Nível de conhecimento sobre a incontinência urinária e tratamento fisioterapêutico entre mulheres idosas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35186Palavras-chave:
Incontinência urinária; Tratamento conservador; Idosos; Conhecimento; Assoalho pélvico.Resumo
A incontinência urinária consiste em uma questão de saúde pública que afeta as mulheres idosas, no entanto a maior parte da população idosa desconhece o papel da fisioterapia na melhora dessa condição. Esse estudo teve por objetivo investigar o nível de conhecimento sobre a incontinência urinária (IU) e o tratamento fisioterapêutico entre mulheres idosas. Foi um estudo exploratório e quantitativo com mulheres com idade igual ou superior a 60 anos por meio de formulário eletrônico após divulgação e convite em redes socais. A amostragem, portanto, foi por acessibilidade e conveniência, e as voluntárias responderam questões referentes a características sociodemográficas, situação de saúde, hábitos de vida e dados obstétricos; e o questionário ‘Incontinence Quiz’ que possui perguntas acerca do conhecimento sobre a Incontinência Urinária e Tratamento Fisioterapêutico. Os dados quantitativos foram avaliados por meio da estatística descritiva e inferencial, sendo apresentados em tabelas para melhor delineamento dos resultados. A prevalência de idosas incontinentes do estudo foi de 38,2%, o teste de qui-quadrado apontou associação significativa entre ter IU e número de partos (p<0,001), e entre ter IU e cirurgias ginecológicas (p<0,000). 96,2% das idosas investigadas não procuraram atendimento fisioterapêutico, enquanto que 20,3% destacaram a falta de conhecimento como principal barreira para a busca do serviço de saúde. O público idoso feminino apresentou um breve conhecimento sobre os fatores que influenciam e interferem na IU, assim como, do tratamento fisioterapêutico.
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