Vida sexual depois dos 60: risco ou prevenção diante das infecções sexualmente transmissíveis?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.34827Palavras-chave:
Idosos; Infecções sexualmente transmissíveis; Comportamento sexual.Resumo
A população está em franco processo de envelhecimento e com a manutenção das práticas sexuais, o risco de adquirir Infecções Sexualmente Transmissíveis torna-se elevado. O objetivo desta investigação é discutir o conhecimento e o comportamento de idosos quanto ao risco e à prevenção diante das infecções sexualmente transmissíveis. Estudo quantitativo, descritivo e transversal realizado no município de Teresópolis/RJ, no ano de 2021. Os participantes foram cinquenta idosos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário estruturado autoaplicável. Entre os participantes, mais da metade é do sexo masculino, com faixa etária entre 60 e 65 anos, casados, autodeclarados brancos, católicos, com nível de escolaridade fundamental incompleto. Mais da metade não recebeu orientações de profissionais de saúde com relação à prevenção e referiram o uso da televisão como forma de adquirir informação. Quanto ao conhecimento, a maioria refere desconhecer o que seja uma doença transmitida pelo sexo, não utilizam preservativo e reconhecem o risco de contágio. Este estudo evidenciou que a população idosa enfrenta barreiras no tocante a sua sexualidade e que entre os fatores associados à suscetibilidade às infecções estão: baixa escolaridade, conhecimento limitado sobre contágio e prevenção e pouca adesão ao uso do preservativo. Conclama-se por campanhas educativas e pela participação efetiva dos profissionais de saúde no cuidado integral a fim de minimizar danos à saúde sexual dos idosos.
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