Perfil epidemiológico de hanseníase em idosos em uma microrregião, estado e região nordeste de 2012-2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35134Palavras-chave:
Hanseníase; Idoso; Sistemas de informação em saúde.Resumo
Este estudo visa identificar a taxa de casos de hanseníase notificados em idosos numa microrregião do interior da Paraíba, bem como o próprio Estado e a região Nordeste, do Brasil, nos anos de 2012 a 2021. Estudo ecológico, de abordagem quantitativa que objetivou identificar o índice de casos notificados de hanseníase em idosos em uma microrregião do interior do estado da Paraíba, localizado na região Nordeste do Brasil, assim como em âmbito estadual e regional, nos anos 2012 a 2021. A coleta das informações ocorreu através de dados secundários dispostos pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no site do Ministério da Saúde. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN) e as variáveis escolhidas para serem analisadas foram: ano, sexo, faixa etária, tipo de hanseníase diagnosticado, tipo de tratamento diagnosticado e tipo de tratamento atualizado/realizado. Constata-se que os principais achados mostram um maior predomínio de casos em indivíduos do sexo masculino, com faixa etária de 60-79 anos e multibacilar, o que torna primordiais as capacitações dos profissionais, com o intuito de descomplicar os diagnósticos, tal as visitas domiciliares da equipe de saúde, como importante mecanismo para a manutenção do manejo de casos incidentes e prevalente, além da promoção de ações educativas com intuito de utilizar a troca de conhecimentos como ferramenta para o diagnóstico de novos casos, como também para desmistificar a doença para o público em geral.
Referências
Almeida, P. J. (2018). Panorama e perfil da recidiva de hanseníase em idosos no Ceará de 2008 a 2017. Monografia de Graduação em Enfermagem, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará. https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/37716/1/2018_tcc_pjdalmeida.pdf
Barros, R. O. (2019). Hanseníase: aspectos históricos e epidemiológicos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Recuperado de: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/hanseniase
Basso, M. E. M., & Silva, R. L. F. (2017). Perfil clínico-epidemiológico de pacientes acometidos pela hanseníase atendidos em uma unidade de referência. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, 15(1), 27-32.
Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional.
Brasil. Ministério da Saúde. (2002). Guia para o Controle de Hanseníase.
Camalionte, L. G., Gascón, M. R. P., & Trindade, M. Ângela B. (2022). Convivendo com a Hanseníase: A percepção de pacientes sobre o estigma da doença. Research, Society and Development, 11(8), e59211831558. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31558
Costa, A. K. A. N., Pfrimer, I. A. H., Menezes, A. M. F., do Nascimento, L. B., & do Carmo Filho, J. R. (2019). Aspectos clínicos e epidemiológicos da hanseníase. Revista de Enfermagem UFPE on line, 13(2), 353-362.
Eidt, L. M. (2004). Ser hanseniano: sentimentos e vivências. Hansenologia Internationalis, 29(1), 21-7.
Farias, R. C., dos Santos, B. R. F., de Vasconcelos, L. A., de Santana Moreira, L. C., Mourão, K. Q., & Mourão, K. Q. (2020). Hanseníase: educação em saúde frente ao preconceito e estigmas sociais. Research, Society and Development, 9(8), e114984923-e114984923.
Freitas, B. H. B. M. D., Silva, F. B., Jesus, J. M. F. D., & Alencastro, M. A. B. (2019). Práticas educativas sobre hanseníase com adolescentes: revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 72, 1397-1404.
Gomes, R., Nascimento, E. F. D., & Araújo, F. C. D. (2007). Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cadernos de saúde pública, 23, 565-574.
Lage, J. S. S., Okuno, M. F. P., Campanharo, C. R. V., Lopes, M. C. B. T., & Batista, R. E. A. (2014). Capacidade funcional e perfil do idoso internado no serviço de emergência. Revista Mineira de Enfermagem, 18(4), 855-865.
Leite, S. C. C., & Caldeira, A. P. (2015). Therapeutic workshops and psychosocial rehabilitation for institutionalised leprosy patients. Ciencia & Saude Coletiva, 20, 1835-1842.
Medronho, R. D. A., Bloch, K. V., Luiz, R. R., & Werneck, G. L. (2009). Epidemiologia: caderno de exercícios. In Epidemiologia: caderno de exercícios (pp. 125-125). (2ª Ed.). Editora Atheneu.
Mendonça, I. M. S. ., Eleres, F. B., Santos Silva, E. M., Ferreira, S. M. B. ., & Sousa, G. S. de. (2022). Impacto da pandemia de Covid-19 no atendimento ao paciente com hanseníase: estudo avaliativo sob a ótica do profissional de saúde. Research, Society and Development, 11(2), e4111225459. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25459
Monte, R. S., & Pereira, M. L. D. (2015). Hanseníase: representações sociais de pessoas acometidas. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 16(6), 863- 871.
Monteiro, B. R., Ataíde, C. A. V., de Assis Silva, C. J., Neres, J. N. S., de Medeiros, E. R., & Simpson, C. A. (2018). Educação em saúde para a hanseníase: experiência da enfermagem. Saúde (Santa Maria), 44(1).
Pelarigo, J. G. T., Prado, R. B. R., Nardi, S. M. T., da Paz Quaggio, C. M., Camargo, L. H. S., & Marciano, L. H. S. C. (2014). Declínio cognitivo, independência funcional e sintomas depressivos em idosos com hanseníase. Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas, 39(1), 30-39.
Silva, D. D. B. D., Tavares, C. M., Gomes, N. M. C., Cardoso, A. C., Arcêncio, R. A., & Nogueira, P. S. F. (2018). A hanseníase na população idosa de Alagoas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 21, 553-561.
Silva, P. S. R., Cunha, N. G. T., Oliveira, L. S., & Santos, M. C. A. (2020). Perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de hanseníase em um município do Maranhão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(8), e3468-e3468.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação - DATASUS/SINAN. (2022). Hanseníase - Notificações Registradas: banco de dados. 2012-2021. Recuperado de: https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/casos-de-hanseniase-desde-2001-sinan.
Velôso, D. S., Melo, C. B. D., Sá, T. L. B. D., Santos, J. P. D., Nascimento, E. F. D., & Costa, F. A. C. (2018). Perfil clínico epidemiológico da Hanseníase: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 10(1), 1429-1437.
Viana L. S., Aguiar M.I. F., & Aquino D. M. C. (2016). Social-epidemiologic and clinical profile of elderly people affected by leprosy: contributions to nursing. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 8(2), 4435-4446.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Alêssa Cristina Meireles de Brito; Fabiana Ferraz Queiroga Freitas; Maria Rafaela Dias de Freitas; João Israel da Silva; Silvana Vidal Oliveira de Assis
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.