Incidência das infecções sexualmente transmissíveis em adolescentes com idade entre 13 e 19 anos residentes no município de Cascavel entre os anos de 2010 e 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31908Palavras-chave:
Adolescência; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Saúde; Sexualidade.Resumo
As ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) têm se destacado como agentes em ascensão na disseminação de doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes. Assim, o presente estudo tem por objetivo realizar por amostragem o número de adolescentes com idade entre 13 a 19 anos residentes na cidade de Cascavel entre os anos de 2010 a 2020 que apresentaram, durante o período em análise, alguma infecção sexualmente transmissível e procuraram tratamento e orientação médica em alguma unidade de saúde. Para isto, foi empregada uma metodologia de cunho quantitativo, do tipo descritivo, analisando os dados obtidos e os apresentando em gráficos de forma explicativa e descritiva. A pesquisa apontou como principais resultados que 67,71% dos pacientes que apresentaram alguma IST é do gênero masculino; 50% se apresentaram de cor branca; da população jovem entre 10 e 19 anos que apresentaram diagnóstico positivo para alguma IST 96,34% tem idade entre 15 e 19 anos;6% da população total que apresentou diagnostico positivo para alguma IST, tem idade entre 10 e 19 anos. Com a obtenção de dados reais presente na população de adolescentes da cidade de Cascavel, as entidades governamentais e seus respectivos setores educacionais e de saúde poderão trabalhar em conjunto, norteados e fundamentando subsídios que estruturarão e direcionarão ações eficientes para o controle e extermínio das ISTs no município.
Referências
Amorim, M. D. (2019). Infecções sexualmente transmissíveis na adolescência (ISTs). Acesso em 10 de Outubro de 2021, disponível em Viver de Medicina: https://ipemed.com.br/blog/ists-na-adolescencia/
Araújo, C. L., Shimizu, H. E., Sousa, A. I., & Hamann, E. M. (Junho de 2012). Incidência da sífilis congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia Saúde da Família. Revista de Saúde Pública, 46(3), 479-486. doi:https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000300010
Bernardo, A. (2016). Doenças sexualmente transmissíveis não param de crescer. Acesso em 17 de Outubro de 2020, disponível em Veja Saúde: https://saude.abril.com.br/bem-estar/numero-de-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-nao-para-de-crescer/#:~:text=Na%20falta%20de%20n%C3%BAmeros%20do,panorama%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20menos%20preocupante.
Brasil. (2010). IBGE. Acesso em 17 de Outubro de 2020, disponível em IBGE: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama
Brasil. (2015). Painel de Indicadores Epidemiológicos. Acesso em 12 de Outubro de 2021, disponível em Ministério da Saúde: http://www.aids.gov.br/pt-br/gestores/painel-de-indicadores-epidemiologicos
Camargo, B. V., Giacomozzi, A. I., Wachelke, J. F., & Aguiar, A. d. (Setembro de 2010). Vulnerabilidade de adolescentes afrodescencentes e brancos em relação ao HIV/Aids. Estudos de Psicologia (Campinas), 27(3), 343-354. doi:https://doi.org/10.1590/S0103-166X2010000300006
Chaves, A. C., Bezerra, E. O., Pereira, M. L., & Wolfgang, W. (Janeiro-Fevereiro de 2014). Conhecimentos e atitudes de adolescentes de uma escola pública sobre a transmissão sexual do HIV. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(1), 42-53. doi:https://doi.org/10.5935/0034-7167.20140006
Cunha, M. (2011). DST na adolescência: a maior arma é a informação. Acesso em 12 de Outubro de 2020, disponível em iSaúde: https://www.isaude.com.br/noticias/detalhe/noticia/dst-na-adolescencia-a-maior-arma-e-a-informacao/#:~:text=Os%20casos%20de%20doen%C3%A7as%20sexualmente,avisadas%20de%20que%20est%C3%A3o%20acontecendo.
FEBRASGO. (2018). Número de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) aumenta. Acesso em 18 de Outubro de 2020, disponível em FEBRASGO: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/565-numero-de-infeccoessexualmente-transmissiveis-ist-aumenta
Fonseca, F. F., Sena, R. K., Santos, R. L., Dias, O. V., & Costa, S. d. (Junho de 2013). As vulnerabilidades na infância e adolescência e as políticas públicas brasileiras de intervenção. Revista Paulista de Pediatria, 31(2), 258-264. doi:https://doi.org/10.1590/S0103-05822013000200019
Genz, N., Meincke, S. M., Carret, M. L., Corrêa, A. C., & Alves, C. N. (2017). Doenças Sexualmente Transmissíveis: Conhecimento e Comportamento Sexual de Adolescentes. Texto Contexto - Enfermagem, 26(2). doi:https://doi.org/10.1590/0104-07072017005100015
Gil, A. C. (2006). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (6º ed.). São Paulo: Atlas.
IBGE. (2019). População do Brasil. Fonte: IBGE: População do Brasil: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama
Koerich, M. S., Baggio, M. A., Backes, M. T., Backes, D. S., Carvalho, J. N., Meirelles, B. H., & Erdmann, A. L. (Abril/Junho de 2010). Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e contracepção: atuação da enfermagem com jovens de periferia. Revista de Enfermagem, 18(2), 265-271. Fonte: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-561991
Ministério da Saúde. (1996). Resolução Nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Acesso em 20 de Outubro de 2020, disponível em Ministério da Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1996/res0196_10_10_1996.html
Ministério da Saúde. (2012). Resolução Nº 466, de 12 de Dezembro de 2012. Acesso em 22 de Outubro de 2021, disponível em Ministério da Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html
Ministério da Saúde. (2020). Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis. Acesso em 12 de Outubro de 2021, disponível em Agencia Brasil: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-02/comportamento-de-risco-aumentou-infeccoes-sexualmente-transmissiveis
Nelas, P., Coutinho, E., Chaves, C., Amaral, M. O., & Cruz, C. (2018). Conhecimentos sobre planeamento familiar em estudantes do ensino superior. International Journal of Developmental and Educational Psychology Revista INFAD de psicología, 187-196. doi:doi.org/10.17060/ijodaep.2018.n1.v2.1209
Romero, K. C., Medeiros, É. H., Vitalle, M. S., & Wehba, J. (Fevereiro de 2007). O conhecimento das adolescentes sobre questões relacionadas ao sexo. Revista da Associação Médica Brasileira, 53(1), 14-19. doi:https://doi.org/10.1590/S0104-42302007000100012
Taquette, S. R., Vilhena, M. M., & Paula, M. C. (2004). Doenças sexualmente transmissíveis na adolescência: estudo de fatores de risco. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 210-214. doi:doi.org/10.1590/S0037-86822004000300003
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Sinara Vidotti Paltanin; Urielly Tayná da Silva Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.