Energia Limpa: custo instalado e eficiência de operação de usina fotovoltaica de 1 MW
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.34984Palavras-chave:
Energia solar; Avaliação de ciclo de vida; Matriz energética.Resumo
O uso da energia solar vem aumentando seu espaço na matriz energética. O Brasil possui grande potencial para aplicações com uso de energia fotovoltaica, porém esse potencial não é totalmente explorado. Devido a isso, o trabalho propõe um estudo de caso sobre a implantação de uma usina fotovoltaica na Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho, uma das vertentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Foram realizados a caracterização da área de implantação, levantamentos bibliográficos acerca do objeto de estudo, visitas a campo, para obtenção de registros fotográficos e mapeamento dos processos, e análise do projeto executivo da usina. Para o cálculo do potencial de energia solar para a região, foi utilizado o software SunData e o MS-Excel para o tratamento dos dados. Foi possível estimar um potencial de 747.877,19 kW de energia, o que expressa a viabilidade da usina quanto a fatores econômicos, técnicos e legais, fornecendo dados para subsidiar o planejamento da operação e manutenção do sistema elétrico da área em estudo, alinhada com a política de sustentabilidade proposta por essa unidade acadêmica.
Referências
Atlas Solarímetro do Brasil (2000). Solarímétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE.
Atlas Solar e Eólico de Pernambuco (2019). Atlas de energia elétrica do Brasil. Agência Nacional de Energia Elétrica. (3ª. Ed.) – Brasília: ANEEL. http://www.atlaseolicosolar.pe.gov.br.
Agência Nacional de Energia Elétrica [ANEEL] (2010). Resolução Normativa Nº 414, de 9 de setembro de 2010. Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília.
Agência Nacional de Energia Elétrica [ANEEL] (2012a). Resolução Normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012. Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 de abr de 2012. http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012482.pdf.
Associação Brasileira De Normas Técnicas [ABNT] (2004). NBR 5410:Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro.
Associação Brasileira De Normas Técnicas [ABNT] (2015). NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro.
Agência Nacional de Energia Elétrica [ANEEL] (2012b). Resolução Normativa N° 517, de 11 de dezembro de 2012. Altera a Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012, e o Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição – PRODIST. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012517.pdf.
Agência Nacional de Energia Elétrica [ANEEL] (2012c). Nota Técnica Nº 0129 de agosto de 2012. Retificação da Seção 3.7 do Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição. http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Nota_Tecnica_0129_SRD.pdf.
Agência Nacional de Energia Elétrica [ANEEL] (2015a). Resolução Normativa N° 687 de 2015. Altera a Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012, e os Módulos 1 e 3 dos Procedimentos de Distribuição – PRODIST. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf.
Agência Nacional de Energia Elétrica [ANEEL] (2015b). Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional[PRODIST]. Módulo 8 - Qualidade de Energia Elétrica. p. 88. http://www.aneel.gov.br/documents/656827/14866914/M%C3%B3dulo_8-Revis%C3%A3o_10/2f7cb862-e9d7-3295-729a-b619ac6baab9.
Agência Nacional de Energia Elétrica [ANEEL] (2017). Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional [PRODIST]. Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição. p. 74, 2017. http://www.aneel.gov.br/modulo-3.
Bist, N., Sircar, A., & Yadav, K. (2020). Holistic review of hybrid renewable energy in circular economy for valorization and management. Environmental Technology & Innovation, 20, 1-12.
Carpio, L. G. T (2021). Mitigating the risk of photovoltaic power generation: A complementarity model of solar irradiation in diverse regions applied to Brazil. Utilities Policy, 71, 1-11.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (1998). Brasília. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
Conselho Superior da Justiça do Trabalho (2014). Guia de Contratações Sustentáveis da Justiça do Trabalho/Brasil. (2ª. ed.,) revisada, atualizada e ampliada – Brasília.
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica [CEPEL], Centro de Refeência para Energia Solar e Eólica [Cresesb] (2015). Manual de engenharia para sistemas Fotovoltaicos. Brasil. p. 530.
Centro De Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio e Salvo Brito [CRESESB] (2018). Taxa de irradiação mensal no município do Cabo de Santo Agostinho. http://www.cresesb.cepel.br/index.php#data.
Glenn, J. C., Gordon, T. J., & Florescu, E. (2011). “Futures studies around the World”, In: 2011 State of the future, Washington, EUA, The millennium project, Global futures studies & research, cap. 7.
Fisac, M., Villasevil, F. X., & López, A. M. (2014). High-efficiency photovoltaic technology including thermoelectric generation. Journal of Power Sources, 252, 264–269.
Hussy, C. International Comparison of Fossil Power Efficiency and CO2 Intensity. Ecofys, p. 1–84, 2014.
Instituto Nacional de Pesquias Espaciais [INPE] (2017). Atlas Brasileiro de Energia Solar. (2ª.ed.). 88p.
Lei Nº 10.848, de 15 de março de 2004(2004). Dispõe sobre a comercialização de energia elétrica, altera as Leis nºs 5.655, de 20 de maio de 1971, 8.631, de 4 de março de 1993, 9.074, de 7 de julho de 1995, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 9.478, de 6 de agosto de 1997, 9.648, de 27 de maio de 1998, 9.991, de 24 de julho de 2000, 10.438, de 26 de abril de 2002, e dá outras providências. Brasília, 2004. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.848.htm.
Nascimento, R. L. (2017). Energia Solar no Brasil: Situação e Perspectivas. Estudo Técnico, Consultoria Legislativa. p. 46.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Brasil, (ed. 1ª.)
Pereira, E. B., Martins, F. R., Abreu, S. L., & Ruther, R. Atlas Brasileiro de Energia Solar. São José dos Campos: INPE, 2006.
Pinho, J. T., & Galdino, M. A. (2014). Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Cepel / Cresesb. <http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/Manual_de_Engenharia_FV_2014.pdf>.
Portal Brasil (2017). Obra em novo campus da Federal Rural de Pernambuco será entregue em 2018. http://www.brasil.gov.br/esporte/2017/08/brasil-termina-a-universiade-de-taipei-em-28-lugar.
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica [PROCEL] (2011). Manual de tarifação de energia elétrica. http://www.eletrica.ufpr.br/sebastiao/wa_files/te344%20aula%2009%20-%20manual%20de%20tarif%20en%20el%20-%20procel_epp%20-%20agosto-2011.pdf.
Renewable Energy Policy Network for the 21st Century - REN21 (2011). <https://www.ren21.net/>.
Resolução Nº 216, de 3 de out de 2013 (2013). Aprova criação da Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho (UACSA) Campus Abolicionista Joaquim Nabuco desta Universidade e dá outras providências. < http://UACSA.ufrpe.br/sites/UACSA.ufrpe.br/files/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20216.2013%20%20CRIA%C3%87%C3%83O%20DA%20UNID.%20ACAD.%20DO%20CABO%20E%20CURSOS%20OFERECIDOS%20%20 UACSA.pdf>.
Sahu, A., Yadav, N., & Sudhakar, K. (2016). Floating photovoltaic power plant: A review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 66, 815–824.
Visa, I., Burduhos, B., Neagoe, M., Moldovan, M., & Duta, A. (2016). Comparative analysis of the infield response of five types of photovoltaic modules. Renewable Energy, 95, 178–190.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Bergson José do Nascimento; Romildo Morant de Holanda; Fernanda Wanderley Corrêa de Araújo; Raimundo Mainar de Medeiros; Karina Paula Barbosa de Andrade Lima; José Henrique da Silva; Felipe Bezerra de Lima; Jackson José dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
