Manifestações patológicas e mapa de danos em patrimônio histórico: estudo de caso da Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo em Recife-PE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31484

Palavras-chave:

Manifestações patológicas; Inspeção visual; Mapa de danos; Patrimônio histórico.

Resumo

A cidade de Recife, capital de Pernambuco, está repleta de construções históricas que possuem manifestações patológicas que diminuem a vida útil, degradam a estrutura e o patrimônio histórico. Atualmente o estudo da conservação de edifícios com interesse histórico vem ganhando espaço, gerando discussões em diversas áreas sobre o assunto. A área da engenharia responsável pelo estudo das manifestações patológicas das edificações é essencial na preservação das construções históricas. A presente pesquisa foi desenvolvida com o propósito de fazer um levantamento das manifestações patológicas e a elaboração do mapa de danos da Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo. Os critérios adotados para escolha da edificação foram: tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), importância social, acessibilidade e disponibilidade de dados. Através de pesquisas bibliográficas foi possível analisar o histórico da edificação e através das vistorias as manifestações patológicas de suas fachadas foram identificadas e registradas. As manifestações mais recorrentes na fachada estudada foram sujidade/crosta negra e destacamento de pintura. A inspeção visual para análise de manifestações patológicas é uma ferramenta fundamental para o tratamento, preservação das edificações históricas e o produto final da pesquisa ajuda na execução de futuras manutenções, restauros e reparos.

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Publicado

28/06/2022

Como Citar

MOURA JÚNIOR, J. M. de; BARRETO, L. M.; SOARES, W. de A.; MONTEIRO, E. C. B.; NASCIMENTO, T. R. S. do. Manifestações patológicas e mapa de danos em patrimônio histórico: estudo de caso da Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo em Recife-PE. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e53511831484, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.31484. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31484. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Engenharias