Tratamento fisioterapêutico na síndrome de Guillain-Barré

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31446

Palavras-chave:

Síndrome de Guillain-Barré; Fisioterapia; Reabilitação.

Resumo

Introdução: A Síndrome de Guillain-Barré (SBG) é definida como uma polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante aguda, que acomete as raízes nervosas e os nervos periféricos, provocando fraqueza motora de forma ascendente, progressiva, simétrica e bilateral, podendo atingir os membros inferiores, superiores, músculos respiratórios, tronco e a face. Objetivo: Analisar a abordagem fisioterapêutica na Síndrome de Guillain-Barré. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa que selecionou artigos publicados em periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Google Acadêmico. Resultados: 8 artigos foram selecionados nas bases de dados em inglês, português e espanhol, com data de publicação entre 2010 e 2021; artigos gratuitos e disponíveis na integra e textos completos que tratassem sobre o tratamento fisioterapêutico na síndrome de Guillain-Barré (SGB). Conclusão: Conclui-se que o tratamento fisioterapêutico precoce é essencial na recuperação dos pacientes com SGB, proporcionando uma melhora na funcionalidade motora, visando um maior desempenho das atividades de vida diárias, além da importância da intervenção multidisciplinar intensiva no processo de reabilitação.

Referências

Antunes, M. D., Palácio, S. G., & Bertolini, S. M. M. G. (2015). Efeito da fisioterapia na síndrome de guillain-barré. IX EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica UniCesumar, 9, 4-8.

Arsenault, N. S., Vincent, P. O., Yu, B. H. S., Bastien, R., & Sweeney, A. (2016). Influência do exercício em pacientes com síndrome de Guillain-Barré: uma revisão sistemática. Physiother Can, 68, 367‐376.

Atkinson, S.B., Carr, R.L., Maybee, P., & Haynes, D. (2006). The challenges of managing and treating Guillain-Barré syndrome during the acute phase. Dimens Crit Care Nurs, 25(6), 256-63.

Casarin, S.T., Porto, A. R., Gabatz, R. I. B., Bonow, C. A., Ribeiro, J. P., & Mota, M. S. (2020). Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. J. nurs. Health, 10(5), e20104031.

Créange, A. (2016). Guillain-Barré syndrome: 100 years on. Revue Neurologique, 172(12), 770–774.

El Mhandi, L., Calmels, P., Camdessanché, J. P., Gautheron, V., & Féasson, L. (2007). Muscle strength recovery in treated Guillain-Barré syndrome: a prospective study for the first 18 months after onset. American journal of physical medicine & rehabilitation, 86(9), 716–724. https://doi.org/10.1097/PHM.0b013e31813e0b67.

Fan, Z., Liu, B., Zhang, Y., Li, M., & Lu, T. (2020). The effectiveness and safety of acupuncture therapy for Guillain-Barré syndrome: A systematic review and meta-analysis protocol. Medicine, 99(2), e18619. https://doi.org/10.1097/MD.0000000000018619.

Ferrarini, M. A. G., Scattolin, M. A. A., Rodrigues, M. M., Resende, M. H. F., Santos, I. C. L., & Jazzetti, A. V. (2011). Síndrome de Guillain-Barré em associação temporal com a vacina influenza A. Revista Paulista de Pediatria, 29(4), 685-688.

Fisher, T. B., & Stevens, J. E. (2008). Rehabilitation of a marathon runner with Guillain-Barré syndrome. Journal of neurologic physical therapy : JNPT, 32(4), 203–209. https://doi.org/10.1097/NPT.0b013e31818e0882.

Haldeman, D., & Zulkosky, K. (2005). Treatment and nursing care for a patient with Guillain-Barré syndrome. Dimensions of critical care nursing : DCCN, 24(6), 267–272. https://doi.org/10.1097/00003465-200511000-00004.

Hughes, R. A., & Cornblath, D. R. (2005). Guillain-Barré syndrome. Lancet (London, England), 366(9497), 1653–1666. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(05)67665-9.

Ibarra, I. A. B., Galardy, M. C., Pupo, O. C., Corona, B. G., & Mariño, M. G. (2017). Rehabilitación de un paciente con síndrome de Guillain Barré. CCM, 21(3).

Junior, R. A. S., & Neto, V. B. A. (2011). Recuperação funcional da marcha em paciente com Síndrome de Guillain-Barré. Revista Nacional de Reabilitação, 80(69).

Khan, F. (2004). Rehabilitation in Guillian Barre syndrome. Australian family physician, 33(12), 1013–1017.

Kisner, C., & Colby L. A. (2005). Exercícios terapêuticos. Barueri, SP: Manole.

Leonhard, S. E., Mandarakas, M. R., Gondim, F., Bateman, K., Ferreira, M., Cornblath, D. R., van Doorn, P. A., Dourado, M. E., Hughes, R., Islam, B., Kusunoki, S., Pardo, C. A., Reisin, R., Sejvar, J. J., Shahrizaila, N., Soares, C., Umapathi, T., Wang, Y., Yiu, E. M., Willison, H. J., & Jacobs, B. C. (2019). Diagnosis and management of Guillain-Barré syndrome in ten steps. Nature reviews. Neurology, 15(11), 671–683. https://doi.org/10.1038/s41582-019-0250-9.

Matsushita, M., Kitoh, H., Itomi, K., Kitakoji, T., Iwata, K., Mishima, K., Ishiguro, N., & Hattori, T. (2013). Orthopaedic manifestations and diagnostic clues in children with Guillain-Barré syndrome. Journal of children's orthopaedics, 7(3), 177–182. https://doi.org/10.1007/s11832-012-0475-2.

Merkies, I. S., & Kieseier, B. C. (2016). Fadiga, dor, ansiedade e depressão na síndrome de guillain-barre e polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória crônica. Eur Neurol, 75, 199–206.

Montini, F. T.; Souza, D. R., Ribeiro, F. Q. R., & Battistella, L. R. (2016). Intensive rehabilitation model in Guillain-Barre syndrome: a case report. Acta Fisiatr. 23(1), 42-45.

Morera, E. C., Escalada, T. H., Nuñez, Y. H., & Colas, O. C. (2016). Rápida recuperación del Síndrome de Guillain Barré por tratamiento fisioterapéutico precoz. Revista de Ciências Médicas La Habana, 22(1).

Nascimento, V. L. S., Borba, G. S., Leite, S. M. B., & Garabine, M. C. (2012). Protocolo hidroterápico na Síndrome de Guillain-Barré. Relato de caso. Revista Neurociências, 20(3), 392-8.

Nóbrega, M. E. B., Araújo, E. L. L., Wada, M. Y., Leite, P. L., Dimech, G. S., & Pércio, J. (2018). Surto de síndrome de Guillain-Barré possivelmente relacionado à infecção prévia pelo vírus Zika, Região Metropolitana do Recife, Pernambuco, Brasil, 2015. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 27(2), e2017039. Epub 05 de junho de 2018. https://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742018000200016.

Rigo, D. D. F. H., Ross, C., Hofstätter, L. M., & Ferreira, M. F. A. P. L. (2020). Síndrome de Guillain Barré: perfil clínico epidemiológico y asistencia de enfermería. Enfermería Global, 19(57), 346-389.

Rocha, A. P., Barboza, M. L., & Speciali, D. S. (2017). Atuação da fisioterapia na reabilitação de paciente com Síndrome de Guillain-Barré. Fisioter Bras, 18(6), 778-87.

Rowland, L. P. (2002). Tratado de neurologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 887.

Sá, B. P., Grave, M. T. Q., Périco, E., & Bohrer, T. R. J. (2015). Avaliação e tratamento de sequelas motoras pós síndrome de guillain-barré (sgb): estudo de caso. Caderno pedagógico, 12(3), 131-139.

Souza, A. V., & Souza, M. A. F. S. (2009). Síndrome de GuilainBarré sob os cuidados de enfermagem. Revista Meio Ambiente e Saúde, 2(1), 89-102.

Uncini, A., Notturno, F., & Kuwabara, S. (2020). Hyper-reflexia in Guillain-Barré syndrome: systematicreview. Journal of Neurology, Neurosurgery& Psychiatry, 91(3), 278-284.

Downloads

Publicado

02/07/2022

Como Citar

OLIVEIRA, G. R. de; FERNANDES, G. S. F. de B.; SANTOS, G. P. dos; GÓES, K. O.; SOUSA, N. A. de; FERREIRA, P. D. Tratamento fisioterapêutico na síndrome de Guillain-Barré. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e4111931446, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31446. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31446. Acesso em: 1 ago. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde