Assistência pré-hospitalar: caracterização dos atendimentos de uma cidade brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32631Palavras-chave:
Emergências; Comunidade; Socorro de urgência.Resumo
Objetivo: Caracterizar os atendimentos realizados na assistência pré-hospitalar de uma cidade brasileira. Metodologia: Estudo quantitativo transversal realizado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de uma cidade brasileira, em outubro e novembro de 2018. Foram identificadas 340 ocorrências que geraram 297 atendimentos. Resultados: Mais da metade dos atendimentos ocorreram no domicílio 236 (79,5%) e no hospital O maior número de atendimentos ocorreu no distrito sanitário do Tirirical 60 (20,2%). Prevaleceu intervalos menores que um (1) minuto entre a comunicação do rádio operador para a equipe de saúde e a partida da ambulância 215 (72,4%), tempos inferiores a 20 minutos referentes a partida da ambulância a chegada no local 193 (65%) e da partida do local ao destino 163 (54,9%). Identificou-se maior demora nos atendimentos psiquiátricos e nas queixas simples, como diarreia e vômitos Apenas 39 atendimentos tiveram o risco classificado, sendo 27 (69,2%) verde, 7 (18%) vermelho, 5 (12,8%) amarelo e todos os atendimentos classificados como vermelho foram assistidos pelo suporte avançado de vida. Predominou o hospital 244 (82,2%) como desfecho das vítimas e 15 (5,1%) evoluíram para óbito no local. Conclusão: O sucesso do atendimento de uma vítima em situação de urgência e emergência depende prioritariamente do fator tempo. O estudo contribui para a integralidade do cuidado em situação crítica de saúde em uma rede de serviço móvel.
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