Consulta pré-natal de baixo risco: opinião dos enfermeiros em estratégia saúde da família

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33604

Palavras-chave:

Cuidado Pré-Natal; Enfermagem; Enfermeiras e Enfermeiros; Atenção primária à saúde.

Resumo

Objetivo: descrever a opinião dos enfermeiros em Estratégia Saúde da Família sobre os facilitadores e as barreiras da consulta pré-natal de baixo risco realizada por eles. Método: estudo quantitativo, não experimental, do tipo descritivo. Os dados foram obtidos por instrumento de coleta de dados, submetido à validação aparente e de conteúdo, aplicado durante o mês de maio de 2018 em um município localizado no sul do Estado de Minas Gerais. Participaram da pesquisa 12 enfermeiros. Resultados: os achados obtidos mostraram que a maioria dos enfermeiros, nove (75,00%) acredita que a consulta realizada por ele é capaz de esclarecer todas as dúvidas das gestantes e que seu conhecimento é suficiente para realização dessa assistência. Contudo, 11 (91,67%) deles afirmaram interesse em participar de momentos de capacitação, o que demonstra que esses profissionais visam sempre o máximo de aperfeiçoamento. Dentre os principais pontos positivos da consulta foram citados o acolhimento e a escuta ativa.  A principal barreira para a consulta foi o déficit na realização dos diagnósticos de enfermagem devido à falta de tempo. Conclusão: as sugestões para melhoria da consulta foram, entre outras, aumento do número de profissionais para evitar sobrecarga no trabalho e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Referências

Alves, T. V., & Bezerra, M. M. M. (2020). Principais alterações fisiológicas e psicológicas durante o Período Gestacional. Id on Line Rev. Mult. Psic. [Internet].; 14(49):114-126. https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/2324/3608.

Andrade, F. M., Castro, J. F. L., & Silva, A. V. (2016). Percepção das gestantes sobre as consultas médicas e de enfermagem no pré-natal de baixo risco. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro [Internet]; 6(3):2377-2388. http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/1015/1170.

Araújo, S. T., & Penaforte, K. L. (2016). Psychosocial risks related to work: perception of nursing professionals. J Nurse UFPE [Internet]. 10(11):3831-9. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11463/13296.

Assunção, C. S., Rizzo, E. R., Santos, M. E., Basílio, M. D., Messias, C. M., & Carvalho, J. B. (2019). The Nurse in Prenatal Care: The Pregnant Women Expectations. Rev Fund Care [Internet]. 11(3):576-581. http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/6585/pdf_1.

Barbosa, T. L. A., Gomes, L. M. X., & Dias, O. V. (2011). O pré-natal realizado pelo enfermeiro: satisfação das gestantes. Rev Cogitare Enfermagem [Internet]. 16(1):29-35. https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/21108/13934.

Bendezu-Quispe, G., Quijano-Escate, R., Hernández-Vásquez, A., Inga-Berrospi, F. & Condor, D. F. (2020). Massive Open Online Courses for continuing education for nursing professionals in Peru. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. 28:e3297. https://www.scielo.br/pdf/rlae/v28/pt_0104-1169-rlae-28-e3297.pdf.

Cardelli, A. A. M., Marrero, T. L., Ferrari, R. A. P., Martins, J. T., & Serafim, D. (2016). Expectations and satisfaction of pregnant women: unveiling prenatal care in primary care. Investigación y Educación en Enfermería [Internet]. 34(2):252-260. https://revistas.udea.edu.co/index.php/iee/article/view/323258/20780474.

Carvalho, S. S., Oliveira, B. R., Nascimento, C. S.O, Gois, C. T. S. & Pinto, I. O. (2018). Perception of a nursing team in the implantation of a reception with risk classification sector for pregnant women. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. [Internet]. 18(2):309-315. https://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v18n2/pt_1519-3829-rbsmi-18-02-0301.pdf.

Celestino, L. C., Leal, L. A., Silva, B. R., Silva, S. H., Ribeiro, B. M. S. S., Dalry, R. C. M. B., & Henriques, S. H. (2020). Capacitação profissional na Estratégia Saúde da Família: percepção dos enfermeiros. Rev Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health [Internet]. 12(9):e3751. https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/3751/2300.

Cofen. Conselho Federal de Enfermagem (1987). Decreto no 94.406/87, que regulamenta Lei nº 7498 de 25 de junho de 1986 (BR). Dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências. Brasília (DF) [Internet]. 25 jun 1986. http://www.cofen.gov.br/decreto-n-9440687_4173.html.

Cofen. Conselho Federal de Enfermagem (2009). Resolução n. 358, de 15 de outubro de 2009 (BR). Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Brasília (DF) [Internet]. 15 out 2009. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html/print/.

Dias, B. R., & Oliveira, V. A. C. (2019). Pregnant women perception on nursing care during habitual risk prenatal. Rev de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro [Internet]. 9:e3264. http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/3264/2238.

Fiocruz. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. (2015). Pesquisa inédita traça perfil da enfermagem no Brasil [Internet]. https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-inedita-traca-perfil-da-enfermagem-no-brasil.

Gauer, D., & Silva, G. K. (2017). Análise qualitativa e quantitativa da microbiota das mãos dos funcionários de um posto de saúde. RBAC [Internet]. [acesso em 21 mar 2020]; 49(2):206-12. Disponível em: http://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2017/08/RBAC-vol-49-2-2017-ref.-522-finalizado.pdf.

Gil, A. C. (1991). Como elaborar projetos de pesquisa. (3ª. ed.): Atlas, 1991. [Internet]. <http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/hpp/arquivos/031120162924_AntonioCarlosGil_ComoElaborarProjetosdePesquisa_EditoraAtlasCopia.pdf>.

Girão, A. L. A., & Freitas, C. H. A. (2016). Hypertensive patients in primary health care: access, connection and care involved in spontaneous demands. Rev. Gaúcha Enferm. [Internet]. 37(2): e60015. https://www.scielo.br/pdf/rgenf/v37n2/0102-6933-rgenf-1983-144720160260015.pdf.

Guerreiro, E. M., Rodrigues, D. P., Silveira, M. A. M., & Lucena, N. B. (2012). O cuidado pré-natal na atenção básica de saúde sob o olhar de gestantes e enfermeiros. Rev. Min. Enferm. [Internet]. 16(3):315-323. https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/v16n3a02.pdf.

Kawatsu, M. M., Moncayo, E. C., Lourenço, M. A., & Jeneral, R. B. R. (2019). Percepção das puérperas em relação ao atendimento recebido na unidade básica de saúde durante a consulta de pré-natal. Rev Fac Ciênc Méd. [Internet]. 21(4):170-6. https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/35311/pdf.

Lobiondo-Wood, G., & Haber, J. (2006). Nursing research: methods and critical appraisal for evidence-based practice. (6th ed.) St. Louis: Mosby Elsevier, 602 p.

Machado, M. H., Filho, W. A., Lacerda, W. F., Oliveira, E., Lemos, W., Wermelinger, M., Vieira, M., Santos, M. R., Junior, P. B. S., Justino, E., & Barbosa, C. (2016). Características gerais da enfermagem: o perfil sócio demográfico. Enfermagem em Foco [Internet]. 7(esp):9-14. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/686/296.

Ministério da Saúde (BR). (2002). Portaria nº 1101/GM, de 12 de junho de 2002. Estabelece parâmetros de cobertura assistencial no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília (DF): Ministério da Saúde [Internet]. 2002 http://www.betim.mg.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/Portaria_1001%3B%3B20070606.pdf .

Ministério da Saúde (BR). (2013). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília (DF): Ministério da Saúde [Internet]. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_pre_natal_baixo_risco.pdf.

