Avaliação da prevalência de H1N1 no Brasil entre 2016 e 2020 e a importância da vacinação como estratégia na redução dos casos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35409

Palavras-chave:

H1N1; Vacina; Necessidade; Redução de contagio.

Resumo

Em abril de 2009, surgia um surto da doença causada pelo então novo vírus influenza A(H1N1), que teve um rápido poder de disseminação. Inicialmente a doença ficou conhecida como “gripe suína”, por conta do evento genético que ocasionou a emergência do novo subtipo pandêmico resultado da recombinação genética de vírus suíno, aviário e humano, tendo um elevado potencial de disseminação entre humanos. Deste modo, o presente estudo pautou-se na construção de uma revisão bibliográfica integrativa, utilizando a metodologia do tipo PRISMA, visando a avaliação da prevalência da influenza A(H1N1) no Brasil entre 2016 e 2020 e o impacto da vacinação como estratégia na redução dos casos. Os critérios de elegibilidade de estudos para a presente pesquisa, resultaram em 11 estudos relevantes para o processo de discussão. Desses, representativamente, 1 da Scielo, 3 do Pubmed e 7 do Sciencedirect. Com eles foi possível identificar que a influenza A/H1N1 é uma doença infecciosa aguda de alta morbidade e mortalidade, sendo esses índices prevalentes em idosos, crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas. Entretanto, constatou-se que a vacinação era eficaz na prevenção da evolução da doença para sua forma mais grave, e o desenvolvimento de novas patologias, assim, evitando hospitalizações, bem como gastos médicos.

Referências

Arriola, C. S., El Omeiri, N., Azziz-Baumgartner, E., Thompson, M. G., Sotomayor-Proschle, V., Fasce, R. A., & Pinzón, C. (2019). Influenza vaccine effectiveness against hospitalizations in children and older adults—Data from South America, 2013–2017. A test negative design. Vaccine: X, 3, 100047.

Bellei, N., & Melchior, T. B. (2011). H1N1: pandemia e perspectiva atual. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 47, 611-617.

Biondo, G. F., Santana, J. C., Lago, P. M., Piva, J., Souza, P. R. A., Gaulke, J. G., & Sebben, J. M. (2018). Impact of A/H1N1 influenza in children at a Brazilian University Hospital. Brazilian Journal of Infectious Diseases, 22, 219-223.

Brasil. (2013). Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 52, de 2013. Boletim Epidemiológico, 44(15).

Cardoso, A. M., Resende, P. C., Paixao, E. S., Tavares, F. G., Farias, Y. N., Barreto, C. T. G., & Siqueira, M. M. (2019). Investigation of an outbreak of acute respiratory disease in an indigenous village in Brazil: Contribution of Influenza A (H1N1) pdm09 and human respiratory syncytial viruses. PLoS One, 14(7), e0218925.

Chaves, K. C. B., Duarte, A. S., Bernardo, A. B. S., da Silveira, F. R., Teixeira, C. S., & da Costa Júnior, G. E. (2017). TRANSMISSIBILIDADE DOMICILIAR-ABORDAGEM CLÍNICA DO VÍRUS INFLUENZA. In Anais Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar (ISSN-2527-2500) & Congresso Nacional de Pesquisa Multidisciplinar.

Felinto, G. M., Escosteguy, C. C., & Medronho, R. D. A. (2018). Fatores associados ao óbito dos casos graves de influenza A (H1N1) pdm09. Cadernos Saúde Coletiva, 27, 11-19.

Fiocruz, 2022. https://www.gov.br/pt-br/servicos/vacinar-contra-h1n1

Hennessy, T. W., Bruden, D., Castrodale, L., Komatsu, K., Erhart, L. M., Thompson, D., & Landen, M. (2016). A case-control study of risk factors for death from 2009 pandemic influenza A (H1N1): is American Indian racial status an independent risk factor?. Epidemiology & Infection, 144(2), 315-324.

Jaldin, A. E. M., Nogueira, L. M., Junior, N. D. J. P. B., Marques, C. P. C., Costa, I. S., Campos, J. R. N., & de Souza Costa, S. (2021). Análise dos casos de gripe A (H1N1) no Brasil e no estado do Maranhão de 2009 a 2019. Research, Society and Development, 10(12), e453101219318-e453101219318.

Lobo, R. D. (2015). Fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1) pdm09 entre os profissionais de saúde (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).

Machado, A. A. (2009). Infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) de origem suína: como reconhecer, diagnosticar e prevenir. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 35, 464-469.

Machado, C. M., de Souza, A. C. M. F., Romano, C. M., dos Santos Freire, W., Costa, Â. A., Figueiredo, W. M., & Luna, E. J. (2020). Influenza A and B in a cohort of outpatient children and adolescent with influenza like-illness during two consecutive influenza seasons. Brazilian Journal of Infectious Diseases, 24, 73-80.

Palkonyay, L., & Fatima, H. (2016). A decade of adaptation: Regulatory contributions of the World Health Organization to the Global Action Plan for Influenza Vaccines (2006–2016). Vaccine, 34(45), 5414-5419.

Pfitscher, L. C., Cecatti, J. G., Pacagnella, R. C., Haddad, S. M., Parpinelli, M. A., Souza, J. P., & Costa, M. L. (2016). Severe maternal morbidity due to respiratory disease and impact of 2009 H1N1 influenza A pandemic in Brazil: results from a national multicenter cross-sectional study. BMC Infectious Diseases, 16(1), 1-10.

Portal Brasil (2022). Anvisa define nova composição da vacina contra gripe para 2017, 2016. <http://www.brasil.gov.br/saude/2016/10/anvisa-define-nova-composicao-da-vacina-contra-gripe-para-2017>.

Privor-Dumm, L., Vasudevan, P., Kobayashi, K., & Gupta, J. (2020). Archetype analysis of older adult immunization decision-making and implementation in 34 countries. Vaccine, 38(26), 4170-4182..

Puig-Barberà, J., Burtseva, E., Yu, H., Cowling, B. J., Badur, S., Kyncl, J., & Sominina, A. (2016). Influenza epidemiology and influenza vaccine effectiveness during the 2014–2015 season: annual report from the Global Influenza Hospital Surveillance Network.

Respiratória, T. (2009). Características dos casos notificados de Influenza A/H1N1. Rev Saúde Pública, 43(5), 900-4.

Ribeiro, I. G., & Sanchez, M. N. (2020). Avaliação do sistema de vigilância da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) com ênfase em influenza, no Brasil, 2014 a 2016. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29.

Santos, K. C. D. O., Silva, D. B. B. D., Sasaki, N. A., Benega, M. A., Garten, R., & Paiva, T. M. D. (2017). Molecular epidemiology of influenza A (H1N1) PDM09 hemagglutinin gene circulating in Sao Paulo State, Brazil: 2016 anticipated influenza season. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 59.

Sato, A. P. S., Antunes, J. L. F., Lima-Costa, M. F. F., & de Andrade, F. B. (2020). Influenza vaccine uptake among older adults in Brazil: socioeconomic equality and the role of preventive policies and public services. Journal of Infection and Public Health, 13(2), 211-215.

Secretaria de Vigilância em Saúde. (2010). Influenza pandêmica (H1N1) 2009 análise da situação epidemiológica e da resposta no ano de 2009. Boletim Eletrônico Epidemiológico, 10(1), 1-21.

Senna, M. C., Cruz, V. D., Pereira, A. C. G., Maciel, R. L., Borges, Á., Melo, C., & Pedroso, E. R. P. (2009). Emergência do vírus influenza A-H1N1 no Brasil: a propósito do primeiro caso humano em Minas Gerais. Rev Med Minas Gerais, 19(2), 173-176.

Souza, E. P. D., & Teixeira, M. D. S. (2012). Pandemic influenza A/H1N1 vaccination coverage, adverse reactions, and reasons for vaccine refusal among medical students in Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 54, 77-82.

Temporão, J. G. (2009). O enfrentamento do Brasil diante do risco de uma pandemia de influenza pelo vírus A (H1N1). Epidemiologia e Serviços de Saúde, 18(3), 201-204.

Troeger, C. E., Blacker, B. F., Khalil, I. A., Zimsen, S. R., Albertson, S. B., Abate, D., & Rai, R. K. (2019). Mortality, morbidity, and hospitalisations due to influenza lower respiratory tract infections, 2017: an analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. The Lancet Respiratory Medicine, 7(1), 69-89.

Ventura, C. G., Roque, F. L., Sousa, I. Q. D., Lobo, R. D., & Luders, C. (2020). Influenza A (H1N1): outbreak management in a dialysis unit and clinical outcomes of infection in chronic hemodialysis patients. Brazilian Journal of Nephrology, 42, 182-190.

Downloads

Publicado

06/10/2022

Como Citar

GOMES, L. R. .; ARAUJO , D. A. C. de .; DEMSKI NETO, T. .; SOUZA, L. F. B. Avaliação da prevalência de H1N1 no Brasil entre 2016 e 2020 e a importância da vacinação como estratégia na redução dos casos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 13, p. e235111335409, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i13.35409. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35409. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão