Impacto da fraqueza muscular proximal de membros inferiores no equilíbrio e funcionalidade de indivíduos com a doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.33108Palavras-chave:
Charcot-Marie-Tooth; Força Muscular; Equilíbrio postural; Funcionalidade.Resumo
Introdução: A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é a condição neurológica geneticamente determinada mais prevalente no mundo, os indivíduos apresentam fraqueza muscular, atrofia e déficit sensorial. Objetivo: Avaliar a força muscular de membros inferiores e tronco em indivíduos com CMT tipo 2 e suas correlações com equilíbrio e funcionalidade. Métodos : Estudo transversal, com amostra de quinze indivíduos no grupo CMT2 e quinze no grupo controle. Para avaliar FM, utilizou-se o dinamômetro; equilíbrio utilizou-se a estabilometria e a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e para desempenho funcional, através do Time Up and Go (TUG). Resultados e Discussão: Houve redução significativa da FM proximal de MMII, abdominais e paravertebrais, menor pontuação na EEB e menor TUG do GCMT2 em relação ao GC. Ao analisar as correlações da força de MMII e tronco com a VCoPAP no GCMT2 (indivíduos com escore leve), os músculos com maior correlação foram os extensores/abdutores/adutores de quadril e paravertebrais, enquanto que nos indivíduos moderados/graves, houve correlação regular com flexores de quadril e paravertebrais. Nas correlações com a EEB (escore leve), os músculos paravertebrais obtiveram correlação regular e nos mais acometidos houve correlação forte com os extensores/flexores/abdutores de quadril e regular com os abdominais. Na análise das correlações com o TUG (escore leve), observou-se correlação regular com os flexores do quadril, abdominais e paravertebrais. Nos indivíduos moderado/graves os flexores do quadril e paravertebrais tiveram correlação leve. Conclusão : Os indivíduos com CMT apresentam perda de FM proximal e essa redução leva a alterações no equilíbrio e funcionalidade.
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