Oliveira, J. F., Santos, A. M., Primo, L. S., Silva, M. R. S., Domingues, E. S., Moreira, F. P., Wiener, C. & Oses, J. P. (2019). Job satisfaction and work overload among mental health nurses in the south of Brazil [Internet]. 24(7):2593-2599. https://www.scielo.br/pdf/csc/v24n7/en_1413-8123-csc-24-07-2593.pdf.

Ortigara, E., Carvalho, M., & Pelloso, S. (2015). Percepção da assistência pré-natal de usuárias do serviço público de saúde. Rev de Enfermagem da UFSM [Internet].; 5(4):618-627. https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/13230/pdf.

Polit, D. F., & Beck, C. T. (2011). Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática da enfermagem. (7ª ed.): Artmed, 669 p.

Quirino, T., Jucá, A., Rocha, L., Cruz, M., & Vieira, S. (2020). A visita domiciliar como estratégia de cuidado em saúde: reflexões a partir dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica. Rev Sustinere [Internet]. 8(1):253-273. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/sustinere/article/view/50869.

Santos, F. B. O., Silva, I. L. V., Dutra, B. S., Santana, J. C. B., Carregal, F. A. S. & Barbosa, J. A. G. (2020). Saberes, desafios e perspectivas sobre a sistematização da assistência de enfermagem. Rev Enferm Contemp. [Internet]. 9(1):41-49. https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/2546/3498.

Silva, R. M. O., Luz, M. D. A., Fernandes, J. D., Silva, L. S., Cordeiro, A. L. A. O., & Mota, L. S. R. (2018).Tornar-se especialista: expectativas dos enfermeiros portugueses após a realização do curso de especialização. Rev. Enf. Ref. [Internet]. serIV(16):147-154. http://www.scielo.mec.pt/pdf/ref/vserIVn16/serIVn16a15.pdf.

Souza, V. B., Roecker, S., & Marcon, S. S. (2011). Ações educativas durante a assistência pré-natal: percepção de gestantes atendidas na rede básica de Maringá-PR. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 13(2):199-210. https://revistas.ufg.br/fen/article/view/10162/9621.

Trajano, R. C. G., Ceretta, L. B., & Soratto, M. T. (2018). Consulta de enfermagem no pré-natal de baixo risco na estratégia saúde da família. Ries [Internet]. 7(2):223-235. https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/ries/article/view/945/875.

Trindade, L., Ferreira, A., Silveira, A. & Rocha, E. (2016). Processo de enfermagem: desafios e estratégias para sua implementação sob a ótica de enfermeiros. Saúde (Santa Maria) [Internet]. 42(1):75-82. https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/19805/pdf.

Varela, A. (2017). A Importância da Relação e Comunicação Médico-Doente na Satisfação do Utente em Portugal. Uma Revisão Sistemática. Rev De Gestão Em Sistemas de Saúde [Internet]. 6(2):142-153. http://www.revistargss.org.br/ojs/index.php/rgss/article/download/313/208.

Venkateswaran, M., Bogale, B., Abu Khader, K., Awwad, T., Friberg, I. K., Ghanem, B. Hijaz, T., Mørkrid, K. & Frøen, J. F. (2019). Effective coverage of essential antenatal care interventions: A cross-sectional study of public primary healthcare clinics in the West Bank. PLoS ONE [Internet]. 14(2): e0212635. https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0212635.

Downloads

Publicado

22/08/2022

Como Citar

FREIRE, B. S. de M.; ASSUNÇÃO, M. R. S.; CHAVES, E. de C. L.; RAMOS, S. C. de S. .; FREITAS, L. A. de; SILVA, T. C. da; CALHEIROS, C. A. P.; FELIPE, A. O. B. .; CHINI , L. T.; FREITAS, P. S. . Consulta pré-natal de baixo risco: opinião dos enfermeiros em estratégia saúde da família. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 11, p. e260111133604, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i11.33604. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33604. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde