Stewardship de antimicrobianos em uma unidade de terapia intensiva durante a pandemia da COVID-19 em um hospital privado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.31965Palavras-chave:
Antimicrobianos; Farmacoeconomia; Assistência à saúde.Resumo
O gerenciamento de antimicrobianos é uma das ferramentas de atuação do farmacêutico clínico. A COVID-19 foi um dos grandes desafios para toda a equipe multiprofissional, uma vez que a pandemia afetou diretamente o sistema de saúde terciário, gerando impactos significativos no mundo em relação a terapia antimicrobiana. Atuação do farmacêutico clínico se faz necessária garantir a segurança na cadeia medicamentosa e contribui com a diminuição da resistência antimicrobiana e uso racional. O objetivo do estudo foi relatar o acompanhamento do farmacêutico clínico nos pacientes com diagnóstico positivo para COVID-19, admitidos em uma unidade de terapia intensiva, no período de março a junho de 2020, em um hospital privado de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Tratou-se de um estudo descritivo, observacional de abordagem quantitativa. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário específico para a pesquisa, preenchidos a partir dos registros do prontuário dos pacientes. Participaram 58 pacientes, sendo 72,41% do sexo masculino, com média de idade de ±61,01 anos. Foram analisadas 104 intervenções farmacêuticas relacionadas à prescrição de antimicrobianos, sendo o ajuste de tempo de tratamento o mais frequente (17,30%), e a economia gerada foi de 81%, uma otimização de custo evitável de R$ 25.195,76. O estudo conclui que a pandemia pela COVID-19 foi um marco na assistência à saúde em geral, em especial sobre a atuação do farmacêutico clínico frente ao acompanhamento da terapia antimicrobiana, com ênfase na unidade de terapia intensiva.
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