Uma revisão de literatura sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da Monkeypox
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31612Palavras-chave:
Monkeypox; Epidemiologia; Clínica.Resumo
A varíola era considerada erradicada da face da Terra. A varíola dos macacos foi descoberta há cerca de 60 anos e continua na vigilância dos setores de saúde. É uma infecção zoonótica permanece endêmica na África Central e Ocidental em reservatórios animais, com crescente numerosos de casos em humanos e alguns surtos relatados. Conhecida pelo nome de Monkeypox, é causada por um vírus de DNA de fita dupla que pertence ao gênero Orthopoxvirus da família Poxviridae. A linfadenopatia foi uma característica proeminente da doença da varíola dos macacos. As principais vias de infecção são em grande parte por gotícula respiratória ou via percutânea ou mucosa contato. O tempo de exposição e início da febre variam de 10 a 14 dias, e o intervalo entre a exposição e o aparecimento do exantema varia de 12 a 16 dias. A febre vem acompanhada de cefaleia, mialgia, dorsalgia, mal-estar e prostração, além de erupção cutânea em 1 a 3 dias após o início da febre. O intervalo entre a febre e o exantema. O objetivo deste estudo é revisar através da literatura científica a importância da abordagem integral dos aspectos clínicos e epidemiológicos da Monkeypox, varíola do macaco. Não há tratamentos específicos contra a infecção pelo vírus da varíola do macaco. Os sintomas da varíola do macaco costumam ter resolução espontânea. Orienta-se a evitar tocar qualquer lesão na boca ou nos olhos. A vacinação contra a varíola ajuda a prevenir ou atenuar a doença pela varíola do macaco.
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