Perfil epidemiológico dos casos de esquistossomose mansônica no estado do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32040Palavras-chave:
Molusco; Picos; Saúde pública; Schistosoma mansoni.Resumo
O presente estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos casos confirmados de infecção por Schistosoma mansoni em municípios piauienses a partir dos dados das notificações compulsórias da parasitose no Sistema de informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre os anos de 1995 a 2017. Para isso foi realizada uma pesquisa descritiva com caráter retrospectivo através da utilização de dados epidemiológicos secundários. Foi possível identificar um total de 44 casos de esquistossomose mansônica no estado do Piauí. Os portadores de S. mansoni são majoritariamente da etnia parda 36% (n=9), com idade entre 20 e 39 anos (48,48%; n=16), adicionalmente o registro de casos confirmados para sexo, foram 75,76% (n=25) do sexo masculino, residindo principalmente na área urbana 72,73% (n=24 casos), com escolaridade somente do ensino fundamental incompleto 24,24 % (n=8). Com relação a origem dos casos, 62,5% (n=15 casos) foram autóctones sendo que majoritariamente todos os casos alcançaram a cura (87,5%, n= 21). O estudo permitiu conhecer o perfil dos indivíduos piauienses acometidos pela esquistossomose mansônica. Embora o Piauí seja considerado área não endêmica para esquistossomose mansônica, a atenção quanto à transmissão da doença é necessária, visto que é um problema de saúde pública que ainda se faz recorrente, sendo necessário a permanente vigilância epidemiológica e manutenção das medidas de controle da doença.
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