Revisão integrativa do uso do óleo do pequi (Caryocar brasiliense) no processo de cicatrização de feridas cutâneas em ratos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34444Palavras-chave:
Caryocar brasiliense; Cicatrização de feridas; Óleo do pequi.Resumo
Objetivo: identificar evidências científicas na literatura sobre o uso do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) no processo de cicatrização de feridas. Método: Revisão integrativa da literatura realizada na MEDLINE, EBSCO, LILACS, considerando como critérios para inclusão publicações disponíveis online; em língua inglesa, portuguesa ou espanhola, publicados no período de 2015 a 2022; e que abordassem o uso do extrato do óleo de pequi na cicatrização de feridas. Excluíram-se artigos de revisão, duplicados, sem relação com a temática, e publicações cinzas. Após a seleção dos estudos, procedeu-se a análise e síntese dos artigos selecionados. Resultados: Três artigos foram incluídos, sendo 100% ensaios clínicos randomizados controlados, no ano de 2015 (66,7%). Conclusão: o óleo do pequi tem ação benéfica no processo de reparação tecidual das feridas em ratos, evidenciado pela redução da resposta inflamatória e maior deposição de colágeno, aumentando a velocidade cicatricial.
Referências
Araújo, F. D. A review of Caryocar brasiliense (Caryocaraceae) – an Economically Valuable Species of the Central Brazilian Cerrados. Economic botany. 49(1), 40-48, 1995.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologias e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Colombo, N. B. R., et al. Caryocar brasiliense Camb. protects against genomic and oxidative damage in urethane-induced lung carcinogenesis. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 48(9), 852-862, 2015.
Bruning, M. C. R., Mosegui, G. B. G., & Vianna, C. M. M. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu – Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Ciênc. e saúde coletiva, 7(10), 2675-2685, 2012.
Campos, A. C. L., Borges-Branco, A., & Groth, A. K. Cicatrização de Feridas. ABCD Arq Bras Cir Dig. 20(1), 51-58. 2007.
Fujita, K., et al. Therapeutic approach to neurodegenerative diseases by medical gases: focusing on redox signaling and related antioxidant enzymes. Oxidative medicine and cellular longevity, v. 2012, 2012
Malagutti, W. Feridas: conceitos e atualidades. (1ª ed.): Martinari, 2015.
Martelli, A., et al. Microcorrente no processo de cicatrização: revisão da literatura. Arch Health Invest, 5(3), 134-139, 2016.
Nascimento, M., et al. Estudo da resistência cicatricial cutânea de ratos tratados com óleo de pequi (Caryocar brasiliense). ConScientiae Saúde. 14(3), 449-455, 2015.
Naruzawa, E. S., & Papa, M. F. S. Antifungal activity of extracts from Brazilian Cerrado plants on Colletotrichum gloeosporioides and Corynespora cassiicola. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 13(4), 408- 412, 2011.
Silva, A. A. A., Dias, J. A., & Figueirinha, M. O. Benefícios do pequi brasileiro (Caryocar brasiliensis), uma fruta nativa das regiões de cerrado do centro-oeste. Faculdades integradas de Três Lagoas, 2010.
Rodrigues, M., et al. Wound Healing: A cellular perspective. Physiol Rev, 99(1), 665-706, 2019.
Vasconcelos, E. A. ,et al. Healing Action of Passion Fruit and Pequi Creams on Induced Skin Lesions in Mice. International Journal of Pharmaceutical Science Invention. 6(7), 36-43, 2017
Mimura, A., et al. Determination of Cu, Fe, Mn, Zn and free fatty acids in pequi oil. Química Nova, 39(5), 621-626, 2016.
Maia-Filho, A. L. M., et al. Efeito do gel da babosa (Aloe barbadensis Mill.) associado ao ultrassom em processo inflamatório agudo. Revista Brasileira de plantas Medicinais, 13(2), 2011.
Trombeta, D. C., et al. Avaliação da toxicidade aguda oral do extrato hidroalcoólico das folhas de pequi (Caryocar brasiliense) em camundongos, Veterinária em Foco, 11(2), 95-103, 2014
Oliveira, C. S., et al. Aspectos Socioambientais da Comercialização de Pequi em Goiás. Floresta Ambiental. v. 24 Seropédica 2017 Epub July 13, 2017
Moura, L. R., et al., Ação do extrato etanólico da casca do pequi (Caryocar brasiliense) na cardiotoxicidade crônica induzida por doxorrubicina em ratos. Pesq. Vet. Bras. 37(7), 713-724, 2017.
Palmeira, S. M., et al. Chemopreventive effects of pequi oil (Caryocar brasiliense Camb.) on preneoplastic lesions in a mouse model of hepatocarcinogenesis. European Journal of Cancer Prevention. 25(4), 299-305, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luana Pinheiro Lages ; Alice Lima Rosa Mendes; Jandson Vieira Costa; Gustavo Cardoso da Silva Neves; Suely Moura Melo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
