Notificação de reações transfusionais em hospital terciário
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33370Palavras-chave:
Reação Transfusional; Transfusão de componentes sanguíneos; Segurança do paciente.Resumo
A transfusão sanguínea é um método terapêutico eficaz utilizado em casos de hemorragias de grande volume, tratamentos oncológicos, coagulopatias, entre outras causas. Entretanto, pode acarretar riscos, como reações alérgicas, febris e sobrecargas de volume circulatório. O objetivo da pesquisa é analisar as ocorrências de reações transfusionais em pacientes receptores de hemocomponentes, identificando a frequência das principais reações imediatas, bem como gravidade e fatores associados. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo acerca das hemotransfusões e reações transfusionais que aconteceram em pacientes internados no no Hospital Regional do Sudoeste Dr Walter Alberto Pecóits (HRSWAP) no período de 2018 a 2020. As variáveis coletadas incluíram idade, sexo, unidade de ocorrência, hipótese diagnóstica na admissão, sinais e sintomas observados, tempo de aparecimento das manifestações, gravidade e tipo de hemocomponente. Ao total, 1837 pacientes foram receptores de transfusão sanguínea de 2018 a 2020. Foram identificadas 16 fichas de reação transfusional imediata, em que as manifestações clínicas mais frequentes foram: elevação de temperatura corporal em pelo menos 1ºC (75%), taquicardia (25%), hipertensão (18.75%) e urticária (18.75%); com 93,75% das reações classificadas como leves. Ademais, a maior parte das reações ocorreu em transfusões a pacientes que estavam nos setores Clínica Cirúrgica e Urgência e Emergência, áreas de referência para o serviço estudado. Além de verificar as indicações e reações transfusionais, o estudo apresentou limitações relacionadas ao preenchimento inadequado das fichas de notificação. Assim, o trabalho torna-se relevante ao atrair visibilidade para boas condutas hemoterápicas, considerando as especificidades do hospital abordado.
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