Avaliação do porta-guia no infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST de um hospital no município de Caxias do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31789

Palavras-chave:

Infarto agudo do miocárdio; Infarto do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST; Enfermagem; Cuidados de enfermagem.

Resumo

O IAM é definido como a morte celular miocárdica, causando necrose do músculo cardíaco de forma aguda, o diagnostico pode ser dados de várias formas. É recomendado realizar a reperfusão coronária de emergência nas primeiras horas seguidas de ter o diagnóstico de IAMCSST, pois tem impacto significante na sobrevida do paciente. Com isso, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o tempo que o paciente leva desde sua chegada até o tratamento de sua coronária, através do indicador porta-guia. O estudo é transversal, descritivo, observacional e retrospectivo, que foi realizado no Hospital Geral de Caxias do Sul. O tempo porta-balão é um indicador de qualidade no atendimento aos pacientes com IAMCST nas instituições que possuem um setor de hemodinâmica, por estar relacionado com o prognóstico e mortalidade, sendo fundamental para reduzir a morbimortalidade da doença. Conforme avaliação dos dados dos indicadores percebe muitas vezes estava associado a condição clínica do paciente necessitando estabilidade hemodinâmica, bem como iniciar com drogas vasopressoras, desta forma o atendimento deve ocorrer entre os 90 min do tempo porta- balão como preconiza as diretrizes de cardiologia, pois está associado há sobrevida e outros desfechos relevantes que podem ser observados inclusive na evolução do tratamento dos pacientes tanto a curto e à longo prazo. Mas assim mesmo esse protocolo ou indicador institucional deve ser sempre valorizado pois envolve e reflete em resultados de ações conjuntas, nos diversos pontos críticos da assistência do IAM, envolve o reconhecimento dos sintomas, estrutura, equipe multiprofissional, todos envolvidos num único propósito o tratamento mais precoce do paciente garantindo com isso uma assistência com qualidade eficiência.

Referências

Alencar. T. A. & Cohen. J. V. F. B. (2018). A influência dos marcadores de lesão cardíaca no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. Saber Científico. 24(1): 95-102.

Cesário. J. M. S, Flauzino. V.H. P. & Mejia. J. V. C. (2020). Metodologia cientifica: quais os tipos de pesquisas e suas caraterísticas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 11(5), 23-33.

Cesário, J. M. S., Flauzino, V. H. P., Mejia, J. V. C., Hernandes, L. O., Gomes, D. M. & Vitorino, P. G. S. (2021). Cuidados de enfermagem para o paciente com infarto agudo do miocárdio portador de Covid – 19. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 2(12), 61-76. 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/infarto-agudo.

Chakladar. A, Gan. J. H, Edsell. M. & Konstantatos. A. (2017). Angiografia Arterial Coronária. Anaesthesia tutorial of the week 361. 1(1)1-35.

Feres. F., Costa, R. A., Siqueira, D., Costa, J. R., Chamié D. & Staico R. (2017) Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista sobre Intervenção Coronária Percutânea. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. 109(1Supl.1):1-81.

Ferreira, A. R. P. A., Silva. M. V. & Maciel. J. (2016). Eletrocardiograma no Infarto Agudo do Miocárdio: O que esperar? Int J Cardiovasc Sci. 29(3):198-209.

Francisco, P. M. S. B., Assumpção, D., Borim, F. S. A., SenicatoI C. & Malta, D. C (2019). Prevalência e ocorrência de fatores de risco modificáveis em adultos e idosos. Revista de Saúde Pública. 53 (86), 1-13. http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2019053001142.

Gregory, A. & Roth, M. D. (2018). The Burden of Cardiovascular Diseases Among US States, 1990-2016. JAMA Cardiologia. 3(5): 375-389.

Guimarães, D. B. O., Rodrigues, T. S., Oliveira, S. C. M. & Avelino, F. V. S. D. (2018). Tempo porta eletrocardiograma em pacientes com dor torácica na emergência. Revista de enfermagem UFPE on line. 12(4):1027-36. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i4a231123p1027-1036-2018

Lemos, K. F., Davis, R., Moraes, M. A. & Azzolin K. (2017). Prevalência de fatores de risco para síndrome coronariana aguda em pacientes atendidos em uma emergência. Revista Gaúcha Enfermagem. 31(1):129-35.

Mirema, A, Souza. A. D. G, Silva, D. A. N., Caldellas. J. M., Soledade. R. F., Barreto. S. P. & Cunha. S. C (2017). Cateterismo cardiaco: Um relato de experiência. Revista rede de cuidados em saúde. 11(1)1-35.

Mensal. H, G. A., Roth, G. A. & Fuster, V. (2019). The Global Burden of Cardiovascular Diseases and Risk Factors. Beyond. 74 (20) 2529–2532.

Mussi, F. C. & Teixeira, J. R. B. (2018). Fatores de risco cardiovascular, doenças isquêmicas do coração e masculinidade. Revista Cubana de Enfermería. 34(2),1-25.

Nunes, F. M., & Silva, A. (2020). Assistência ao paciente com síndrome coronariana aguda: revisão integrativa. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 18(2), 98-106. https://doi.org/10.17695/revcsnevol18n2p98-106

Rosado, F. S., Flauzino, V. H. P. & Cesário, J. M. S (2020). Assistência de enfermagem ao paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM). Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 5(5),177-195. 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/agudo-do-miocardio.

Rios, S. I. M., Flauzino, V. H. P. & Cesário, J. M. S, (2021). A importância do enfermeiro na assistência ao paciente no cateterismo cardíaco. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 3(6), 153-176. 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/cateterismo-cardiaco

Silva, G. S. P., Flauzino, V. H. P., Mejia, J. V, C. & Cesário, J. M. S. (2020). Conducta del equipo de enfermería en el sector hemodinámico ante los trámites administrativos y asistenciales. Tesela. 1(27), e13160.

Silva, M. G. H. P., Silva, M. A., Pereira, J. B., Montenegro, S. M. S. L. & Farias, D. L (2021). O enfermeiro como gestor no cuidado ao paciente acometido por infarto agudo do miocárdio (IAM). Brazilian Journal of Development. 7(4), 41390-41407

Viana. M. S, Correia. V. C. A, Ferreira. F. M, Lacerda. Y. F, Bagano. G. O, Fonseca. L. L, Kertzman. L. Q, Melo. M. V, Rabelo. M. M. N. & Correia. L. C. L. (2020) Competência Prognóstica Distinta entre Modelo Clínico e Anatômico em Síndromes Coronarianas Agudas: Comparação por Tipo de Desfecho, Arquivo Brasileiro Cardiologia. 15(2):219-225

Downloads

Publicado

08/07/2022

Como Citar

FRANCISCO, W. M. .; MEDEIROS, R. H. .; BARROS, R. A. B. de .; PERUCHENA, G. da S. M. .; JUNQUEIRA, N. da S. T. .; LEITE, C. P.; FLAUZINO, V. H. de P.; CESÁRIO, J. M. dos S. Avaliação do porta-guia no infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST de um hospital no município de Caxias do Sul. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e24311931789, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31789. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31789. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde