Análise da saúde mental de adolescentes gestantes em um hospital de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32241Palavras-chave:
Adolescência; Gestação; Saúde mental; Transtornos mentais; Pré-natal.Resumo
Objetivos: Analisar as repercussões da gravidez em adolescentes gestantes discutindo transtornos mentais e dificuldades para realização do pré-natal em hospital de referência em Pernambuco. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, de corte transversal, com metodologia quantitativa e qualitativa. Utilizou-se um roteiro semiestruturado para a entrevista e questionário elaborado pelos autores e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) com amostra de 32 gestantes adolescentes. Os dados quantitativos foram analisados com auxílio do software Epi-Info utilizando as medidas de tendência central e suas dispersões e os qualitativos, analisados segundo Minayo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com o parecer 4.310.337 e seguiu todos os preceitos éticos da Resolução 510/16 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Resultados: Foi evidenciada a importância do desejo da gravidez, apoio familiar e do companheiro para as repercussões psicológicas e emocionais da gestante. Constatou-se através do SRQ-20 um possível sofrimento mental das participantes, com 68,75% (n=22). As principais dificuldades encontradas no pré-natal: tempo de espera e atendimento, e carência de uma assistência humanizada. Conclusões: A gravidez na adolescência é vivenciada de modo variável, incluindo aspectos emocionais de felicidade e tristeza, que variam conforme a aceitação da gestação pela adolescente, apoio familiar e do companheiro, satisfação corporal e perspectivas para o futuro.
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