Desenvolvimento do protótipo de aplicativo, Previne+: educação em saúde para doenças crônicas não transmissíveis
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32175Palavras-chave:
Doenças Crônicas Não Transmissíveis; Aplicativos Móveis; Promoção da saúde.Resumo
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), são um problema de saúde pública e estão associadas a cerca de 54,7% dos óbitos no Brasil em 2019. O plano da Organização Mundial de Saúde (OMS) visa a redução global das doenças crônicas não transmissíveis a partir de estratégias que promovam a melhoria do estilo de vida da população. Dentre as doenças com maior índice de morbimortalidade estão, respectivamente, doenças do aparelho circulatório, cânceres, doenças respiratórias crônicas e Diabetes Mellitus. Visando somar mais uma estratégia no combate das doenças crônicas não transmissíveis e seu melhor controle, o objetivo deste estudo é elaborar um modelo (protótipo) de aplicativo para prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis que auxilie na educação em saúde para o controle e redução de sua incidência. Trata-se de um estudo descritivo, de desenvolvimento experimental de um aplicativo denominado Previne+, através da abordagem qualitativa, com procedimento de pesquisa e ação. O aplicativo conta com conteúdo voltado à prevenção, monitoramento de saúde, escores de riscos para doenças crônicas, alarmes de vida saudável e perfil de hábitos do usuário. Considera-se a relevância do uso da tecnologia como um suporte e controle na redução de agravos das doenças crônicas não transmissíveis e num futuro próximo de mais uma estratégia para reforçar os resultados esperados pela OMS em relação à melhoria qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis.
Referências
Afonso, L. F. F. (2017). Estratégias para aumentar a ingestão de água. Universidade de Porto. Recuperado de:https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/105393/2/200585.pdf
Alwashmi, M. F., Hawboldt, J., Davis, E., & Fetters, M. D. (2019). The Iterative Convergent Design for Mobile Health Usability Testing: Mixed Methods Approach. JMIR mHealth and uHealth, 7(4). doi:10.2196/11656
Barroso, W. K. S., Rodrigues, C. I. S., Bortolotto, L. A., Mota-Gomes, M. A., Brandão, A. A., Feitosa, A. D. M. ... & Nadruz, W. (2021). Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 116(3):516-658. doi:10.36660/abc.20201238
Brasil (2011). Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (dcnt) no brasil 2011-2022. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília. Recuperado de:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf
Brasil (2015). Alimentos regionais Brasileiro. 2ªed. 2015 .Brasília: Ministério da saúde. Recuperado de: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentos_regionais_brasileiros_2ed.pdf
Brasil (2010). Caderno de atenção básica, doenças respiratória
s crônicas. Brasília: Ministério da saúde. Recuperado de: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf
Brasil (2021a). Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas e agravos não transmissíveis no Brasil 2021-2030. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília. Recuperado de:https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf/@@download/file/relatorio_monitoramento_11_2021%20-%20plano%20de%20dant.pdf
Brasil (2021b). Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT). Ministério da Saúde. Recuperado de:https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/vigilancia-de-doencas-cronicas-nao-transmissiveis/vigilancia-das-doencas-e-agravos-nao-transmissiveis-dant
Brasil (2021c). Guia de Atividade Física para a população Brasileira. Ministério da Saúde. Brasília. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_atv_populacao.pdf
Brasil (2021d). Vigitel Brasil 2020: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Secretaria de Vigilância em Saúde Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigitel/relatorio-vigitel-2020-original.pdf/view
Carlini E. A., Galduróz, J. C. F., Silva, A. A. B., Noto, A. R., Fonseca, A. M., Carlini, C. M. … & Sanchez, Z. V. D. M. (2005). II levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país. SENAD - Secretaria Nacional Antidrogas, Gabinete de Segurança Institucional. Recuperado de:https://www.cebrid.com.br/wp-content/uploads/2014/10/II-Levantamento-Domiciliar-sobre-o-Uso-de-Drogas-Psicotr%C3%B3picas-no-Brasil.pdf
CDC (2021). National Diabetes Prevention Program. USA: Centers for Diasease Control and Prevetion. Recuperado de:https://www.cdc.gov/diabetes/prevention/details-about-the-program.html
Chatti, M. A., Agustiawan, M. R., Jarke, M., & Specht, M. (2010). Toward a Personal Learning Environment Framework. International Journal of Virtual and Personal Learning Environments, 1(4), 66–85. doi:10.4018/jvple.2010100105
Chang, H. Y., Wu, H. F., Chang, Y. C., Tseng, Y. S., & Wang, Y. C. (2021). The effects of a virtual simulation-based, mobile technology application on nursing students’ learning achievement and cognitive load: Randomized controlled trial. International Journal of Nursing Studies, 120:103948. doi:10.1016/j.ijnurstu.2021.103948
Gros, B. (2016). The design of smart educational environments. Smart Learning Environments, 3:15. doi:10.1186/s40561-016-0039-x
HIAE (2020). Câncer. Hospital Israelita Albert Einstein. Recuperado de:https://www.einstein.br/especialidades/oncologia/tipos-cancer/cancer
Fuck, M. P., & Vilha, A. M. (2011). Inovação tecnológica: da definição à ação. Revista contemporâneos. Recuperado de:https://revistacontemporaneos.com.br/n9/dossie/inovacao-tecnologica.pdf
Guerin, C. S., Priotto, E. M. T. P., & Moura, F. C. (2018). Geração Z: A Influência da Tecnologia nos Hábitos e Características de Adolescentes. Revista Valore, Volta Redonda, 3 (Edição Especial): 726-734. Recuperado de:https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/187/187
INCA (2021). Como surge o câncer?. Instituto Nacional do Câncer. Recuperado em 04 de agosto de 2021, de: https://www.inca.gov.br/como-surge-o-cancer
Kurt, Y., & Öztürk, H. (2021). The effect of mobile augmented reality application developed for injections on the knowledge and skill levels of nursing students: An experimental controlled study. Nurse Educ Today, 103:104955. doi:10.1016/j.nedt.2021.104955
Longo, W. P. (2007). Conceitos básicos sobre ciência, tecnologia e inovação. Política e gestão em ciência e tecnologia. Recuperado de: https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/849935/191/Longo-conceitosC&T.pdf
Malta, D. C., Morais Neto O. L., & Silva Junior J. B. (2011). Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, 2011 a 2022. Epidemiologia e serviços de saúde, 20(4)425-438. doi:10.5123/S1679-49742011000400002
Malta, D. C., Moura, L., Prado, R. R., Escalante, J. C., Schmidt, M. I., & Duncan, B. B. (2014). Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no brasil e suas regiões, 2000 a 2011. Epidemiologia e serviços de saúde, 23(4). doi:10.5123/s1679-49742014000400002.
Malta, C. D., & Szwarcwald, C. L. (2021). Doenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia. 24. doi:10.1590/1980-549720210009
Moretti, F. A., Oliveira, V. E., & Silva, E. M. K. (2012). Acesso a informações de saúde na internet: uma questão de saúde pública?. Revista da Associação Médica Brasileira. 58(6). doi:10.1590/S0104-42302012000600008
OPAS (2021). Ministério da Saúde do Brasil lança Guia de Atividade Física para a População Brasileira, com apoio da. Organização Pan-Americana da Saúde. Recuperado de: https://www.paho.org/pt/noticias/30-6-2021-ministerio-da-saude-do-brasil-lanca-guia-atividade-fisica-para-populacao#:~:text=A%20OPAS%20e%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,dia%20para%20crian%C3%A7as%20e%20adolescentes.
Schmidt, M. I., Duncan, B. B., Silva, G. A., Menezes, A. M., Monteiro, C. A., Barreto, S. M., Chor, D., & Menezes, P. R. (2011). Chronic non-communicable diseases in brazil: burden and current challenges. The lancet, 377(9781): 1949-1961. doi:10.1016/S0140-6736(11)60054-8
Précoma, D. B., & Oliveira, G. M. M. (2019). Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia. SBC. 113(4): 787-891. doi:10.5935/abc.20190204
Forti, A. C., Pires, A. C., Pittito, B. A., Gerchman, F., Oliveira, J. E. P., Zajdenverg, L. …Lottenberg, S. A. (2019). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. Sociedade Brasileira de Diabetes. Clannad. Recuperado de:http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf
Singh, R. A., & Mcgrath, M. C. (2013). Education for practitioners and patients. Australasian Medical Journal, 6(12): 724-726. doi:10.4066/AMJ.2013.1952
Torres, H. C., & Monteiro, M. R. P. (2006). Educação em Saúde Sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis no Programa Saúde da Família em Belo Horizonte/MG. Revista mineira de enfermagem, 10(4):402-406. Recuperado de: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/v10n4a14.pdf
WHO (2005). Nutrients in drinking-water. Geneva: World Health Organization. Recuperado de: https://www.who.int/publications/i/item/9241593989
WHO (2011). Global status report on noncommunicable diseases 2010. Geneva: world health organization.World health organization Recuperado de:.https://apps.who.int/iris/handle/10665/44579
Yuliawan, D., Widyandana, D., & Hidayah, R N. (2020). Utilization of Nursing Education Progressive Web Application (NEPWA) media in an education and health promotion course using gagne’s model of instructional design on nursing students: Quantitative research and development study. JMIR Nursing, 3(1). doi: https://doi.org/10.2196/19780
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Maria Clara da Silva Santos; Luciana Soares Costa Santos; Acácia Maria Lima de Oliveira Devezas; Rosimeire Ângela Queiroz Soares; Leonardo Apolinário Marques de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.