Aleitamento materno: Uma prática saudável para a qualidade de vida da gestante e do recém-nascido
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.33080Palavras-chave:
Aleitamento Materno; Gestante; Recém-nascido; Saúde.Resumo
O crescimento dos índices de melhora no desenvolvimento das crianças, através do aleitamento materno, só fez aumentar as discussões em termos de saúde e qualidade de vida, tanto da gestante quanto para o recém-nascido. Sendo assim, o objetivo da pesquisa é apresentar informações no cenário científico e que, atendam principalmente, as expectativas de esclarecimentos para as gestantes, bem como para a comunidade médica. A pesquisa teve como metodologia a pesquisa bibliográfica, através da busca em artigos publicados no Scielo, Pubmed, bem como a análise em artigos científicos publicados nos bancos de dados disponíveis. A pesquisa identifica a necessidade de o profissional da área da saúde voltar seus olhares para a prática de orientação durante as consultas, para que a gestante se sinta confortável e confiante no ato de amamentar. Identificou-se que a prática do aleitamento materno requer cuidados antes e pós-parto. Verificou-se que esses cuidados envolvem, desde a conscientização da mãe sobre a importância de amamentar, caminhando para a preparação e estimulação da produção do leite, até o ato propriamente dito. Conclui-se, portanto, que o leite materno é o único alimento que tem todos os nutrientes necessários para saúde do recém-nascido, capaz de evitar, casos graves de infecções e alergias, por causa da presença de anticorpos e hormônios essenciais para o crescimento do bebê. Quanto a saúde da mãe, a amamentação pode favorecer a rápida recuperação pós-parto, aumento de vínculo afetivo entre mãe e bebê e até mesmo prevenir o câncer de mama.
Referências
Almeida, J A G & Novak, F R (2004). Amamentação: um híbrido natureza-cultura. J Pediatr, 80 (5 Supl), S119-S125.
Azevedo, A R R; Alves, V H; Souza, R M P; Rodrigues, D P; Branco, M B L R; Cruz, A F N (2015). O manejo clínico da amamentação: saberes dos enfermeiros. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 19 (3), 439-445.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. (2a ed.). Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Aleitamento materno, distribuição de fórmulas infantis em estabelecimentos de saúde e a legislação / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2016.
Bertolozo, E A F Q; T. Iboni, E B; & Cândido, L M B (2004). Leite humano processado em bancos de leite para o recém-nascido de baixo peso: análise nutricional e proposta de um novo complemento. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health, 16 (3), 199-205.
Campos, P M; Gouveia, H G; Strada, J K R; & Moraes, B A (2020). Contato pele a pele e aleitamento materno de recém-nascidos em um hospital universitário. Rev Gaúcha Enferm, 41(esp), 1-10.
Caputo Neto, M. Caderno de Atenção à Saúde da Criança: Aleitamento Materno. Secretaria de Estado da Saúde. Banco de Leite Humano de Londrina. IBFAN Brasil. Sociedade Paranaense de Pediatria. Paraná, 2013.
Carvalho, M R & Tavares, L M (2014). Amamentação bases científicas para a prática profissional. (3a ed.), Guanabara Koogan; p. 101-22.
Ferreira, J L L L; Medeiros, H R L; Santos, M L; & Vieira, TG (2016). Conhecimento das puérperas acerca da importância do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida. Temas em Saúde, 6 (4), 129-147.
Lima, S P; Santos, E K A; Erdmann, A L; Farias, P H S; AIRES, J; & Nascimento, V F N (2019). Percepção de mulheres quanto à prática do aleitamento materno: uma revisão integrativa. Rev Pesqui Cuid Fundam (Online), 11 (1), 248-254.
Marcondes, E. (2019). Pediatria básica (coordenação geral Eduardo Marcondes). (12a ed.) São Paulo: SARVIER, reimpressão, 2019.
Organização Mundial da Saúde (OMS).(2019). Infantil e jovem alimentação infantil: capítulo modelo para livros didáticos de medicina estudantes e profissionais de saúde aliados. Genebra: OMS.
Paiva, C V A; Saburido, K A L; Vasconcelos, M N; & Silva, M A M (2013). Aleitamento materno de recém-nascidos internados: dificuldades de mães com filhos em unidade de cuidados intensivos e intermediários neonatais. Rev Min Enferm, 17 (4), 924-931.
Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UAB/NTE/UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic Acesso em 22-05-2022
Rosa, J B S & Delgado, S E (2017). Conhecimento de puérperas sobre amamentação e introdução alimentar. Rev Bras Promoção a Saúde, 30 (4), 1-9.
Takushi, Sam (2003). Alimentação complementar na opinião de gestantes [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo.
Tamásia, G A; & Sanches, P F D (2016). Importância do aleitamento materno exclusivo na prevenção da mortalidade infantil. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira, p.15.
Taveiro, E A N; Vianna, EY S; & Pandolfi, M M (2020). Adesão ao Aleitamento Materno Exclusivo em Bebês de 0 a 6 Meses Nascidos em um Hospital e Maternidade do Município de São Paulo. Rev Bras Ciên Saúde, 24 (1), 71-82.
Valezin, D F; Ballestero, E; Aparecido, J C; Ribeiro, J F; Marinho, P C M; & Costa, L F V (2019). Instrumento educativo sobre alimentação de lactentes – baseado nas necessidades de conhecimento das mães. Rev. Inst. Ciênc. Saúde, 27 (1),11-7.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Patricia Mendonça Cavaglieri; Karine Paula Balduino
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.