Inoculante e bioestimulante no desempenho do feijão comum cultivado no ecótono Cerrado-Pantanal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3380Palavras-chave:
Fixação biológica de nitrogênio; Phaseolus vulgaris; Rhizobium tropici; Stimulate®.Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de doses de inoculante e suas interações com bioestimulante no feijão comum. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Aquidauana-MS, utilizando a cultivar TAA Dama do grupo comercial Carioca. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x5, com quatro repetições. O primeiro fator constitui-se da presença ou ausência de bioestimulante. O segundo fator as doses de inoculante (0 mL, 150 mL, 300 mL, 600 mL, 1200 mL a cada 50 kg de sementes). Foram avaliados o número de nódulos por planta, atividade nodular, matéria verde e seca de nódulos, matéria verde e seca da parte aérea e da raiz, comprimento e densidade da raiz, teor de nitrogênio e fósforo foliar, altura de inserção de primeira vagem, altura de plantas, número de ramificações, número de grãos por vagem, massa de cem grãos e produtividade de grãos. A aplicação do bioestimulante isolado ou em associação com Rhizobium tropici no feijão comum não promove aumento de produtividade de grãos na cultura, ao contrário da prática da inoculação com o referido rizóbio. A dose recomendada do inoculante a base de R. tropici proporciona incrementos na produtividade do feijão comum. O aumento da dose é apenas desperdício.
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