Casos de dengue no Amazonas nos anos de 2018 a 2022

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32053

Palavras-chave:

Dengue; Arboviroses; Amazonas.

Resumo

Objetivo: Realizar uma investigação epidemiológica sobre os casos de dengue no Amazonas, no período de 2018 a 2022. Metodologia: Trata-se   de   um   estudo   retrospectivo, descritivo   com   abordagem quantitativa sobre casos prováveis e a taxa de incidência de dengue no Amazonas, no período de 2018 a 2022. A coleta de dados foi realizada a partir de dados fornecidos por meio de boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas nos anos de 2018 a 2022, cujos casos foram notificados pelo Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Foram notificados 26.449 casos prováveis de dengue no Amazonas, com taxa de incidência de 754,8 casos/100 mil habitantes. A maior incidência de casos ocorreu no ano de 2019, com 363,9 casos/100 mil habitantes. No ano de 2022 houve redução importante no número de casos, registrados 3.657 casos prováveis e taxa de incidência de 58,0 casos/100 mil hab., onde a faixa etária mais acometida por dengue foi de adultos jovens com idade entre 20 e 39 anos, de ambos os sexos. Os boletins epidemiológicos analisados apontaram os dois sorotipos circulantes no Amazonas, que são DENV 1 e DENV 2. Conclusão: O estudo mostrou-se de grande relevância, já que a dengue é uma doença endêmica na região, cuja incidência pode variar conforme a sazonalidade e a quantidade de chuvas. Faz-se necessário conhecer as variações dos casos de dengue, a fim de buscar políticas públicas de conscientização a respeito da eliminação dos focos do mosquito e tratamento dos doentes.

Biografia do Autor

Flávia Alice Wanderley Paixão, Universidade Nilton Lins

Curso de Biomedicina

Marilza Assunção de Oliveira, Universidade Nilton Lins

Mestre em Biotecnologia Aplicada à Agropecuária - Docente da Universidade Nilton Lins

Referências

Aleixo, N. C. R., & Neto, J. C. A. D. S. (2019). Anos-padrão e tendências da precipitação pluvial na região do Médio Solimões, Amazonas, Brasil. Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia, (43). doi: https://doi.org/10.4000/confins.25065

Araújo, G. C. A., Travassos da Rosa, E. S., Vasconcelos, H. B., Nunes, M. R. T., Carvalho, C. L. C.; Rodrigues, S. G., Cruz, A. C. R. & Vasconcelos, P. (2022). Sorotipos de dengue isolados no Instituto Evandro Chagas no ano de 2002. Revista Sociedade Brasileira Medicina Tropical 36 (supl I): 16.

De Almeida, R. B. & Aleixo, N. C. R. (2022). Análise socioambiental da morbidade da malária em Manaus, Amazonas, Brasil. Revista Brasileira de Climatologia, (30), 845-866.

De Barros Moreira, L. S. et al. (2022). Perfil clínico e epidemiológico da dengue no estado de Minas Gerais. Clinical and epidemiological profile of dengue in the state of Minas Gerais. Brazilian Journal of Health Review, 5 (1), 373-387.

De Morais, S. S. F., Neto, J. C. & Da Silva, M. G. C. (2022). Aspectos epidemiológicos das arboviroses em anos epidêmicos e não epidêmicos em uma metrópole brasileira. Saúde e Pesquisa, 2(15), 1-13.

Dos Santos Leandro, C. et al. (2020). Redução da incidência de dengue no brasil em 2020: controle ou subnotificação de casos por covid-19?. Research, Society and Development, 11(9).

Figueiredo, R. M. P., Thatcher, B. D., Lima, M. L., Almeida, T. C., Alecrim, W. D. & Guerra, M. V. F. (2004). Doenças exantemáticas e primeira epidemia de dengue ocorrida em Manaus, Amazonas, no período de 1998-1999. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, (37), 476-479.

Figueiredo, R. M. P. (2008). Caracterização Molecular e Epidemiológica dos Vírus Dengue no Estado do Amazonas, Brasil, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Amazonas, Manaus.

Freire-Filha, L. G. & Souza, A. M. P. (2019). Evolução da dengue no mundo. Gestão & Tecnologia Faculdade Delta, (1), 33-50.

Fundação de Vigilância em Saúde 2022 – FVS-AM [notícias da internet]. Amazonas tem redução de 64% nos casos notificados de dengue [acesso em 21 de junho de 2022]. Disponível em: https://www.fvs.am.gov.br/es/noticias_view_es/6811

Fundação de Vigilância em Saúde 2021 – FVS-AM [notícias da internet]. Comitê de Desastres da FVS-AM envia mais de 185 mil frascos de hipoclorito para municípios afetados pelas enchentes [acesso em 21 de junho de 2022]. Disponível em: https://www.fvs.am.gov.br/noticias_view/4568

Fundação de Vigilância em Saúde – FVS-AM. Boletim Epidemiológico Arboviroses. n. 02, 2020.

Hochman, B., Nahas, F. X., Filho, R. S. O., & Ferreira, L. M. (2005). Desenhos de pesquisas. Acta cirúrgica brasileira – 20 (2). https://doi.org/10.1590/S0102-86502005000800002

Lopes, N., Nozawa, C. & Linhares, R. E. C. (2014). Características gerais e epidemiologia dos arbovírus emergentes no Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 5(3), 55-64.

Lopes, A. B. et al. (2021). Anomalias na precipitação de quatro municípios do Amazonas, Brasil. Research, Society and Development, 14(10).

Ministério da Saúde, Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2022). Monitoramento dos casos de arboviroses até a semana epidemiológica 22 de 2022. Boletim Epidemiológico, 22(53).

Ministério da Saúde, Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2021). Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas causados por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes (dengue, chikungunya e zika), semanas epidemiológicas 1 a 51. Boletim Epidemiológico, 52(48).

Ministério da Saúde, Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2020). Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti (dengue, chikungunya e zika), semanas epidemiológicas 1 a 50. Boletim Epidemiológico, 51(51).

Ministério da Saúde, Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. (2017) Guia de Vigilância em Saúde: volume 3 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. (1. ed. atual). Brasília: Ministério da Saúde. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/PDF/2017/outubro/16/Volume-Unico-2017.pdf.

Neres Rodrigues, G. et al. (2020). Protocolos de eficácia de repelentes de insetos-abordagens teóricas. InterfacEHS, 2(15).

Oliveira, L. S. B., Lima, F. R., Souza, M. D., Parada, A. R. & Silva, W. B. (2020). Monitoramento de Aedes spp. Com Armadilhas Ovitrampa Instaladas em Diferentes Posições. Uniciências, 2(24), 182-188. DOI: https://doi.org/10.17921/1415-5141.2020v24n2p182-188

RUST, R. S. (2012). Human arboviral encephalitis. Semin Pediatr Neurol. 19(3), 130-51.

Downloads

Publicado

03/07/2022

Como Citar

PAIXÃO, F. A. W.; OLIVEIRA, M. A. de. Casos de dengue no Amazonas nos anos de 2018 a 2022. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e30111932053, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.32053. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32053. Acesso em: 29 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde