Perfil epidemiológico por transtornos de condução e arritmias cardíacas no estado do Maranhão entre 2009 – 2019: internações e óbitos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32478Palavras-chave:
Arritmias cardíacas; Doenças cardiovasculares; Hospitalização; Mortalidade; Epidemiologia.Resumo
Introdução: As arritmias podem causar uma redução de 10% a 20% do débito cardíaco, sendo que alguns pacientes podem ser assintomáticos enquanto outros experimentam uma ampla variedade de sintomas. Uma das consequências mais preocupantes das arritmias cardíacas é a morte súbita, que é definida como uma morte não traumática de causa cardiovascular que ocorre dentro de um curto período de tempo em indivíduos com ou sem doença cardíaca preexistente. Objetivo: Caracterizar as internações e óbitos por transtornos de condução e arritmias cardíacas, observando o caráter de atendimento, regime de internações, bem como sexo, faixa etária, cor/raça da população do estado do Maranhão, Brasil, no período janeiro de 2009 a dezembro de 2019. Metodologia: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo retrospectivo baseado em dados secundários disponibilizados pelo DATASUS no período mencionado. Resultados: Entre janeiro 2009 e dezembro 2019 ocorreram 4.511 internações e 100 óbitos, dos quais destaca-se: 55,56% notificações no sexo masculino, 61,77% de pessoas da raça/cor autodeclarada parda e faixa etária entre 60 e 79 anos com maior registro de casos, 36,38%. Conclusão: Os resultados sugerem que os Transtornos de Condução e Arritmias Cardíacas representam importante causa de internações e óbitos, sendo necessário mais estudos a respeito do tema, sobre a qualidade da assistência e do registro desse agravo nos serviços de saúde.
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