Origanum majorana como agente ansiolítico em odontologia: uma revisão literária
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3186Palavras-chave:
Fitoterapia; Odontologia; Origanum majorana.Resumo
O presente estudo teve por objetivo reunir os dados já adquiridos sobre o uso da Origanum majorana (manjerona), características botânicas, principais constituintes e estudos científicos acerca da espécie como agente fitoterápico na Odontologia, com enfoque no uso potencial como ansiolítico. Foi realizada uma revisão de literatura em um período que compreende os anos de 2009 a 2019 nas plataformas de pesquisa Google Acadêmico e Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Os principais constituintes identificados no óleo essencial de O. majorana foram o terpinen-4-ol, γ-terpinene e α-terpinene. Outro composto importante desta espécie seria o cis-terpineol, o qual possuiria atividade anestésica e potencial de modular a capacidade do GABAA. Estudos realizados com óleos essenciais de O. majorana promoveram o relaxamento muscular no gastrópode Pomacea canaliculata em concentrações acima de 100μL L -1, bem como sedação na espécie de peixe Rhamdia quelen na concentração de 100 μL L -1, e anestesia nas concentrações de 200, 300, 400 e 500 μL L -1À manjerona atribui-se ainda efeitos antimicrobianos, antioxidantes, anestésicos, relaxantes e citotóxicos. Origanum majorana é uma espécie amplamente utilizada no tratamento de distúrbios do Sistema Nervoso Central, devido aos seus efeitos antiepiléticos e sedativos. Pesquisas desenvolvidas recentemente demonstraram que o efeito antimicrobiano também está presente, porém, são necessários mais estudos focados apenas em cepas microbianas isoladas. Embora seus resultados venham se mostrando eficazes é preciso enfatizar que produtos naturais também podem provocar efeitos adversos.
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