Conhecimento dos enfermeiros sobre as medidas de prevenção em gestantes com sífilis na atenção básica no município de Bragança-PA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32557Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde; Cuidados de enfermagem; Sífilis.Resumo
A sífilis consiste em uma doença de caráter transmissível, sendo considerada um grave problema de saúde pública. Pode ser adquirida no ato sexual ou pela placenta da mãe, concretizando assim a sífilis congênita. Os danos que acometem o feto são severos e incluem até mesmo o óbito. O profissional de enfermagem está presente em todo o acompanhamento da gestação, tendo um papel importante no combate à doença, através de um bom pré-natal e de educação em saúde. Objetivou-se através desta pesquisa identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre as medidas de prevenção que devem ser tomadas pela Atenção Básica no município de Bragança para a prevenção da sífilis em gestantes. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo descritivo-exploratório. O levantamento de dados se deu através de um questionário contendo 08 perguntas abertas, para estabelecer uma compreensão da logística do tratamento e medidas de prevenção para à sífilis gestacional no pré-natal, direcionadas para o enfermeiro coordenador da equipe de cada unidade. A coleta de dados foi realizada no mês de outubro de 2019. A pesquisa mostrou que a sífilis ainda representa um grave problema de saúde pública. Conclui-se que a enfermagem desempenha um papel fundamental para o controle e prevenção da sífilis, cabendo ainda, a implementação de novas políticas públicas na Atenção Básica de Saúde voltada à sífilis, na finalidade de diminuir os números de casos no país, melhorando a qualidade de vida da população.
Referências
Amorim, T. S., Backes, M. T. S., Carvalho, K. M. de, Santos, E. K. A. dos, Dorosz, P. A. E., & Backes, D. S. (2022). Gestão do cuidado de Enfermagem para a qualidade da assistência pré-natal na Atenção Primária à Saúde. Escola Anna Nery, 26, 1–9. https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2021-0300
Andrade, R. (2011). Conhecimento dos Enfermeiros acerca do Manejo da Gestante com Exame de VDRL Reagente. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, 23(4), 188–193. https://doi.org/10.5533/2177-8264-201123407
Araújo, S. M., Silva, M. E. D., Moraes, R. C., & Alves, D. S. (2010). A Importância do Pré-natal e a assistência de Enfermagem. Revista Electônica de Ciências, 3, 7.
Avelleira, J. C. R., & Bottino, G. (2006). Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Anais Brasileiros de Dermatologia, 81(2), 111–126. https://doi.org/10.1590/s0365-05962006000200002
Benito, L. A. O., & De Souza, W. N. (2016). Perfil epidemiológico da sífilis congênita no Brasil no período de 2008 a 2014. Universitas: Ciências Da Saúde, 14(2). https://doi.org/10.5102/ucs.v14i2.3811
Brasil. (2006). Ministério da Saúde. Manual de Controle Doenças Sexualmente Transmissíveis DST. Brasília - DF, 14
Brasil. (2006). Ministério da Saude. Secretaria de Atenção à saúde, Departamento de Atenção Básica. HIV/Aids, hepatites e outras DST. Brasília; Ministério da Saúde.
Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área técnica da Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada. Brasília, 2010
Brasil. (2020). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). Atenção Integral ás pessoas com infecções sexualmente tranmissíveis (IST). In Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. www.saude.gov.br/bvs
Brasil. (2021). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Manual técnico para o diagnóstico da sífilis – Brasília : Ministério da Saúde, 2021.
Brasil. (2021). Mortalidade Materna no Brasil, 2009-2019. BRASIL. Ministério Da Saúde. Secretaria de Vigilância Em Saúde. Boletim Epidemiológico. Mortalidade Materna No Brasil, 2009-2019. Brasília: CGIAE/DASNT/SVS, 52(29), 13–24. Disponivel em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de conteudo/publicacoes/boletins/boletinsepidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_29.pdf
Brasil. (2022). Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. In Secretaria de Vigilância em Saúde.
Clemente et al. (2011). A importância do pré-natal como ferramenta na prevenção da sifilis congênita: Revisão Bibliográfica. Caderno de Graduaçao Ciencias Biológicas, 1(1), 33–42. https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitsbiosaude/article/view/455/188.
Costa, M. C., Azulay, D. R., Dias, M. F. R. G., Demarch, E. B., Périssé, A. R. S., & Nery, J. A. D. C. (2010). Doenças sexualmente transmissíveis na gestação: Uma síntese de particularidades. Anais Brasileiros de Dermatologia, 85(6), 767–785. https://doi.org/10.1590/S0365-05962010000600002
Cristina Araújo da Silva, T., Manuelle Leitão Pereira, A., Ravena Gomes da Silva, H., Carvalho de Sá, L., Maria Matias Coêlho, D., & Gomes Barbosa, M. (2015). Prevenção da sífilis congênita pelo enfermeiro na Estratégia Saúde da Família Prevention of congenital syphilis by nurses in the Family Health Strategy Prevención de la sífilis congénita por enfermerasen la Estrategia de Salud Familiar. 8(1), 174–182.
Dias, E. G., Anjos, G. B., Alves, L., Pereira, S.N., & Campos, L. N. (2018). Ações do enfermeiro nopré-natal e a importância atribuída pelas gestantes. Revista Sustinere, 6(1), 52-62. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/sustinere/article/view/31722.
Lazarini, F. M., & Barbosa, D. A. (2017). Educational intervention in primary care for the prevention of congenital syphilis. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 25. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1612.2845
Matos, C.M.; Costa, E.P. Assistência de Enfermagem na Prevenção da Sífilis Congênita. Universidade Tiradentes – UNIT, Aracaju, 2015.
Mendes, E. V. (2012). O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde. 512 p.: il
Neves, M., Gomes, A., Karollyne, L., Santos, O., Antônio Bragança De Matos, M., Rodrigues, P., Lopes, R., Regina Da Veiga, E., Rúbia, C., & Barra, P. (2019). Nota técnica para organização da rede de atenção à saúde com foco na atenção primária saúde da mulher na gestação, parto e puerpério autores e colaboradores. Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019. 56 p.: i
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE. (2008). Eliminação mundial da sífilis congénita: Fundamento lógico e estratégia para ação. Oms, 46. http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43782/4/9789248595851_por.pdf
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. de. (2013). Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico / Cleber Cristiano Prodanov, Ernani Cesar de Freitas. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013. Sistema requerido: %3Cwww.feevale.br/editora%3E
Sousa, D. M. do N., Costa, C. C. da, Chagas, A. C. M. A., Oliveira, L. L. de, Oriá, M. O. B., & Damasceno, A. K. de C. (2014). Artigo Análise Reflexiva Sífilis Congênita : Reflexões Sobre Um Agravo Sem Controle Na Saúde Mãe E Filho. Revista de Enfermagem UFPE, 8(1), 6–11. https://doi.org/10.5205/reuol.4843-39594-1-SM.0801201426
Souza et al. (2018). Ações de enfermagem para prevenção da sífilis congênita: uma revisão bibliográfica Luzia Antônia de Souza 1. Revista de Iniciação Científica Da LIBERTAS, 8(1), 108–120.
Souza, I. (2016). Sífilis na gravidez : a atuação do enfermeiro.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Antonia Marcia Martins de Souza; Antônio Alex dos Santos Rodrigues; Eliete de Oliveira Soares; Edivaldo Pinheiro do Nascimento Silva; Thyanes da Silva e Silva; Walber Feitosa de Moura
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.