Importância da iniciação científica e projetos de extensão para graduação em enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35846

Palavras-chave:

Ensino Superior; Pesquisa em Enfermagem; Iniciação Científica; Desenvolvimento e pesquisa.

Resumo

Objetivo: A apresentar a importância da pesquisa na vida acadêmica do discente no curso de graduação em enfermagem numa universidade pública do interior do Amazonas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, fruto das vivências de discentes do Curso de Graduação Enfermagem (CGE) do Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Este relato discorre uma vivência acerca da participação de discentes no programa institucional de bolsas de iniciação científica — PIBIC. Além disso, foram desenvolvidas pesquisas na modalidade Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) e Programa Atividade Curriculares de Extensão (PACE). As pesquisas e atividades foram desenvolvidas durante a graduação no curso bacharelado em enfermagem no Campus ISB/UFAM no município de Coari, no interior do Amazonas. Resultado: A iniciação científica e extensão universitária, foram fundamentais no desenvolvimento dos discentes na produção acadêmica, agregando novos conhecimentos e aprimorando suas habilidades com a pesquisa. Além disso, produziram contribuições importantes para a ciência e mostrando o grande potencial de se desenvolver investigações enquanto graduando. Considerações Finais: Frente a isto, é importante ressaltar o quão fundamental é a pesquisa no ambiente acadêmico com graduandos, a universidade não é meramente instituição de cursos superior, mas também de promover e incentivar o desenvolvimento da pesquisa e extensão por meios dos programas existentes. Desta forma, permitindo o avanço da ciência através de novas pesquisas sendo desenvolvida por acadêmicos.

Referências

Aragão, J. W. M., & Neta, M. A. H. M. (2017). Metodologia Científica - Salvador: UFBA, Faculdade de Educação, Superintendência de Educação a Distância. 51. https://biblioteca.unisced.edu.mz/bitstream/123456789/1531/1/eBook_Metodologia_Cientifica Especializacao_em_Producao_de_Midias_para_Educacao_Online_UFBA.pdf

Araújo, A. M. L., Morais, H. C. C., Vasconcelos, H. C. A., Rabelo, J. C., Santos, R. X. L., & Holanda, R. E. (2015). A pesquisa científica na graduação em enfermagem e sua importância na formação profissional. Rev enferm UFPE. 9(9), 9180-7. https://doi.org/10.5205/reuol.7874-68950-4-SM.0909201504

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. (1996). Resolução nº 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Bioética, 4(2), https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1996/res0196_10_10_1996.html

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. (2018). Resolução Nº 573/18. Recomendações do Conselho Nacional de Saúde à proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de graduação Bacharelado em Enfermagem. Diário Oficial da União. 213(1) https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2018/Reso573.pdf

Camargo, F. C., Iwamoto, H. H., Galvão, C. M., Pereira, G. A., Andrade, R. B., & Masso, G. C. (2018). Competências e barreiras para Prática Baseada em Evidências na Enfermagem: revisão integrativa: Rev Bras Enferm. 71(4), 2030-8. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0617

Cardoso, V., Trevisan, I., Cicolella, D. A., & Waterkemper, R. (2019). Systematic review of mixed methods: method of research for the incorporation of evidence in nursing. Texto & Contexto – Enfermagem. 28, e20170279. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2017-0279

Costa, A. C. B., Chaves, E. C. L., Terra, F.S., & Monteiro, L. A. (2014). Perfil dos grupos de pesquisa de Enfermagem do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Rev Rene. 15(3), 471-479. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=324031781012

Daltro, M. R., & Faria, A. A. (2019). Relação de experiência: Uma ciência científica na pós-modernidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia. 19 (1), 223-237. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=451859860013

Erdmann, A. L., Peiter, C. C., & Lanzoni, G. M. M. (2017). Grupos de pesquisa em enfermagem no Brasil: comparação dos perfis de 2006 e 2016. Revista Gaúcha de Enfermagem. 38(2), 69051. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.02.69051

Fontes, L. A. X., & Poleto, S. S. (2018). A importância da pesquisa científica no processo de formação superior. Revista da FAESF. 2(2), 85-93. https://www.faesfpi.com.br/revista/index.php/faesf/article/viewFile/48/46

Ha, T. C., Ng, S., Chen, C., Yong, S. K., Koh, G. C., Tan, D. B., Malhotra, R., Altmatt, F., Seim, A., Biderman, A., Woolley, T., & Østbye, T. (2018). Inclinação para a pesquisa e a busca por uma carreira de pesquisa entre estudantes de medicina: um estudo de coorte internacional. BMC Med Educ. 18(1), 1-86. https://doi.org/10.1186/s12909-018-1202-6

Lima, M. O., & Viana, G. M. R. (2017). Divulgación científica: responsabilidad e importancia. Revista Pan-Amazônica de Saúde. 8(4), 7-8. https://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232017000400001

Lino, M. M., Backes, V. M. S., Costa, M. A. S. M. C., Martins, M. M. F. P., & Lino, M. M. (2018). Pesquisa em enfermagem: Brasil e Portugal na construção da identidade profissional. Texto & Contexto – Enfermagem. 27(1), e6550015. https://doi.org/10.1590/0104-07072018006550015

Lopes, M. J. P., & Júnior, D. L. S. (2018). Iniciação científica: uma análise de sua contribuição. Na formação acadêmica. Revista Cesumar. 23(1), 133-148. http://dx.doi.org/10.17765/1516-2664.2018v23n1p133-148

Melo, N., & Lyra, K. A. P. (2020). A importância do PIBID e do PIBIC: uma reflexão sobre programas de formação docente. Revista Iniciação Cientifica Cesumar, Maringá. 22(1), 133-139. https://doi.org/10.17765/1518-1243.2020v22n1p133-139

Minayo, M. C. S. (2014) O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. (14a ed.). São Paulo: Hucitec. https://livrogratuitosja.com/wp-content/uploads/2022/04/O-DESAFIO-DO-CONHECIMENTO-ATUALIZADO.pdf

Moraes, A., Guariente, M. H. D. M., Garanhani, M. L., & Carvalho, B. G. (2018). A formação do enfermeiro em pesquisa na graduação: percepções docentes. Revista Brasileira de Enfermagem. 71(4), 1556-1563. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0511

Mussi, R. F. F., Flores, F. F., & Almeida, C. B. (2021). Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Práxis Educacional. 17(48), 60-77. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.9010

Nardini, E. F., Turssi, C. P., Silva, A. D. S. F., & Flório, F. M. (2019). Política de estímulo à iniciação científica: impacto no coeficiente de rendimento de graduandos em Odontologia. Revista da ABENO. 19(1), 33-39. https://dx.doi.org/10.30979/rev.abeno.v19i1.619

Nascimento, F. G., Diniz, J. L., Cavalcante, A. S. P., Neto, O. A. D. P., & Vasconcelos, M. I. O. (2019). Reflexões sobre extensão universitária nos cursos de graduação da saúde a partir da produção científica brasileira. Saúde em Redes. 5(3), 207-226. https://dx.doi.org/10.18310/2446­4813.2019v5n3p207­226

Pinho, M. J. D. (2017). Ciência e ensino: contribuições da iniciação científica na educação superior. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior. 22(3), 658-675. https://doi.org/10.1590/S1414-40772017000300005

Rodrigues, F. W. A., & Ramos, A. B. B. (2019). Metodologia científica: análise e reflexão sobre a percepção dos graduandos. International Journal Education and Teaching. PDVL. 2(1), 47-60. https://doi.org/10.31692/2595-2498.v2i1.90

Silva, I. R., Leite, J. L., Trevizan, M. A., Mendes, I. A., Silva, T. P., & Lins, S. M. S. B. (2017). Aprender pela pesquisa: do ensino da ciência ao campo Assistencial da enfermagem. Escola Anna Nery. 21(4), e20160329. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2016-0329

Tartuce, T. J. A. Métodos de pesquisa. Fortaleza: UNICE – Ensino Superior, 2006. Apostila. http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf

Downloads

Publicado

20/10/2022

Como Citar

MATOS, S. de A. .; SILVA , F. V. S. da; LOPES, M. L.; OLIVEIRA , S. A. de; PARENTE , E. P. . Importância da iniciação científica e projetos de extensão para graduação em enfermagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e75111435846, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.35846. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35846. Acesso em: 1 jan. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde