Perfil epidemiológico da mortalidade de mulheres com síndromes hipertensivas no Paraná
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34431Palavras-chave:
Complicações na gravidez; Cuidados de enfermagem; Enfermeiros; Gravidez; Hipertensão induzida pela gravidez.Resumo
As síndromes hipertensivas gestacionais tendem a surgir na 20° semana de gestação. Ela pode evoluir para pré-eclâmpsia, eclampsia e síndrome de HELLP, por isso é de extrema importância à realização eficaz do pré-natal, dando destaque para o profissional enfermeiro, que tem conhecimento técnico e científico para efetuar com êxito as consultas e orientações. Analisar o perfil das gestantes que evoluíram a óbito, por síndromes hipertensivas correlacionando as possíveis causas e o desfecho dessas patologias de grande relevância. Este artigo de um estudo transversal, analítico e descritivo, que utilizará dados secundários disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no subitem de dados “estatísticas vitais”, considerando mortalidade, que contém como causalidade a SHEG. No período de análise foi percebido que no estado do Paraná entre os anos de 2015 a 2019 atingiu um total de 58 óbitos em mulheres com síndromes hipertensivas gestacionais. A partir da analises dos dados podemos constatar que o número de óbitos por síndromes hipertensivas gestacionais é um indicador de saúde que reflete em fatores socioeconômicos, qualidade de assistência à saúde e desigualdades sociais. Sendo assim, vê-se a importância de uma abordagem focada na prevenção destas patologias, por meio de intervenções com o objetivo da redução da mortalidade durante o ciclo gravídico-puerperal, devendo ser prevalente nas unidades de saúde.
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