Malária no Brasil: casos notificados entre 2010 e 2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32735

Palavras-chave:

Malária; Epidemiologia; Brasil.

Resumo

Objetivo: Descrever o número de casos notificados de malária no Brasil no período de 2010 a 2017. Método: Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, retrospectiva e transversal. Para a construção do banco de dados epidemiológicos, foram utilizadas o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica Malária (SIVEP_Malária), utilizou-se os Estados brasileiros onde houve registro de casos de malária confirmados no SIVEP_Malária, no período de 2010-2017. Esta pesquisa trata-se de uma análise de dados secundários, na qual os sujeitos da pesquisa não foram abordados, assim, não há implicações éticas pelo fato de os dados analisados terem sido obtidos de fonte de domínio público e não constam informações pessoais dos indivíduos. Resultados: Das vinte e seis unidades federativas do Brasil, vinte e duas, incluindo o Distrito Federal, registraram casos de malária no período de 2010 a 2017. No Brasil, nota-se que o P.vivax é o tipo de plasmodium de mais prevalente. Conclusão: Evidencia-se que o Brasil, no período estudado (2010 a 2017), registrou um elevado número de casos de malária. No entanto, apesar do alto número houve redução dos casos acompanhando a tendência mundial.

Biografia do Autor

Ianny Ferreira Raiol Sousa, Instituto Evandro Chagas

Enfermeira

Referências

Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Guia de tratamento da malária no Brasil. Brasília (DF). https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_tratamento_malaria_brasil.pdf

Brasil. (2021). Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica – Malária, SIVEP. Relatório: Boletim Epidemiológico 2021.

Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica: caderno 10 malária. (7a ed.), Brasília (DF).

Confalonieri, U. E. (2005). Saúde na Amazônia: um modelo conceitual para a análise de paisagens e doenças. Estud. Av.,19(53):221-236.

Fontes, C. J. F. (2015). Malária. In: SMI: Série de Medicina Interna- doenças infecciosas. Pedroso, E.R.P. Rio de Janeiro, Rubio, 399-424.

Ferreira, M. U. & Castro, M. C. (2019). Malaria Situation in Latin America and the Caribbean: Residual and Resurgent Transmission and Challenges for Control and Elimination. Methods Mol Biol, 57-70. DOI: 10.1007/978-1-4939-9550-9_4

Filho, A. C. A., Lacerda, M.V.G., Okoshi, K., Okoshi, M.P. (2014). Malária e o endotélio vascular. Arq. Bras. Cardiol. 103(2):165-69.

Hundessa, S. H., Williams, G., Li, S., Guo, J., Chen, L., Wenyi, Z. & Guo, Y. (2016). Spatial and space–time distribution of Plasmodium vivax and Plasmodium falciparum malaria in China, 2005–2014. Malar J. 15: 595. https://malariajournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12936-016-1646-2

IBGE. (2021). Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. Países. https://paises.ibge.gov.br/#/dados/brasil.

Lapouble, O. M. M., Santelli, A. C. F. S. & Muniz¬Junqueira, M. I. (2015). Situação epidemiológica da malária na região amazônica brasileira, 2003 a 2012. Rev Panam Salud Publica. 38(4):300–6.

Martins, N. D. (2014). Estudo epidemiológico de casos de malária em gestantes no Estado do Amapá entre 2003 e 2012. Biota. 4(1): 22-29. http://periodicos.unifap.br/index.php/biota.

Maciel, G. B. M. L. & Oliveira, E. C. (2014). Perfil entomológico e epidemiológico da malária em região garimpeira no norte do Mato Grosso, 2011. Epidemiol. Serv. Saúde, 23(2): 355-360. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742014000200017.

Nateghpour, N., Hosseininasab, A., Farrokhnia, M., Dastouri, F., Alidoosti, K., Sadequi, D. & Ahmadi, A. (2017). Species-dependent Clinical Findings of Malaria Caused by Various Plasmodia in an Endemic Area of Kerman Province, Southeastern Iran. Iran J Public Health. 46 (4):525-29.

Opas. Organização Pan- Americana de Saúde. (2019). Folha informative – Malária 2019. https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5682:folha-informativa-malaria&Itemid=812

Oliveira-Filho, A. B. & Martinelli, J. M. (2009). Casos notificados de malária no Estado do Pará, Amazônia Brasileira, de 1998 a 2006. Epidemiol Serv Saude, 18 (3): 277-84.

Parise, E. V., Araújo, G. C. & Castro, J. G. D. (2012). Aspectos epidemiológicos da malária no Estado do Tocantis, Brasil, e a origem dos casos – período de 2003 a 2008. Rev. Pat Trop, 41(4):442 -456.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Tauil, P. L. (2015). Epidemiologia. In: Tratado de Infectologia. Focaccia, R. São Paulo (SP): Atheneu, 4(1): 1894 – 99.

WHO. (2019). World Health Organization. Global Malaria Programme. World Malaria Report 2019. http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/252038/1/9789241511711-eng.pdf?ua=1

WHO. (2016). World Health Organization. Global Malaria Programme. World Malaria Report 2016. http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/252038/1/9789241511711-eng.pdf?ua=1

WHO. (2017). World Health Organization. Global Malaria Programme. World Malaria Report 2017. http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259492/9789241565523-eng.pdf;jsessionid=E495CFCB67A94A6514ACA35BB127E7F1?sequence=1.

Downloads

Publicado

31/07/2022

Como Citar

UENO, T. M. R. L. .; FERREIRA , D. S.; GARCEZ, J. C. D. .; SOUSA, I. F. R.; LIMA, F. C. de; MONTEIRO, W. F. . Malária no Brasil: casos notificados entre 2010 e 2017. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e278111032735, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.32735. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32735. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde