Implicações da violência obstétrica na saúde materna: revisão integrativa de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35497Palavras-chave:
Violência obstétrica; Parturiente; Enfermeiro; Saúde.Resumo
O objetivo deste estudo é identificar as ações de enfermeiros no momento intraparto para prevenção da violência obstétrica. Esta pesquisa foi um estudo qualitativo e descritivo na modalidade revisão integrativa de literatura. A amostra foi composta por artigos científicos disponibilizados nos bancos de dados virtuais relevantes da área, como SCIELO, BVS, LILACS, BDENF e outros. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos publicados na íntegra, disponibilizados online sem período de tempo, escritos em português. Foram excluídos materiais considerados literatura cinzenta. Para a busca do material nas bases de dados, utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Enfermagem”, “Violência Obstétrica” e “Trabalho de Parto”com o operador booleano “and” e “or”. Ao final, foram selecionados 07 (sete) artigos que se encaixavam no objetivo proposto deste estudo. A violência obstétrica induz a parturiente a sentir o que é a chamada dor do parto desumanizado trazendo para a mesmo impactose/ouimplicações sobre a sua saúde. Neste sentido, o objetivo do estudo é identificar asações de enfermeiros no momento intraparto para prevenção da violência obstétrica.Vale salientar que as novas tecnologias do mundo contemporâneo, juntamente com a medicalização, tornaram o momento do parto, um ato hospitalar, levando o médico a se tornar o protagonista de tal feito e o processo como patológico, de modo que o profissional vem se apoderando da responsabilidade e da autonomia durante o processo parturitivo.
Referências
Bardin, L. (2016). Analise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Batista, B. D., Bruggemann, O. M., Junges, C. F., Velho, M. B., & Costa, R. (2017). Fatores associados à satisfação do acompanhante com o cuidado prestado à parturiente. Cogitare Enfermagem, 22(3).
Benefield, L. E. (2003). Implementing evidence-based practice in home care. Home healthcare now, 21(12), 804-809.
da Costa Teixeira, P., Antunes, L. S., de Lacerda Duamarde, L. T., Velloso, V., Faria, G. P. G., & da Silva Oliveira, T. (2020). Percepção das parturientes sobre violência obstétrica: a dor que querem calar. Nursing (São Paulo), 23(261), 3607-3615.
da Cunha, A. L., Henriques, R. B. L., da Silva, T. R. D., da Silva, M. R. B., Tertulliano, K., & de Armada, H. C. D. (2020). Produção de conhecimento sobre violência obstétrica: o lado invisível do parto. Nursing (São Paulo), 23(260), 3529-3532.
Diniz, S. G., Salgado, H. D. O., Andrezzo, H. D. A., Carvalho, P. D., Carvalho, P. C. A., Aguiar, C. D. A., & Niy, D. Y. (2015). Violência obstétrica como questão para a saúde pública no Brasil: origens, definições, tipologia, impactos sobre a saúde materna, e propostas para sua prevenção. J Hum Growth Dev, 25(3), 377-376.
Dyniewicz, Ana Maria (2011) Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes – São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora.
Marque, F. C., Dias, I. M. V., & Azevedo, L. (2006). A percepção da equipe de enfermagem sobre humanização do parto e nascimento. Escola Anna Nery, 10, 439-447.
Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. D. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto-enfermagem, 17, 758-764.
Menezes, F. R. D., Reis, G. M. D., Sales, A. D. A. S., Jardim, D. M. B., & Lopes, T. C. (2019). O olhar de residentes em Enfermagem Obstétrica para o contexto da violência obstétrica nas instituições. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 24, e180664.
Nascimento, S. L. D., Pires, V. M. M. M., Santos, N. D. A., Machado, J. C., Meira, L. S., & Palmarella, V. P. R. (2019). Conhecimentos e experiências de violência obstétrica em mulheres que vivenciaram a experiência do parto. Enfermería Actual de Costa Rica, (37), 66-79.
Pedroso, C. N. L. D. S., & López, L. C. (2017). À margem da humanização? Experiências de parto de usuárias de uma maternidade pública de Porto Alegre-RS. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 27, 1163-1184.
Polit, D. F., & Beck, C. T. (2006). Using research in evidence-based nursing practice. Essentials of nursing research. Methods, appraisal and utilization. Philadelphia (USA): Lippincott Williams & Wilkins, 12, 457-94.
Rodrigues, D. P., Alves, V. H., Vieira, R. S., Leão, D. C. M. R., de Paula, E., & Pimentel, M. M. (2018). A violência obstétrica no contexto do parto e nascimento. Revista de Enfermagem UFPE on line, 12(1), 236-246.
Souza, A. B. D., Silva, L. C. D., Alves, R. D. N., & Alarcão, A. C. J. (2016). Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional: uma revisão integrativa da literatura. Rev. ciênc. méd.,(Campinas), 115-128.
Vendrúscolo, C. T., & Kruel, C. S. (2015). A história do parto: do domicílio ao hospital; das parteiras ao médico; de sujeito a objeto. Disciplinarum Scientia| Ciências Humanas, 16(1), 95-107.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Thaís Venson da Silva; Thaís Tavares da Silva; Fátima Regina Cividini; Sandonaid Andrei Geisler
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
