Automedicação: influência das territorialidades e suas motivações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34195

Palavras-chave:

Automedicação; Usuários; Território; Medicamento.

Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo compreender a influência das territorialidades e suas motivações no uso da automedicação em indivíduos residentes no território de Itabirinha/Minas Gerais. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de corte transversal, com abordagem qualitativa. Amostra do tipo intencional, constituída por 13 indivíduos, de ambos os sexos, na faixa etária de 40 anos ou mais, usuários do Estratégia de Saúde da Família, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Centro de Referência da Assistência Social. Os dados qualitativos foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas a partir de duas temáticas: 1) Significado do medicamento; 2) Interpretação da utilização do medicamento no dia a dia. Para a apuração dos dados foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin. Os resultados dos dados qualitativos identificaram as categorias para a temática 1: (a) Melhorar a doença e (b) Tirar a dor; 2: (a) Coisa boa e (b) Aliviar a dor. Esses resultados apontam para as diversidades de significados e conhecimento a respeito do medicamento, bem como das ações de promoção e cuidado no campo da saúde no território estudado. Pôde-se concluir que as multiterritorialidades vivenciadas pelos entrevistados está caracterizada por ações de cuidado no campo da saúde a partir de crenças individuais. Identificou-se dificuldade de acesso a consultas médicas que podem representar situações de risco com a automedicação. Trata-se, portanto, de um território marcado por instabilidades políticas, econômicas e simbólicas, que têm implicações na saúde.

Referências

Adams, W. E.; Todorova, I. L.G.; Guzzardo, M. T. & Falcón, L.M. (2015) “The problem here is that they want to solve everything with pills”: Medication use and identity among Mainland Puerto Ricans. Sociol Health Illn.; 37:904–919.

Arrais, P.S.D. et al. (2016). Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Rev. Saúde Pública; 50 (supl. 2): 13s. http://www.scielo.br/pdf/rsp/v50s2/pt_0034-8910-rsp-s2-S01518 87872016050006117.pdf

Barros, J. A. C & Joany, S. (2002). Anúncios de medicamentos em revistas médicas: ajudando a promover uma boa prescrição? Cien Saude Colet,; 7(4):891-898.

Barros, J. A. C. A. (2000). (Des)informação sobre medicamentos: o duplo padrão de conduta das empresas farmacêuticas. Cad Saude Publica; 2(16):421-427. Rio de Janeiro. pp. 421-427. <https://doi.org/10.1590/S0102-311X2000000200012. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2000000200012.

Barros, J. A. C. (2004). Políticas farmacêuticas: a serviço dos interesses da saúde? Brasília: Unesco.

Barros, J. A. C. (1997). A atuação dos balconistas de farmácia: ajudando a promover o uso racional dos medicamentos? Jornal Brasileiro de Medicina; 72(2):120-124.

Barbosa M. A.; Siqueira, K. M.; Brasil, V. V. & Bezerra, A. L. Q. (2004). Crenças populares e recursos alternativos como práticas de saúde. R Enferm UERJ. Jan-Abr; 12(1): 38-43

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. (4a ed.) Edições 70.

Bermudez, J. Z. (1995). Medicamento, estado e sociedade. Hucitec: Sobravime.

Bonemaison, J. (2002). Viagem em torno do território. In: Rosendhal, Z.; Corrêa, R. L. (org.). Geografia Cultural (3). EdUERJ, p. 83-131.

Boni, V. & Quaresma, J. (2005). Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, Florianópolis 2(3), 68–80.

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.– Brasília : Ministério da Saúde. 156 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 31).

Brasil. (2019). Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Uso de Medicamentos e Medicalização da Vida: recomendações e estratégias. Brasília, DF, 33 p. < https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/fevereiro/15/Livro-USO-DE- Medicamentos-E-Medicalizacao-Da-Vida--1-.pdf >.

Cavalcante, D. M. & Cabral, B. E. B. (2017). Uso de medicamentos psicotrópicos e repercussões existenciais para usuários de um CAPS II. Estud. psicol. (Natal), Natal.v. 22, n. 3, p. 293-304. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413 294X2017000300006&lng=pt&nrm=iso.

Claval, P. (2001). A Geografia Cultural. Ed. da UFSC.

Claval, P. (2007). A geografia cultural. EDUFSC.

Claval, P. (2007). A geografia cultural. Tradução de Luiz Fugazzola Pimenta e Margareth de Castro Afeche Pimenta. (3a ed). Ed. da UFSC

Claval, P. (1995). Histoire de la Géographie. Paris, PUF.

Dalmolin, B.B.; Backes, D. S.; Zamberlan, C.; Schaurich, D.; Colomé, J. S. & Gehlen, M..H. (2011). Significados do conceito de saúde na perspectiva de docentes da área da saúde. Escola Anna Nery. Revista de Enfermagem. 15(2): 389-94.

Domingues, F.H.P.; Galvão, T. F.; Andrade, K. R. C. DE; Araújo, P. C.; Silva, M. T. & Pereira, M. G. (2017). Prevalência e fatores associados à automedicação em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 26(2), 319-330. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222017000200319&lng=en&nrm=iso>.

Ferreira, R. L. & Terra Júnior, A. T. (2018). Estudos sobre a automedicação, o uso irracional de medicamentos e o papel do farmacêutico na sua prevenção: Imagem: Vida e Saúde. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, [S. l.], v. 9, n. edesp, 570-576. 10.31072/rcf.v9iedesp.617. http://www.faema.edu.br/revistas/index.php/Revista-FAEMA/article/view/rcf.v9iedesp.617.

Fórum Sobre Medicalização Da Educação E Da Sociedade – FSMES. (2015). Dossiê sobre medicalização da educação e da sociedade. http://medicalizacao.org.br/wp-content/uploads/2015/12/Dossie_V3.pdf

Franco, M. L. P. B. (2007). Análise de Conteúdo. Série Pesquisa. (2a ed.) Liber Livro.

Gonçalves, M. F. & Rosas, B. O. A.; Ferreira, R. G.; & LOBO, L.G. (2020). Prescrição médica e o uso irracional de medicamentos: uma revisão bibliográfica. Rev. Bioética Cremego, 1(1), 55-60.

Haesbaert, R. (1997). Des – territorialização e identidade: a rede “gaúcha” no nordeste. Niterói: EDUFF.

Haesbaert, R. (2001). O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à multiterritorialidade. Bertrand Brasil.

Haesbaert, R. (2004). O mito da desterritorialização. 1958. In: Do “fim dos territórios” à Multiterritorialidade. Bertrand Brasil.

Haesbaert, R. (2014). Viver no limite: território e multi/ transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Bertrand Brasil.

Haesbaert, R. (2004). O mito da desterritorialização: dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. (6. ed.). Bertrand Brasil.

Hall, S. (2003). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Ed. da UFMG.

Heidrich, A. L. (2009). Conflitos territoriais na estratégia de preservação da natureza. In: SAQUET, M. A.; SPOSITO, E. S. Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular. p. 271-290.

Horwitz A.V. & Wakerfield, J. (2007). A Tristeza Perdida. Summus.

Lefèvre, F. (1991). O medicamento como mercadoria simbólica. Cortez.

Lefèvre, F. (1987). A oferta e a procura de saúde através do medicamento: proposta de um campo de pesquisa. Rev. Saude Publica, 21(1), 64-7.

Leite, S. N. & Vasconcellos, M. da P.C. (2010). Os diversos sentidos presentes no medicamento: elementos para uma reflexão em torno de sua utilização. Arquivos Catarinenses de Medicina, 39(3), 18-23.

Lima, M.A.G. & Trad, L.A.B. (2007). A dor crônica sob o olhar médico: modelo biomédico e prática clínica. Cad. Saúde Pública, 23(11):2672-2680.

Lopes, N. M. (2003). Automedicação: práticas e racionalidades sociais [Dissertação de Doutoramento em Sociologia]. Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa: Lisboa.

