Aspectos epidemiológicos da meningite no estado do Paraná - Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35701Palavras-chave:
Doença infecciosa; Epidemiologia; Meningite; Saúde pública; Sistema de informação em saúde.Resumo
Objetivo: Conhecer os aspectos relacionados à incidência da meningite no Paraná entre os anos 2010 e 2020 e avaliar o perfil sociodemográfico da população acometida. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico e quantitativo que utilizou dados do Sistema Nacional de Agravos e Notificação. Resultados: Indivíduos do sexo masculino, com idade entre 0 a 4 anos e 20 a 39 anos e de etnia branca são os mais acometidos. Meningites de etiologia viral foram as mais prevalentes seguidas pelas bacterianas, e entre as meningocócicas, destacaram-se as causadas pelo sorogrupo C. A maioria dos pacientes evoluiu com alta e a mortalidade no período avaliado foi de 6,6%. Conclusões: Conclui-se que os achados deste trabalho estão em consonância com outras pesquisas nacionais demonstrando que há uma tendência epidemiológica no curso da meningite no Brasil.
Referências
Arbués, M. D., Nepomuceno, V. R., Neves, T. V., & Marson, P. G. (2019). Estudo do Perfil Etiológico da Meningite Bacteriana no Estado do Tocantins. Revista Cereus, 11(3), 13-28. http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/2379.
Anjos Cruz, S., de Alencar Bernardo, T., & Gusmão, W. D. P. (2021). Incidência de meningite entre os anos de 2015 a 2019 no estado de Alagoas. Brazilian Journal of Health Review, 4(1), 2102-2113. doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v100i3p220-228.
Bettencourt, C., Nogueira, P., Gomes, JP, & Simões, MJ (2022). Vacinas contra estirpes de Neisseria meningitidis serogrupo B – O que revela a genómica sobre a cobertura da estirpe portuguesa. Vaccine , 40 (33), 4772-4779. https://doi.org/10.1016/j.vaccin 2022.06.038.
Branco, R. G., Amoretti, C. F., & Tasker, R. C. (2007). Doença meningocócica e meningite. Jornal de pediatria, 83, S46-S53. https://doi.org/10.1590/S0021-75572007000300006.
Cardoso, L. D. C. C., Santos, M. K. A., & Mariano, N. F. (2019, September). Caracterização do perfil epidemiológico de meningite: estudo ecológico na Região Nordeste de 2008 a 2018. In Congresso Internacional de Enfermagem (Vol. 1, No. 1). https://eventos.set.edu.br/cie/citationstylelanguage/get/modern-language-association?submissionId=11597&publicationId=8847.
Dias, F. C. F., Junior, C. A. R., Cardoso, C. R. L., dos Santos Veloso, F. P. F., da Silva Rosa, R. T. A., & Figueiredo, B. N. S. (2017). Meningite: aspectos epidemiológicos da doença na região norte do Brasil. Revista de Patologia do Tocantins, 4(2), 46-49. https://Doi: 10.20873/uft.2446-6492.2017v4n2p46.
Frasson, L. R., Saraiva, L., Mottecy, N. M., Basso, S. R., Oneda, R. M., & Bassani, C. (2021). Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no estado do Rio Grande do Sul. Revista Ciência & Humanização do Hospital de Clínicas de Passo Fundo, 1(2), 96-110. https://rechhc.com.br/index.php/rechhc/article/view/54/39.
Gonçalves, H. C., & Mezzaroba, N. (2018). Meningite no Brasil em 2015: o panorama da atualidade. Arquivos Catarinenses de Medicina, 47(1), 34-46. https://revista.acm.org.br/index.php/arquivos/article/view/227.
Greenhill, AR, Phuanukoonnon, S., Michaelˆ, A., Yoannes, M., Orami, T., Smith, H., ... & Lehmann, D. (2015). Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae em pacientes pediátricos com meningite no Hospital Geral de Goroka, Papua Nova Guiné: distribuição de sorotipos e suscetibilidade antimicrobiana na era pré-vacina. BMC doenças infecciosas , 15 (1), 1-8. https://doi: 10.1186/s12879-015-1197-0. PMID: 26521138; PMCID: PMC4628371.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama estatístico. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/panorama. Acesso em 03/04/2022.
Junior, J. D. D. T., Quaresma, M. P., Teixeira, R. A. V., & Pinto, L. C. (2020). Retrato da epidemiologia da meningite no Estado do Pará entre 2015 e 2018. Brazilian Journal of Health Review, 3(4), 10755-10770. https://doi:10.34119/bjhrv3n4-334.
Luz, A. H. M., Borges, I. S., Terence, L. T., Moreira, M. R., & de Oliveira, S. V. (2020). Incidência e subregistro da meningite em um município do interior paulista: um projeto de intervenção/Incidence and under-registration of meningitis in a city of a paulistan inland: an intervention Project/Incidencia y suregister de meningitis en un municipio en interior paulista: un proyecto de intervencion. Journal Health NPEPS, 5(2). https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/4674.
Machado de Almeida, B. M., Targa, C. R., Batista, C. G., Farias, F. C., Oliveira, J. M., Gonçalves, L. A., ... & de Medeiros, A. R. (2016). Interpretando o líquor–como dados epidemiológicos podem ajudar no raciocínio clínico analyzing cerebrospinal fluid–how epidemiologic data can help in clinical decision. Rev. Med. UFPR, 3(1), 13-18. https://DOI 10.5380/rmu.v3i1.46381.
Macedo Junior, A. M., Nicoletti, G. P., & dos Santos, E. C. G. (2021). Meningite: breve análise sobre o perfil epidemiológico no Brasil-Br, nos anos de 2018 e 2019. International Journal of Development Research, 11(01), 43751-43756. http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/educacaoemsaude/article/view/4060/2758.
Masuda, E. T. (2018). Doença meningocócica invasiva nas capitais da Região Sul do Brasil: características e tendências (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo). https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-21062018-105510/pt-br.php.
Ministério da Saúde. Portaria nº204, de 17 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Meningites. Guia de Vigilância Epidemiológica, (7ª ed.), 2017. https://neurologiahu.ufsc.br/files/2012/10/MENINGITES_Guia-de-VigiAncia-Epidemiologica-da-Secretaria-de-Vigilncia-em-Saude.
Paim ACB, Gregio MM, Garcia SP. Perfil epidemiológico da meningite no estado de Santa Catarina no período de 2008 a 2018. Arquivos Catarinenses de Medicina [Internet]. 2019 [cited 11 jul 22]; 48(4): 111-125. https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/01/1048216/577-2113-3-rv.pdf.
Ramos, C. G., Sá, B. A., Freitas, L. F. M., Moura, J. A., Lopes, M. V. B. V., & Gonçalves, E. (2019). Meningites bacterianas: epidemiologia dos casos notificados em Minas Gerais entre os anos de 2007 e 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (22), e655-e655. https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/655.
Richie, MB, & Josephson, SA (2015, dezembro). Uma abordagem prática para meningite e encefalite. In Seminars in neurology (Vol. 35, No. 06, pp. 611-620). Thieme Medical Publishers. https://DOI:10.1055/s-0035-1564686.
Rosenstein, NE, Perkins, BA, Stephens, DS, Popovic, T., & Hughes, JM (2001). Doença meningocócica. New England Journal of Medicine , 344 (18), 1378-1388. https://DOI: 10.1056/NEJM200105033441807.
Santos, J. D. C., Borges, K. N. G., Paiva, B. G. D., Quirino, H. V., Ferreira, A. L. C. C. D. A., & Kusma, S. Z. (2021). Meningite na infância: uma análise das internações hospitalares no Brasil. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de Goiás Cândido Santiago, 7000030-7000030. https://orcid.org/0000-0002-1650-7944.
Shimabukuro, S. N., Fernandes, L. S., Neto, J. Z., Nakahara, K. R., & Cavalli, L. O. (2019). Situação epidemiológica da meningite em município da região sul do Brasil com foco na etiologia mais comum. Fag Journal of Health (FJH), 1(4), 38-43. https://fjh.fag.edu.br/index.php/fjh/article/view/116.
Silva Gomes, L., da Silva Passos, B. V., da Silva Azevedo, P. S., Júnior, F. T. D. S. S., Sampaio, L. S., Matos, L. F. L., ... & de Oliveira, E. H. (2019). Aspectos epidemiológicos das meningites virais no estado do Piauí no período de 2007 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(10), e433-e433. https://doi.org/10.25248/reas.e433.2019.
Silva, A. F. T., de Souza Valente, F., de Sousa, L. D., Cardoso, P. N. M., da Silva, M. A., & dos Santos, D. R. (2021). Estudo epidemiológico sobre meningite bacteriana no Brasil no período entre 2009 a 2018. Revista de Medicina, 100(3), 220-228. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v100i3p220-228.
Takada, S., Fujiwara, S., Inoue, T., Kataoka, Y., Hadano, Y., Matsumoto, K., ... & Shimizu, T. (2016). Meningococemia em adultos: uma revisão da literatura. Medicina Interna , 55 (6), 567-572. https://doi.org.10.2169/internalmedicine.55.3272.
Teixeira, A. B., Cavalcante, J. C. V., Moreno, I. C., Soares, I. A., & Holanda, F. O. A. (2018). Meningite bacteriana: uma atualização. RBAC, 50(4), 327-9. http://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2019/04/RBAC-vol-50-4-2018-edi%C3%A7%C3%A3o-completa-corre%C3%A7%C3%B5es.pdf#page=29.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Rosangela Aparecida Lopes Ferreira; Grasiela Becker de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.