Cirurgia Robótica no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.33223Palavras-chave:
Cirurgia Assistida por Robôs; Cirurgia Robótica; Procedimentos Cirúrgicos Robóticos; Brasil.Resumo
Objetivo: Compreender o contexto da Cirurgia Robótica no Brasil. Metodologia: Pesquisa realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde utilizando descritores verificados no DeCS. Encontrou-se 88 resultados e, destes, foram selecionados 12 artigos para compor os resultados da presente revisão. Resultados: A cirurgia robótica é tecnologia em rápida evolução e tem uma grande eficácia, porém ainda está em crescimento no nosso país, bem como a certificação de cirurgiões para atuar dessa forma. Segundo o Colégio Brasileiro de Cirurgiões, a aquisição de conhecimentos e habilidades específicas para que o cirurgião alcance proficiência antes de realizar procedimentos cirúrgicos em humanos torna-se fundamental. Nesse interím, há incentivo educacional proveniente dessa instituição, propondo certificação que integra treinamento e avaliação de desempenho, visto que a criação de uma normativa para habilitação em cirurgia robótica deve estimular que os hospitais brasileiros apliquem critérios objetivos de habilitação para este tipo de procedimento, no sentido de qualificar a assistência. Isso porque ela possui controle do campo operatório, imagem de alta resolução em terceira dimensão (3D), liberdade de movimentação do instrumental, redução de tremores, maior autonomia do cirurgião com o uso menor de auxiliares e, principalmente, a precisão. Dessarte, faz-se altamente vantajosa em relação a cirurgias como a laparotomia e a videolaparoscopia. Conclusão: A cirurgia robótica faz-se eficaz em cirurgias complexas e minimamente invasivas além de ter vantagem sobre várias modalidades cirúrgicas, devido ao baixo risco de complicações. Porém a certificação e a educação para realização da mesma ainda deve ser estimulada no país.
Referências
Araujo, R. L. C., Benevenuto, D. S., Zilberstein, B., Sallum, R., Aguiar, S., Cavazzola, L. T., & Tomasich, F. D. S. (2020). Visão geral e perspectivas sobre o processo de certificação em cirurgia robótica no Brasil: o novo regimento e uma pesquisa nacional online. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 47, 1-8.
Barros, F., Felicio, V. B., Tabet, A. C. L., & Cerbone, A. C. C. (2021). Treinamento em cirurgia robótica: experiência inicial pelo modelo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Rev. Col. Bras. Cir., 48, 1-7.
Dias, A. R., Ramos, M. F. K. P., Szor, D. J., Abdalla, R. Barchi, L., Yagi, O. K. & Cecconello, I. (2021). Gastrectomia Robótica: Padronização Da Técnica. Arq Bras Cir Dig., 33 (3), 1-3.
Domene, C. E (2014). Cirurgia Robótica – Um Passo Em Direção Ao Futuro. Arq. Bras. Cir. Dig., 27 (4), 233 – 233.
Gonçalves, A. A., Silva, S. L. F. C., Pitassi, C., Brauer, M., Gois, S., & Oliveira, S. B. (2020). Inovação no Tratamento do Câncer: Impactos da Adoção da Cirurgia Assistida por Robótica no Instituto Nacional do Câncer. Estudos em Tecnologia e Informática em Saúde, 272, 123-126.
Gross, J. L. (2020). Perspectivas da cirurgia robótica na área das doenças torácicas no Brasil. J. bras. pneumol, 46 (1), 1-2.
Junior, W. F. S. B., Girardi, F., & Almeida, G. L. (2020). Training of Brazilian Urology residents in laparoscopy: results of a national survey. Int. braz j urol, 46 (2), 203-213.
Leite, P. H. C., Mariani, A. W., Araujo, P. H. X. N., Lima, C. E. T., Braga, F., Haddad, R., & Terra, R. M. (2021). Cirurgia torácica robótica para doença pulmonar inflamatória e infecciosa: experiência inicial no Brasil. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro, 48(1), 1-7.
Machado, M. A. C., Ardengh, A., Filho, M. M., Mattos, B. H., & Makdissi, F. F. (2021). Robotic anatomical resection of liver segment 4 with glissonian approach and selective hepatic artery clamping. Arquivos de Gastroenterologia, 58 (1), 127-8.
