Percepção do enfermeiro diante da dor no neonato prematuro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33612Palavras-chave:
Enfermagem neonatal; Dor; Manejo da dor; Recém-nascido prematuro.Resumo
Objetivo: identificar a percepção do enfermeiro diante de avaliação da dor e quais medidas não farmacológicas são utilizadas antes dos procedimentos dolorosos na Unidade de Cuidado Intermediário Convencional. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado entre setembro e outubro de 2017, com enfermeiras atuantes na Unidade de Cuidado Intermediário Convencional. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevista e a análise das falas nas entrevistas foi feita através da Análise de Conteúdo. Resultados: Participaram cinco enfermeiras, com tempo de experiência profissional variando de um a seis anos, duas enfermeiras com 04 anos e uma com 06 anos, todas possuíam especialização. Surgiram duas categorias temáticas: “Percepção da dor pelos profissionais”; “Medidas de alívio da dor”. Considerações finais: Foi possível identificar a percepção do enfermeiro diante de avaliação da dor e as medidas não farmacológicas que utilizam como rotina antes da realização dos procedimentos dolorosos na UCINCo. Percebe-se que as enfermeiras são sensíveis a causa da dor no RN, pois através de seus relatos conseguem reconhecer que o neonato sente dor não apenas ao ser submetido a procedimentos dolorosos, mas também diante da mudança de decúbito. Contudo, acrescentaram que alterações ambientais na UCINCo, por meio do ruído e iluminação, são fatores estressores e que trazem desconforto.
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