadas análise descritiva, análise de correspondência múltipla multivariada, regressão logística multinomial e binomial, com o software R. Os resultados mostraram: os quartis: GIC robusto (IVCF-20=6,75), independente (Lawton=21/Barthel=100). GII frágil (IVCF-20=18), parcialmente dependente (Lawton=13/Barthel=100). No GII associação de idosos frágeis e alto risco de quedas. No GIC não há associação. O GIC apresentou mais chances em relação ao GII: 198,34 cognitivamente normais; 5,48 robusto; mais de 100.000 independentes; e 14 vezes baixo risco de quedas. Desta forma, conclui-se que os idosos da comunidade apresentam melhor desempenho funcional do que os idosos residentes nas duas Instituições de Longa Permanência.
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