Perfil dos abrigos de cães e gatos brasileiros quanto às políticas externas e internas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32253

Palavras-chave:

Abrigo para animais; Brasil; Políticas em saúde pública.

Resumo

O desconhecimento do número de instituições atuando em prol do resgate e adoção de cães e gatos no Brasil, além da falta de dados das políticas internas e externas instituídas dificulta a implementação de procedimentos para garantir a saúde e bem-estar de animais abandonados e em situação de abrigo. Objetivou-se nessa pesquisa avaliar o perfil dos abrigos brasileiros em relação as suas políticas internas e externas com o intuito de compreender a realidade dessa temática no Brasil. Os dados dos abrigos foram coletados por meio de um formulário online aplicado em um curso de extensão de educação à distância. O número de dados considerado nesse estudo totalizou 352 abrigos. A maioria dos abrigos era de natureza particular (67,9%; 239/352) e houve representação das cinco regiões do Brasil e de 22 estados. Foi possível compreender o perfil dos abrigos brasileiros em relação as suas políticas externas e internas relacionadas à identificação e recepção dos animais, estrutura física, manejos preventivos, doenças e saída dos animais. A partir dos dados apresentados foi possível observar a falta de políticas públicas voltadas para a prevenção do abandono e do manejo populacional, além da falta de aplicabilidade de protocolos e manejos relacionados à Medicina de Abrigos. Os resultados de nosso estudo fornecem um ponto de partida para o Brasil comparar suas políticas e desempenho do manejo com outros países, além de reavaliar as estratégias existentes para melhorar a eficiência das práticas realizadas com os animais abandonados e que estejam em instituições de acolhimento e adoção.

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Publicado

16/07/2022

Como Citar

GALDIOLI, L.; ROCHA, Y. da S. G. da; GARCIA, R. de C. M. Perfil dos abrigos de cães e gatos brasileiros quanto às políticas externas e internas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e48111932253, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.32253. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32253. Acesso em: 16 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas