Estudo epidemiológico do infarto agudo do miocárdio no município de Maceió no período de 2010 a 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31311Palavras-chave:
Epidemiologia; Infarto do Miocárdio; Fatores de risco.Resumo
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença grave com alteração isquêmica, a partir de um coágulo que impede o fluxo sanguíneo causando morte celular de um fragmento do músculo cardíaco, o que pode ocasionar sequelas físicas, psicológicas e sociais. Objetivo: Caracterizar a situação epidemiológica do infarto agudo do miocárdio no município de Maceió, Alagoas no período de 2010 a 2020, afim de analisar os óbitos, as internações e suas possíveis causas. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo, com abordagem quantitativa através de dados secundários a partir de informações de saúde obtidas na base de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e no Sistema de Informação Hospitalar (SIH). Resultado/Discussão: O ano de 2019 apresentou o maior coeficiente de óbitos por IAM e um decréscimo no ano seguinte o qual se iniciou a pandemia de Covid- 19 no Brasil, podendo estar associado a uma suposta inadequação das notificações, quando a sobrecarga dos serviços foi intensificada, comprometendo a qualidade da informação. As internações aumentaram 26 casos a mais nesse mesmo ano. Conclusão: O estudo possibilitou o conhecimento da situação epidemiológica da região, o que se faz necessário para que aja um manejo eficiente e de qualidade dessa população.
Referências
Abreu, S. L. L., Abreu, J. D. M. F., Branco, M. R. F. C. & Santos, A. M. (2021). Óbitos Intra e Extra-Hospitalares por Infarto Agudo do Miocárdio nas Capitais Brasileiras. Artigo Original. Arq Bras Cardiol, v. 117, n. 2, p. 319–326. https://www.scielo.br/j/abc/a/G8DshvCg8jGbTLcN6FqJZ7J/#.
Associação Beneficente Síria- HCOR. (2021). Fim do mito: mulheres também sofrem com doenças do coração. https://www.hcor.com.br/hcor-explica/cardiologia/fim-do-mito-mulheres-tambem-sofrem-com-doencas-do-coracao/#:~:text=“Isso%20é%20resultado%20da%20própria,que%20retarda%20a%20doença%20aterosclerótica.
Barreto, J., Silva, J. C. Q., Sposito, A. C. & Carvalho, L. S. (2021). O Impacto da Educação na Mortalidade por Todas as Causas após Infarto do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMCSST): Sociedade Brasileira de Cardiologia. v. 117, p. 5–12. https://abccardiol.org/article/o-impacto-da-educacao-na-mortalidade-por-todas-as-causas-apos-infarto-do-miocardio-com-supradesnivelamento-do-segmento-st-iamcsst-resultados-do-brasilia-heart-study/.
Biblioteca Virtual em Saúde. (2018) Ministério da Saúde. Ataque cardíaco (infarto). https://bvsms.saude.gov.br/ataque-cardiaco-infarto/.
Brasil. (2021). Ministério da saúde. Infarto Agudo Do Miocárdio. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/infarto.
Brasil. (2022). Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Óbitos por Residência e por Ano do Óbito. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10uf.def.
Brasil. (2022). Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/ SUS). Internações por Ano de atendimento. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/nruf.def.
Cabral, P. (2015). Indicadores de Saúde. Petdocs. http://www.petdocs.ufc.br/index_pagina_desc_home.
Cantelle, C. F. & Lanaro, R. (2011). Indicadores Bioquímicos do Infarto Agudo do Miocárdio. Revista Ciências em Saúde. v. 1 n. 3 . http://186.225.220.186:7474/ojs/index.php/rcsfmit_zero/article/view/53.
Cintra, I. F., Queiroz, L. M., Braga, T. F., Fernandes, A. M. S. & Avena, K. M. (2021). Infarto Agudo do Miocárdio no Brasil e regiões: impacto da pandemia da covid-19 na taxa de mortalidade e hospitalizações. Diálogos & Ciência, v. 1, n. 42, p. 76–86. https://periodicos.uniftc.edu.br/index.php/dialogoseciencia/article/view/7.
Costa, F., Parente, F., Farias, M., Parente, F., Francelino, P. & Bezerr, L. (2018). Perfil Demográfico de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio no Brasil: Revisão Integrativa. SANARE - Revista de Políticas Públicas, v. 17, n. 2. https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1263/671.
Ferreira, R. G., Santana, R. S., Silva, T. C. M. F. & Dias, J. L. M. (2021). Análise do Perfil Epidemiológico do Infarto Agudo Do Miocárdio No Rio Grande Do Sul Entre 2015 e 2019: Estudo Ecológico. Revista Brazilian Journal of Development. https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/40590.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010). Universo - Indicadores sociais e municipais. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/maceio/pesquisa/23/25124.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010). Sinopse do Censo Demográfico 2010. https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=27&dados=26#topo_piramide.
Normando, P., Filho, J., Fonseca, G., Rodrigues, R., Oliveira, V., Hajjar, L. ... P. (2021). Redução na Hospitalização e Aumento na Mortalidade por Doenças Cardiovasculares durante a Pandemia da COVID-19 no Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. https://abccardiol.org/article/reducao-na-hospitalizacao-e-aumento-na-mortalidade-por-doencas-cardiovasculares-durante-a-pandemia-da-covid-19-no-brasil/.
Organização Mundial de Saúde- OMS. Doenças cardiovasculares/ folha informativa. https://www.paho.org/pt/topicos/doencas-cardiovasculares.
Organização Pan-Americana da Saúde/ OPAS. (2021). Doenças cardiovasculares continuam sendo principal causa de morte nas Américas. https://www.paho.org/pt/noticias/29-9-2021-doencas-cardiovasculares-continuam-sendo-principal-causa-morte-nas-americas.
Rosado, F. S., Flauzino, V. H. P & Cesário, J. M. S. (2020). Assistência de Enfermagem ao paciente com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 03, Vol. 05, pp. 177-195. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/agudo-do-miocardio.
Santos, M. S., Lopes, R. S. M., Filho, B. L. & Fiorin, B. H. (2019). Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no estado do Espírito Santo de 1999 a 2012: uma análise de tendência. Rev. Bras. Pesq. Saúde, Vitória, 21(1): 16-27.
Silva, F. L., Melo, M. A. B. & Neves, R. A. (2019). Perfil Clínico-Epidemiológico dos pacientes Internados por Infarto Agudo do Miocárdio em Hospital de Goiás. Revista Brasileira Militar de Ciências. https://rbmc.emnuvens.com.br/rbmc/article/view/15/12.
Sousa, B., Deprá, L., Brito, C., Silva, V., Coelho, R., Guimarães, N. ...M. (2021). Óbitos por doenças do aparelho circulatório no Estado do Pará: um estudo ecológico. 2021. Brazilian Journal of Health Review. https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/viewFile/28751/22706.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Thainara dos Santos Ferreira; Mariana Lins Afonso Ferreira; Marlene de Souza Lima; Maria da Glória Freitas; Karolina Michelle Guimarães de Moraes; Maria José Ribeiro Sampaio Silva; Maria Lucélia da Hora Sales; Tânia Kátia de Araújo Mendes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
