Gestão de resíduos sólidos em cemitérios: estudo de caso das necrópoles São João batista e São Francisco em Manaus-AM
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35868Palavras-chave:
Gestão Ambiental; Cemitério Horizontal; Impacto ambiental.Resumo
Grande parte das atividades humanas geram algum tipo de impacto ambiental sobre o meio ambiente, e com relação às necrópoles não é diferente. Além do potencial risco de contaminação da água subterrânea e do solo, os resíduos sólidos gerados durante as atividades, que envolvem desde o sepultamento, exumação até atividades de visitação e práticas religiosas, também são um importante aspecto a ser considerado. O objetivo deste trabalho foi verificar como é realizada a gestão de resíduos sólidos nas necrópoles São João Batista e São Francisco, dois cemitérios horizontais localizados em Manaus, por meio de visita de campo. Também foi realizada uma breve revisão da literatura sobre gestão ambiental em cemitérios. Os resultados indicam que apesar da baixa atividade dos cemitérios os resíduos sólidos não possuem um cuidado diferente do que é realizado com o lixo doméstico. Foi constatado diversos tipos de resíduos, principalmente os provenientes de construção e os plásticos de uso dos visitantes.
Referências
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004. Resíduos Sólidos: Classificação - NBR 10004.
Alves, G. M. L., (2017). Sólidos da construção civil: Educação e consciência ambiental na cidade de Cajazeiras - PB. Revista Educação ambiental em ação, 21 (79). http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=2745.
Andrade, A. P. S., Grzebieluckas, C., Oliveira, F. A., & Pinheiro, R. H., (2020). O cemitério como espaço multifuncional: Um estudo de caso em Tangará da Serra- MT. Paisagem e Ambiente, 31(45), e168083–e168083. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2020.168083
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução, 2018. RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Brasília.
Batista, T. S. K., & Lopes, R. F., (2014). A importância da gestão dos resíduos sólidos em cemitérios. Meio Ambiente e Sustentabilidade, 5 (3). https://cadernosuninter.com/index.php/meioAmbiente/article/view/458.
Beulk, C. C., (2018). Necrópole planejada: projeto de um cemitério ambientalmente adequado. Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul. https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/4351.
Bocchese, M. G., Franco, G. M. de S., & Winckler, S., (2012). Avaliação para a adequação jurídico-ambiental de um cemitério em área urbana. Revista Acta Ambiental Catarinense, 9 (1), 7–33. https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/acta/article/view/1930
Brasil. Poder Legislativo, (2010). Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010. Brasília. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm.
Campos, A. P. S., (2007). Avaliação do potencial de poluição no solo e nas águas subterrâneas decorrente da atividade cemiterial. USP, São Paulo.
Castro, M. A. S. (2015). Os resíduos gerados em cemitérios na ótica dos planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos. XII Congresso Nacional de Meio Ambiente. https://www.researchgate.net/publication/280386066_Os_residuos_gerados_em_cemiterios_na_otica_dos_Planos_Municipais_de_Gestao_Integrada_de_Residuos_Solidos.
CEDPHA. Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas, 2022. Manaus. https://www.ipatrimonio.org/manaus-cemiterio-sao-joao-batista/.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, 2022. Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002. Brasília.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2003. Resolução nº 335, 3 de abril de 2006. Brasília.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2005. Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. Brasília.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2006. Resolução nº 368, de 28 de março de 2006. Brasília.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2008. Resolução nº 402, de 17 de novembro de 2008. Brasília.
Farias, A. R., Mingoti, R., Valle, L. B. do, Spadotto, C. A., & Lovisi Filho, E. (2017) Identificação, mapeamento e quantificação das áreas urbanas do Brasil. Comunicado Técnico da Embrapa Gestão Territorial, Campinas (SP), 5p. https:// https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/176016/1/20170522-COT-4.pdf
Feitosa, J., Campos, T., & Bandeira, J., (2020). Gestão ambiental de cemitérios: uma revisão da literatura e sugestão de pesquisa: uma revisão sobre gestão ambiental de cemitérios. Revista Acta Ambiental Catarinense, 17(1), 162–174.
IPAAM. Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas. Portaria nº 149 de 2018, 2018.
Kemerich, P. D. C., & Borba, W. F., (2013). Gestão ambiental em área ocupada por cemitério na cidade de Seberi – RS. REGET, 13 (13) http://dx.doi.org/10.5902/223611709161.
Lemes, L., Schwantz, P. I., Damiani, C. L., Prestes, M. M. B., & Lara, D. M. de. (2022). Identificação dos principais impactos ambientais gerados em um Cemitério Municipal. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, 15 (2). https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n2e9274
MANAUS. Poder Legislativo Municipal, 2008. Lei Ordinária 1.273, de 20 de agosto de 2008. Manaus. leismunicipais.com.br/a/am/m/manaus/lei-ordinaria/2008/127/1273/lei-ordinaria-n-1273-2008-dispoe-sobre-os-cemiterios-no-municipio-de-manaus-servicos-funerarios-cremacao-de-cadaveres-e-incineracao-de-restos-mortais-e-da-outras-providencias.
Marconi, L. P., (2012). Avaliação de impacto ambiental do cemitério Jardim dos Lírios do município de Bauru - SP. Bauru. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/93007.
Monteiro, C. A. F., (1975). Teoria e clima urbano.
Mota Junior, J. A. P., (2012). Diagnóstico ambiental de cemitérios: estudo de caso em São Luís do Maranhão.
Nascimento, F. L., Senhoras, E. M., & Falcão, M. T., (2019). Necrópoles e os impactos ambientais: cemitério público municipal, Boa Vista-RR. Revista Brasileira de Assuntos Regionais e Urbanos, 4(2), 236–256.
Ogorodnik, M. E. A., Borges, H. S., Castro, A. S. de, Nascimento, D. L. G. do, Junior, O. C. D., & Chaves, A. F. F., (2022). Indicadores de sustentabilidade na gestão de resíduos municipais no município de Salvaterra (Ilha do Marajó-Pará). Research, Society and Development, 11 (10). https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32812
Oliveira, K. F., (2015). Cemitérios como fonte potencialmente poluidora. http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/handle/1/22519.
ONU. Organização das Nações Unidas, 2018. Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais. https://population.un.org/wup/.
Porto-Gonçalves, C. W., (2018). Amazônia: encruzilhada civilizatória.
Sánchez, L. E. (2013). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Oficina de textos. (2a ed.).
Santos, P. J. A., Gama, C. M., Cavalcante, L. P. S, & Lima, V. L. A. (2015)valiação de Impactos Ambientais: Estudo de caso no Cemitério Público do município de Queimadas - PB. Revista Monografias Ambientais. Universidade Federal de Campina Grande, UFCG. 8 p.
Santos, M., (1993). A urbanização brasileira.
SEMULSP. Secretaria Municipal de Limpeza Pública, 2022. Cemitérios Públicos de Manaus. Manaus. https://semulsp.manaus.am.gov.br/cemiterios/. Acesso: 20 set. 2022.
Silva, R. W. da C., & Filho, W. M. (2016). Cemitérios como Áreas Potencialmente Contaminadas. Universidade Federal de São Paulo. 10p.
Silva, A. L. da C., & Santos, R. N. do E. S. dos. (2022). Vulnerabilidade natural à contaminação do aquífero da Ilha de Colares (PA): Subsídios para a gestão dos recursos hídricos. Research, Society and Development, 11 (6). https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28895
Silva, G. O., Oliveira, G. S., & Silva, M. M da. (2021). Estudo de caso único: uma estratégia de pesquisa. Revista Prisma, 2 (1), 78 – 90.
Sobrinho, B. M. R., (2002). Cemitério e Meio Ambiente.
Souza, A. P. P., et al., (2019). Vulnerabilidade ocupacional e ambiental dos trabalhadores de cemitérios. Revista Uniaraguaia de Pós-Graduação, 2(1), 111–119.
Sposito, M. E. B., (1988). Capitalismo e urbanização.
Tonet, E. M., Schneider, V. E., & Lovision, S., (2015). Impactos ambientais e resíduos decorrentes de sepultamento. Caxias do Sul. ttps://www.ucs.br/educs/livro/residuos-e-servicos-de-saude/.
Yin, R. K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos. (5a ed.), Bookman. 290p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luciomar da Silva Almeida Filho; Gabriel Vinicius Barros Lima; Natalia Ramos de Albuquerque; Bruno Nunes Lima; Álefe Lopes Viana; José Roselito Carmelo da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.