A utilização do escore de alerta obstétrico modificado por enfermeiros no acolhimento com classificação de risco: um relato de experiência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34534

Palavras-chave:

Acolhimento; Mortalidade materna; Escore de alerta precoce.

Resumo

Este estudo objetiva descrever a experiência acerca da utilização do Escore de Alerta Obstétrico Modificação (MEOWS), na identificação de deterioração materna precoce e o acionamento do pacote de intervenções (Bundles) em um hospital materno-infantil no Estado do Pará. Utilizou-se como metodologia um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, referente ao período trabalhado como enfermeira obstetra em uma maternidade de referência. A partir da análise dos relatos obtidos, selecionou-se os pontos chaves da pesquisa, os quais possibilitaram a escolha da temática que seria trabalhada, e, assim, iniciar a teorização do estudo. Diante disso, buscou-se nas bases de dados artigos, livros e páginas eletrônicas acerca da temática em questão, a fim de aumentar a compreensão do assunto. Nos resultados tem-se a discussão acerca dos tópicos: o que é o MEOWS? Como funciona o fluxo de atendimento no A&CRO, com a utilização do Escore de Alerta Obstétrico e o acionamento de bundles? Bundle de SEPSE, Bundle de SHEM e Bundle de SHEG. Portanto, o estudo mostrou que a utilização do MEOWS associada ao acionamento do pacote de intervenções, garantem assistência imediata a gestante/puérpera, promovendo um desfecho favorável a deterioração clínica identificada.

Biografia do Autor

Carla Monique Lavareda Costa, Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Pará – UFPA;
Especialista em Saúde Indígena pela Faculdade Venda Nova do Imigrante – FAVENI;
Especialista em Clínica Integrada pela Universidade Federal do Pará – UFPA;
Especialista em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica pela Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ;
Mestre em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UFPA;

Anne Caroline Gonçalves Lima, Hospital de Clínicas Gaspar Vianna

Mestre em Saúde pública pela UFRJ

Especialista em enfermagem Obstétrica ESMAZ

Especialistas em enfermagem em Centro cirúrgico, CME e RPA CGESP Goiânia

Especialista em educação na saúde para preceptores do SUS( Hospital Sirio Libanes / MS)

Preceptora do programa de residência multiprofissional em saúde cardiovascular FHCGV

Paula Carolina Lima de Aviz, CAPS III Marabá

Enfermeira do CAPS III Marabá-PA.

Andressa Torres Oliveira, Universidade Federal do Piauí

Enfermeira pela Universidade Federal do Piauí. 
Pós-graduação em UTI Pediátrica e Neonatal.

Elane Magalhães Oliveira, Hospital Universitário João de Barros Barreto

Enfermeira assistencial do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Pós-Graduação Latu Sensu em Enfermagem em Infectologia pela Faculdade Integrada de Brasília, Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal pela Faculdade IBRA e Enfermagem em UTI - Unidade de Terapia Intensiva pela FAECH.

Josiane Macedo de Oliveira Rupf, Hospital Universitário João de Barros Barreto

Nurse.

Regina Racquel dos Santos Jacinto, Hospital Universitário João de Barros Barreto

Nurse. 

Karina Faine da Silva Freitas, Universidade da Amazônia

Enfermeira. Docente da Universidade da Amazônia. Mestre em Enfermagem PPGENF/UFPA.

Heliana Helena de Moura Nunes, Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem Magalhães Barata – EEMB;
Especialista em Metodologia do Ensino Superior para a Saúde pela Universidade do Estado do Pará – UEPA;
Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade do Estado do Pará – UEPA;
Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ;
Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

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Publicado

23/09/2022

Como Citar

BARREIROS, M. de P. .; COSTA, C. M. L.; LIMA, A. C. G.; AVIZ, P. C. L. de; OLIVEIRA, A. T.; OLIVEIRA, E. M.; RUPF, J. M. de O.; JACINTO, R. R. dos S.; FREITAS, K. F. da S.; NUNES, H. H. de M. A utilização do escore de alerta obstétrico modificado por enfermeiros no acolhimento com classificação de risco: um relato de experiência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 12, p. e533111234534, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i12.34534. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/34534. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde