Germinação de sementes de diferentes espécies em água salina
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33135Palavras-chave:
Regras para Análise de Sementes; Salinidade; Porcentagem de germinação; Índice de velocidade de germinação.Resumo
O Objetivo do trabalho foi avaliar a interferência de água salina na germinação de sementes de diversas espécies de interesse econômico. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão da Fazenda Experimental de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Grande Dourados, no município de Dourados, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Os testes de germinação foram realizados separadamente para cada espécie, assim, cada uma possuiu uma metodologia determinada pelas Regras para Análise de Sementes. As espécies utilizadas foram: algodão, grão-de-bico, ervilha, cártamo, gergelim, soja e ervilhaca. Os tratamentos foram formados por cloreto de sódio (NaCl) dissolvido em água: T1 – controle (0,0 g L-1 – 0,065 mS cm-1); T2 – 3,0 g L-1 (5,50 mS cm-1); T3 – 6,0 g L-1 (10,70 mS cm-1) e T4 – 9,0 g L-1 (15,10 mS cm-1). Todos os tratamentos foram cultivados em B.O.D com luz e temperaturas constantes de acordo com a espécie. As características avaliadas foram: Primeira contagem; porcentagem de germinação; índice de velocidade de germinação; tempo médio de germinação; velocidade média de germinação e comprimento de plântulas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições. Doses de até 6,0 g L-1 de NaCl não interferiram na germinação de sementes de algodão, grão-de-bico, cártamo e gergelim. Ervilha, soja e ervilhaca não tiveram sua germinação influenciada pelas concentrações de NaCl utilizadas. A salinidade da água pode não prejudicar a germinação, porém, afeta o crescimento das mudas, podendo ser um fator determinante para atingir a população ideal de cada cultura em nível de campo.
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