Machado, M. A. C., Filho, L. M. M., Mattos, B. H., Ardengh, J. C., & Makdissi, F. F. (2020). Ressecção pancreática robótica. Experiência pessoal com 105 casos. Rev. Col. Bras. Cir., 47, 1-10.
Madureira, F. A. V., Varela, J. L. S., D’Almeida, L. A. V., Madureira, F. A. V., Duarte, A. M. & Ramos, J. R. (2017). Modelo de programa de treinamento em cirurgia robótica e resultados iniciais. Rev. Col. Bras. Cir., 44 (3), 302-307.
Mariani, A. W., & Pêgo-Fernandes, P. M (2014). Cirurgia minimamente invasiva: um conceito já incorporado. Revista Diagnóstico & Tratamento, 19 (2), 57-8.
Ministério da Saúde (2021). Relatório de recomendação: Prostatectomia radical assistida por robô em pacientes com câncer de próstata localizado. Brasília – DF: Ministério da Saúde.
Morrell, A. L. G., Morrell-Junior, A. C., Mendes, J. M. F., Morrell, A. G., & Morrell, A. (2021). Hernioplastia inguinal transabdominal pré-peritoneal (TAPP) robótica: experiência inicial de 97 casos. Rev. Col. Bras. Cir., 48, 1-10.
Morrell, A. L. G., Morrell-Junior, A. C., Morrell, A. G., Mendes, J. M. F., Tustumi, F., De-Oliveira-E-Silva, L. G., & Morrell, A. (2021). Evolução e história da cirurgia robótica: da ilusão à realidade. Rev. Col. Bras. Cir., 48, 1-9.
Nacul, M. P., Melani, A. G. F., Zilberstein, B., Benevenuto, D. S., Cavazzola, L. T., Araujo, R. L. C., & Tomasich, F. (2020). Nota educacional: ensino e treinamento em cirurgia robótica. Um parecer da Comissão de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica. Rev. Col. Bras. Cir., 47, 1-12.
Nacul, M. P. (2020). Laparoscopia & robótica: um paralelo histórico. Rev. Col. Bras. Cir., 47, 1-3.
Pitassi, C., Gonçalves, A. A., Barbosa, J. G. P., & Martins, C. H. F. (2016). A Cirurgia Robótica nas Organizações Públicas de Saúde: O Caso do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Administração Pública e Gestão Social, 8 (3), 186-203.
Ribeiro, M. D., Freire, T., Leite, F., Werebe, E., Carranco, R. C., William, W. K. (2021). The importance of early diagnosis and treatment of incidental tension pneumothorax during robotic assisted laparoscopy for diaphragmatic endometriosis: a report of two cases. Facts Views Vis Obgyn, 13 (1), 95-98.
Sinha, R., Sanjay, M., Rupa, B., & Kumari, S. (2015). Cirurgia Robótica em Ginecologia. J Min Access Surg, 1, 50-9.
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8 (1), 102-6.
Tan, A., Ashrafian, H., Scott, A. J., Mason, S. E., Harling, L., Athanasiou, T., & Darzi, A. (2016). Robotic surgery: disruptive innovation or unfulfilled promise? A systematic review and meta-analysis of the first 30 years. Surg Endosc, 30, 4330-4352.
Terra, R. M., Bibas, B. J., Haddad, R. Milanez-de-Campos, J. R., Nabuco-de-Araujo, P. H. X., Teixeira-Lima, C. E., & Pêgo-Fernandes, P. M. (2020). Cirurgia torácica robótica no tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas: experiência inicial no Brasil. J. bras. pneumol., 46 (1), 1-7.
Terra, R. M., Milanez-de-Campos, J. R., Haddad, R., Trindade, J. R. M., Lauricella, L. L., Bibas, B. J., & Pêgo-Fernandes, P. M. (2020). Cirurgia torácica robótica para ressecção de timoma e tumores tímicos: desenvolvimento técnico e experiência inicial. J. bras. pneumol., 46 (1), 1-6.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Bárbara Reis de Santana; Larissa de Araújo Correia Teixeira; Marina Schuster Monteiro; Sônia Oliveira Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
