A atuação da enfermagem frente ao risco de depressão pós parto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31227Palavras-chave:
Enfermagem; Depressão puerperal; Assistência à saúde mental.Resumo
Estima-se que a nível mundial a depressão possa chegar a ser a maior causa de mortalidade no mundo. Durante a gestação, as mulheres estão mais vulneráveis emocionalmente, com potencial risco para desenvolver depressão, precisando ser acolhidas e cuidadas com maior atenção pela equipe de saúde, principalmente se estiver história prévia de doença mental. Esse estudo tem como objetivo conhecer as produções científicas brasileiras relacionadas à enfermagem e depressão pós-parto, através de uma pesquisa bibliográfica. É fundamental a detecção precoce da depressão pós-parto, porém, observou-se que existe dificuldade de reconhecer sinais clínicos da doença por parte dos enfermeiros. O atendimento parece fragmentado e pouco resolutivo, o que compromete o atendimento dessa demanda. Dentre as estratégias mais utilizadas para a abordagem, estão os grupos de gestantes e a busca por estudos que contemplassem a humanização do cuidado. Nesse sentido, a saúde carece de capacitações das equipes para melhorar o diagnóstico o mais precoce possível, inserindo no cuidado uma equipe multidisciplinar e políticas e práticas públicas de saúde seguras para paciente e profissional.
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