Óbitos por infarto agudo do miocárdio no período de 2016 a 2020

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34172

Palavras-chave:

Infarto do miocárdio; Epidemiologia; Mortalidade.

Resumo

Objetivo: descrever os óbitos por infarto agudo do miocárdio em pessoas residentes em Guanambi/Ba, entre os anos de 2016 a 2020, segundo as características sociodemográficas e local de ocorrência. Métodos: estudo ecológico, realizado com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), cuja população foram os óbitos registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Resultados: encontrado um total de 126 óbitos por IAM, passando de 15 em 2016 para 31 óbitos em 2020. O ano de menor mortalidade foi em 2016 e 2019 o de maior número de óbitos. A distribuição por sexo revela predominância no sexo masculino com um total de 72 casos (57,1%), no entanto atinge também as mulheres com 54 casos (42,9%). Nos três primeiros anos analisados, atingindo especialmente homens, com idade de 80 anos e mais, com baixa escolaridade, de cor/raça parda, casados e ocorrendo principalmente no ambiente hospitalar. Conclusão: faz se necessário ações de promoção e prevenção de saúde acerca dos agravos que evoluem para doenças cardiovasculares, como a DM e HAS. Pesquisas cientificas são cruciais para estimular a melhoria da qualidade de vida de pessoas do grupo de risco para o desenvolvimento de patologias de cunho cardíaco.

Referências

Abreu, S. L. L. D., Abreu, J. D., Branco, M. D. R. F. C., & Santos, A. M. D. (2021). Óbitos intra e extra-hospitalares por infarto agudo do miocárdio nas capitais brasileiras. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 117, 319-326. dói: https://doi.org/10.36660/ABC.20200043

Andrade, A.I.N.P.A.., & Martins, R.M.L. (2011). Funcionalidade Familiar e Qualidade de Vida dos Idosos. Instituto Politécnico de Viseu, 40, 185‐199. Recuperado de https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8227

Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS- Banco de dados do Sistema Único de Saúde. Retrieved August 10, 2022, from https://datasus.saude.gov.br/

Dudas, K., Lappas, G., Stewart, S., & Rosengren, A. (2011). Trends in out-of-hospital death due to coronary heart disease in Sweden (1991 to 2006). Circulation, 123(1), 46-52. Recuperado de https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21173352/

Ferreira, L. D. C. M., Nogueira, M. C., Carvalho, M. S., & Teixeira, M. T. B. (2020). Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil de 1996 a 2016: 21 anos de contrastes nas regiões brasileiras. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 115, 849-859. dói: https://doi.org/10.36660/ABC.20190438

da Silva Janssen, A. M., Azevedo, P. R., Silva, L. D. C., & Dias, R. S. (2015). Perfil sociodemográfico e clínico de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio/sociodemographic and clinical profile of patients submitted to the myocardial revascularization surgery. Revista de Pesquisa em Saúde, 16(1) , 29-33. Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/4073.

Jesus, A.V., Campelo, V., & Silva, M.J.S. (2013). Perfil dos pacientes admitidos com Infarto Agudo do Miocárdio em Hospital de Urgência de Teresina-PI. Revista Interd., 6(1), 25-33. Recuperado de http://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu

Júnior, E.V.S., Nunes, G.A., & Cruz, D.P., et al. (2021). Descriptive Analysis Of The Hospital Morbimortality Due To Acute Myocardial Infarction In The

Federative Republic Of Brazil. Rev Fun Care Online. 13, 744-749. dói http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.8076

Leite, D.H.B., Santos, S.M.J., Arruda, A.J.C.G., Nascimento, A.C.L., Dantas, G.H.O., & Santos, T.S.R. (2021). Fatores de risco para infarto agudo do miocárdio evidenciados em pacientes hospitalizados em unidade coronariana, 13, 1032-1036. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1252874

Lima, S.M.R.R et al. (2009). Doença cardiovas-cular. In: Lima SMRR, Botogoski SR. Menopausa, o que você precisa saber: abordagem prática e atual do período do clima-tério. São Paulo: Atheneu, 157-66. Recuperado de http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=667322&indexSearch=ID

Malta, D.C., Moura, L. D, Prado, R.R.D, Escalante, J.C., Schimidt, M.I., & Duncan, B.B. (2014). Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011. Epidemiol Serviços de Saúde, 23(4), 599-608. dói: https://doi.org/10.5123/S1679-49742014000400002

McGinn, A.P., Rosamond, W.D., Goff, D.C., Taylor, H.A., Miles, J.S., & Chambless, L. (2005). Trends in prehospital delay time and use of emergency medical services for acute myocardial infaction: experience in 4 US communities from 1987-2000. Am Heart J, 150 (3), 368-70. Recuperado de https://einstein.pure.elsevier.com/en/publications/trends-in-prehospital-delay-time-and-use-of-emergency-medical-ser-2

Mehta, L.S., Beckie, T.M., De Von, H.A., Grines, C.L., Krumholz, H.M., & Johnsonn, M.N., et al. (2016). Acute myocardial infarction in women. Circulation, 133(9), 916-47. Recuperado de https://www.ahajournals.org/doi/pdf/10.1161/cir.0000000000000351

Meira, I. F., Santos, I. S. C., & La Longuiniere, A.C.F.D., et al. (2016). Perfil Da População Acometida Por Infarto Agudo Do Miocárdio. Rev enferm UFPE on line., Recife, 10(7):2302-09, jul. dói: 10.5205/reuol.9106-80230-1-SM1007201602

Mussi, F., & Teixeira, J. (2018). Fatores de risco cardiovascular, doenças isquêmicas do coração e masculinidade. Revista Cubana de Enfermagem, 34 (2). Recuperado de http://www.revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/1613/354

Nascimento, L. L., Oliveira, T. F.D., Ferreira, C.C.G.L., Lisboa, N. D. S., Pereira, M.W.D. M., & Queiroz, S.S.D. (2022). perfil de pacientes com infarto agudo do miocárdio em um pronto socorro do distrito federal. Nursing (São Paulo), 25(287), 7516-7527. dói: https://doi.org/10.36489/NURSING.2022V25I287P7516-7527

Romanowski, F. N. A., Castro, M. B., Neris, N.W. (2019). Manual De Tipos De Estudo. Centro universitário de anápolis. Recuperado de http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/15586/1/MANUAL%20DE%20TIPOS%20DE%20ESTUDO.pdf

Santos, J., Meira, K.C., Camacho, A.R., Salvador, P.T.C.de O., Guimarães, R.M., Pierin, Â.M.G., Simões, T.C., & Freire, F.H.M. de A. (2018). Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil e nas suas regiões geográficas: análise do efeito da idade-período-coorte. Ciência & saúde coletiva, 23(5), 1621- 1634. dói: https://doi.org/10.1590/1413-81232018235.16092016

Schmidt, M.I., Duncan, B.B., Stevens, A., Luft, V., Iser, B.P.M., & Moura, L., et al. (2011). Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde. Série G: estatística e informação em saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 117-35. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2010.pdf

Vilella, L.C.M., Gomes, F.E., & Melendez, J.G.V. (2014). Tendência da Mortalidade por Doenças Cardiovasculares, Isquêmicas do Coração e Cerebrovasculares. Revista de Enfermagem Recife, 8 (9), 3134-3141. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10035

Downloads

Publicado

08/09/2022

Como Citar

PRADO, J. N. da S.; MORAIS, C. S. .; ALMEIDA, A. R. C. de .; BANDEIRA, L. S. .; RIOS, M. A. .; RIBEIRO, D. B. .; TRINDADE, L. E. S. .; CONCEIÇÃO, R. G. S. da .; OLIVEIRA, I. M. de. Óbitos por infarto agudo do miocárdio no período de 2016 a 2020. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 12, p. e115111234172, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i12.34172. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/34172. Acesso em: 28 set. 2024.

Edição

v. 11 n. 12

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2022 Jéssica Nayara da Silva Prado; Camila Santana Morais; Aline Rodrigues Costa de Almeida; Lorena Sena Bandeira; Marcela Andrade Rios; Daiane Brito Ribeiro; Laís Emily Souza Trindade; Ranna Gabriele Sampaio da Conceição; Igor Maia de Oliveira

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.