Fatores de risco para a Síndrome de Burnout em profissionais da saúde na linha de frente contra a Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.33876Palavras-chave:
Burnout; Profissionais de saúde; Covid-19.Resumo
A pandemia de Covid-19, desde o seu surgimento, vem causando sérios danos e consequências à saúde da população em geral. O coronavírus, possui uma alta taxa de transmissão e como resultado, obteve-se altos índices de infecção, bem como a superlotação nos serviços de saúde. Dados da OMS apontam que a maioria dos profissionais de saúde atuantes na linha de frente no combate ao vírus da Covid-19, apresentam altas taxas de ansiedade, estresse, depressão, insatisfação profissional e sentimentos de negativismo, o que influi negativamente e causa declínio no desempenho dos serviços. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi identificar através de evidências científicas quais os fatores de risco para a Síndrome de Burnout em profissionais da saúde na linha de frente contra a Covid-19. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura conduzida por meio de um levantamento de dados nas bases científicas: LILACS, SCIELO e BRISA. A partir da análise dos estudos selecionados foi possível identificar alguns fatores que emergem riscos para a saúde mental dos profissionais da saúde. O estresse ocupacional desencadeado por um longo período de exposição a estímulos emocionais negativos que são gerados no ambiente de trabalho. Os achados na literatura apontam que o adoecimento psíquico aumentou nos serviços, visto que o vírus da Covid-19 contribui para essa consequência, deixando os profissionais de saúde expostos a vulnerabilidades. As doenças preexistentes como comorbidade, depressão, ansiedade, transtorno de humor mostram como indicadores clinicamente significativos que podem ser um alavanque para a prevalência de Burnout.
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