Secagem da casca de tangerina: cinética e desempenho do secador solar convectivo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3458Palavras-chave:
Farinha de fruta; sustentabilidade; secagem solar.Resumo
O desenvolvimento de novos produtos e o aproveitamento de resíduos vem sendo explorado cada vez mais em diferentes segmentos. Devido à alta umidade dos resíduos de frutas, estes devem ser secos em condições controladas de temperatura, para evitar a degradação dos nutrientes. O uso da energia solar no aquecimento do gás de secagem pode tornar o processo ambientalmente sustentável e menos oneroso. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do etanol sobre a cinética de secagem da casca de tangerina, bem como realizar sua secagem convectiva empregando um secador solar convectivo do tipo caixa. Foram avaliadas o efeito da variação da massa de matéria e a velocidade do ar sobre a temperatura e a umidade final e composição centesimal da farinha da casca da fruta. Os resultados mostram que a cinética foi representada pelo modelo de Overhults. A secagem solar usando a configuração de bandeja obteve boa taxa de secagem, atingindo até 74 ºC para períodos ensolarados de 6 h de secagem. O material seco foi triturado para compor a farinha da casca de mexerica, que apresentou até 60% de fibras.
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