O tipo de suporte terapêutico recebido na fase aguda da COVID-19 influencia na capacidade funcional durante a fase pós-COVID-19? Um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32650Palavras-chave:
Capacidade Funcional; COVID-19; Resposta de fase aguda; Fisioterapia.Resumo
Objetivo: Analisar se o tipo de suporte terapêutico ofertado aos indivíduos durante a fase aguda da COVID-19 influenciará no seu desempenho no teste de caminhada de 6 minutos durante a fase pós-COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo e abordagem quantitativa. Foi realizado no Laboratório de Cinesioterapia e Recursos Terapêuticos Manuais – LACIRTEM da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A coleta de dados foi realizada no período de setembro de 2020 a setembro de 2021. A avaliação foi dividida em 2 etapas, na primeira etapa foi realizada entrevista com os participantes para coleta dos dados pessoais, sociodemográficos, sinais vitais e informações sobre a história clínica da doença. Posteriormente foi realizada avaliação da capacidade funcional com o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M). Resultados: Foram avaliados 150 indivíduos pós-COVID-19, sendo 62% do sexo feminino, com idade média de 49,287+12,59. O índice de massa corporal (IMC) dos indivíduos ficou entre as categorias sobrepeso e obesidade grau I. Em relação ao tipo de suporte terapêutico observou-se que 58,7% dos indivíduos ficaram em recuperação domiciliar. O tipo de suporte terapêutico apresentou influência no desempenho do TC6M. Considerações Finais: Este estudo revelou o perfil epidemiológico dos indivíduos que fizeram parte do projeto pós-COVID-19 na UFPE, além da influência do suporte terapêutico na capacidade funcional pós-COVID-19. Os dados analisados no presente estudo são importantes para melhor prevenir e controlar as repercussões funcionais dos sobreviventes da COVID-19.
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