Mcsharry, J.; Mcgowan, L.; Fazendeiro, A.J. & Francês, D.P. (2016). Perceptions and experiences of taking oral medications for the treatment of Type 2 diabetes mellitus: a systematic review and meta-synthesis of qualitative studies. Diabet Med. 33(10):1330–8. doi: 10.1111/dme.13152

Metzl, J.M. & Herzig, R.M. (2007). Medicalisation in the 21st century: Introduction. The Lancet. 369(9562):697698.

Monteiro, B.P. (2012). Consumo excessivo de medicamentos, um problema de saúde pública. Ret-sus. http://www.retsus.epsjv.fiocruz.br/upload/55/Retsus_55_EmRede02.pdf.

Muri-Gama, A. S, Figueras, A. & Secoli, S. R. (2018). Antimicrobianos de venda livre e inadequadamente prescritos na Bacia Amazônica brasileira: Precisamos promover um uso mais racional, mesmo em locais remotos. PLoS One. 13 (8): e0201579.. Doi: 10.1371 / journal.pone.0201579. . https://doi.org/10.1371/journal.pone.0201579

Nascimento, Y. de A.(2018). O uso cotidiano de medicamentos em pacientes com Hepatite C crônica: uma análise na perspectiva fenomenológica de Merleau-Ponty. (Tese de doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais. http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BB9KPF

Naves, J. de O. S., Castro, L. L. C. de; Carvalho, C. M.S. de. & Merchán-hamann, E. (2010). Automedicação: uma abordagem qualitativa de suas motivações. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 15(1), 1751-1762, June. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700087&lng=en&nrm=iso>.

Nogueira, R. P. (2001). Higiomania: a obsessão com a saúde na sociedade contemporânea. In: Vasconcelos, E. M. A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação popular e saúde. Hucitec. p.63-72.

Paiva, L. M., Carrijo, T. S., Schumacher, J. V., & Cassoli, T. (2016). Recortes Históricos da Medicalização e aIimplementação do Fórum sobre a Medicalização da Educação e da Sociedade em Jataí. Itinerarius Reflectionis, 12(2). https://doi.org/10.5216/rir.v12i2.43873.

Pedrosa, D. F. A.; Pelegrin, A. K. A. P.; Siqueira, H. B. de O. M; Silva, T. de C. R. da S.; Colhado, O. C. G. & Sousa, F. A. E. F. (2011) Evaluation of the quality of life of clients with chronic ischemic pain. Revista Latino-Americana de Enfermagem [online]. v. 19, n. 1] , pp. 67-72. <https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000100010>. Epub 11 Mar 2011. ISSN 1518-8345. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000100010.

Pereira, M.V.; Alencar, J.S. de; Souto, R.P. DO; Pinto, N.B; & Saraiva, E. M. S.(2016). Grau de conhecimento dos pacientes sobre o tratamento: estratégia para uso racional de medicamentos / Patients’ level of knowledge about treatment: strategy for the rational use of medicines / Grado de conocimiento de los pacientes sobre el tratamiento. Journal Health NPEPS, 1(1). https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/1557

Persson, A. (2004). Incorporating pharmakon: HIV, medicine, and body shape change. Body Soc.;10(4):45-67.

Piltcher, O. et al. (2018). Como evitar o uso inadequado de antibióticos nas infecções de vias aéreas superiores? Posição de um painel de especialistas. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, 84(3), 265-279. ISSN 1808-8694.

Pinto, L. H., Schulter, L. S., Sierth, R., Biff, H., Clampo, L. D., & Erzinger, G. S. (2015). O Uso Racional De Medicamentos No Brasil Dentro Da Assistência Farmacêutica Brasileira E Suas Implicações No Presente. Revista Eletrônica De Farmácia, 12(1), 27–43. https://doi.org/10.5216/ref.v12i1.33304

Pires, A. de O. M.; Ferreira, M. B.G.; Nascimento, K.G. do; Felix, M.M.S.; Pires, P. da S. & Barbosa, M. H . (2017). Elaboração e validação de Lista de Verificação de Segurança na Prescrição de Medicamentos. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, 25, e2921. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-

&lng=en&nrm=iso.

Portela, A. da S.; Simões, M. O. da S.; Fook, S. M. L.; Neto, A. N. M. & Silva, P. C. D da. (2010). Prescrição médica: orientações adequadas para o uso de medicamentos? Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 15(3), 3523-3528, Nov. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000900027&lng=en&nrm=iso>.

Raffestin, C.(1993). Por uma geografia do poder. França MC, tradutor. Ática.

Renovato, R. D. (2008). O uso de medicamentos no Brasil: uma revisão crítica. Rev Bras Farm. 89(1):64-9.)

Rocha, A. L. R. (2014). Uso Racional de Medicamentos. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11634/1/25.pdf.

Rong, X., Peng, Y., Yu, H.P & Li, D. (2017). Cultural factors influencing dietary and fluid restriction behaviour: perceptions of older Chinese patients with heart failure. J Clin Nurs. 26(5-6):717-26.

Rose, N.(2013). A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. Paulus.

Scripcaru, G., Mateus, C., & Nunes, C. (2017). Adverse drug events-Analysis of a decade. A Portuguese case-study, from 2004 to 2013 using hospital database. PloS one, 12(6), e0178626. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0178626

Silva, Y. de A. & Fontoura, R. (2014). Principais Consequências da Automedicação em Idosos. Revista de Divulgação Científica Sena Aires; janeiro-junho (1): 75-82.

Silva, C. & Domingos, C. da. (2015). Por uma filosofia do medicamento. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 20(9), 2813-2824. <https://doi.org/10.1590/1413-81232015209.19512014 https://doi.org/10.1590/1413-81232015209.19512014.

Silva, A.S da, Maciel, G. de A.; Wanderley, L. S. de L., & Wanderley, A.G. (2017). Indicadores do uso de medicamentos na atenção primária de saúde: uma revisão sistemática. Revista panamericana de salud publica = Pan American journal of public health, 41, e132. https://doi.org/10.26633/RPSP.2017.132.

Silveira, N.B.(2013). Procedimentos Terapêuticos de Enfermagem no contexto da dor: a percepção de paciente. 69 f. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Rio Grande, 2013.

Siqueira, K. M.; Barbosa, M. A.; Brasil, V. V.; Oliveira, L. M. C. & Andraus, L. M. S. (2006). Crenças populares referentes à saúde: apropriação de saberes sócio-culturais. Texto & Contexto - Enfermagem [online]. v. 15, n. 1, pp. 68-73. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-07072006000100008. Epub 03 Abr 2008. ISSN 1980-265X. https://doi.org/10.1590/S0104-07072006000100008.

Soares S.M. (2000). Práticas terapêuticas não alopáticas no serviço público de saúde: caminhos e descaminhos [tese]. São Paulo: Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública/USP.

Souza, M. J. L. (2000). O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: Castro IE, Gomes PCC, Corrêa RL, organizadores. Geografia: conceitos e temas.( 2. ed.). Bertrand Brasil. p. 77-116.

Tesser, C. D. (2010). Medicalização Social e Atenção Social no SUS. In: TESSER, C. D. (org). A medicalização social na atenção básica. São Paulo: HUTEC, p.11-33.

Vila, V.S.C. & Mussi, F.C. (2001). O alívio da dor de pacientes no pós-operatório na perspectiva de enfermeiros de um centro de terapia intensiva. Rev Esc Enferm USP; 35(3):300-7.

Whyte S.R.; Van Der Geest, S. & Hardon, A. (2002). Social lives of medicines. Cambridge: University Press. 208 pp. ISBN. 0521804698.

Downloads

Publicado

17/09/2022

Como Citar

PAULA, C. C. da S.; RODRIGUES, S. M. .; MARÇAL, P. H. F. Automedicação: influência das territorialidades e suas motivações. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 12, p. e361111234195, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i12.34195. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/34195. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde